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Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial

versão On-line ISSN 1808-5210

Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.12 no.3 Camaragibe Jul./Set. 2012

 

 

Avaliação da resistência à remoção de mini-implantes para ancoragem ortodôntica

 

Evaluation of resistance to the removal of mini-implants for orthodontic anchorage

 

 

Saulo de Matos BarbosaI; Renata Portela PortugalII; Antonio Ernandes Macedo PaivaIII; José Ferreira CostaIV; Luís Raimundo Serra RabêloV

I Graduado em Odontologia – Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
II Graduanda do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
III Professor Adjunto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA).
IV Professor Adjunto do Departamento de Odontologia I da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
V Professor Adjunto do Departamento de Odontologia II da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Introdução: A movimentação ortodôntica é limitada por forças recíprocas de ação e reação. Tendo em vista esses aspectos, a utilização dos mini-implantes surge como um novo conceito de ancoragem em Ortodontia. Objetivo: Avaliar a resistência à remoção de mini-implantes para ancoragem ortodôntica. Metodologia: Usou-se costela de porco onde foram fixados 20 mini-implantes de titânio da marca SIN de 1,6mm de diâmetro e 8mm de comprimento e seccionados em 20 blocos (osso/mini-implante) de 6X10 mm e inseridos em tubos de PVC de 10X16 mm e divididos em dois grupos (n=10), grupo I: autoperfurantes; grupo II: autorrosqueantes. Foi avaliada a força de remoção (Tira Test 2420). Resultado: Os resultados em Newton (N) foram analisados estatisticamente pelo teste de Fisher, com significância de 5%. A força média para remoção de todos os mini-implantes foi de 87,0 N ± 26,6, sendo para os autoperfurantes de 92,4 N ± 33,0 e 82,2 N ± 19,6 para os autorrosqueantes. O teste de Fischer mostrou não haver diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0.575). Conclusão: Os mini-implantes analisados apresentam resistência à tração suficientemente superior àquela necessária para as aplicações clínicas; Não houve diferença significante entre os dois tipos de mini-implantes analisados.

Descritores: Implante Dentário; Ortodontia interceptora; Ancoragem Óssea.


ABSTRACT

Introduction: Orthodontic movement is limited by reciprocal forces of action and reaction. In view of this, the use of mini-implants has emerged as a new concept in orthodontic anchorge. Objective: To evaluate resistance to the removal of mini-implants for orthodontic anchorage. Methods: We used pork ribs onto which 20 titanium mini-implants titanium of the SIN brand, 1.6 mm in diameter and 8 mm in length, were fixed, sectioned into 20 blocks (bone/mini-implant), 6x10 mm, and inserted into PVC tubes, 10x16 mm, and divided into two groups (n= 10) as follows: group I: self-perforating screws; group II: self-threaded screws. An evaluation was made of the removal force (Strip Test 2420) Result: The results obtained in Newton (N) were statistically analyzed by Fisher's test with a significance of 5%. The mean force found for removal of all the mini-implants evaluated was 87.0 N ± 26.6, being 92.4 N ± 33.0 for the self-perforating screws and 82.2 N ± 19.6 for the self-threaded ones. Fischer's test showed no statistically significant differences between the groups (p=0.575). Conclusion: The mini-implants analyzed exhibit a resistance to traction higher than that required for clinical applications; there were no significant differences between the two types of mini-implants analyzed.

Keywords: Dental Implant; Interceptive Orthodontics; Bone Anchor.


 

 

INTRODUÇÃO

A resistência ao movimento dentário é uma das maiores preocupações do ortodontista durante o planejamento e execução do tratamento ortodôntico1. Uma terapia ortodôntica bem sucedida depende principalmente do planejamento criterioso da ancoragem, sendo esse fator um dos determinantes quanto ao sucesso ou insucesso de muitos tratamentos2.

A movimentação ortodôntica dos dentes é limitada por forças recíprocas de ação e reação quando não existem pontos fixos de ancoragem na cavidade oral, sendo isso compensado pelos sistemas de ancoragens ortodônticas3. A ancoragem pode ser obtida tanto por mecanismos intrabucais (barra palatina, botão de Nance, etc.) como por meio de aparelhos extrabucais1, e apesar de eficiente em muitos casos, muitas limitações ainda existem4, como a necessidade de colaboração do paciente5,6, que é imprescindível para o sucesso do tratamento1,4.

Tendo em vista esses aspectos, a utilização dos implantes surge como um novo conceito de ancoragem em Ortodontia, denominada ancoragem esquelética, a qual é obtida devido à incapacidade de movimentação da unidade de ancoragem frente à mecânica ortodôntica2,7,8. Uma vez que esses dispositivos podem substituir a utilização de recursos extra e intrabucais, que dependem mais da colaboração do paciente, a perda de ancoragem pode ser evitada9.

Gainsforth e Higley, em 1945, foram os precursores na implantação óssea de biomateriais, objetivando a ancoragem ortodôntica10. Entretanto, o uso de implantes dentais consolidou-se somente após o conceito de ósseo-integração proposto por Bränemark et al.11, que descreveram a união rígida do titânio com o tecido ósseo sem respostas adversas, mesmo sob condições de carregamento, possibilitando sua utilização na substituição de elementos dentários.

O sucesso obtido com implantes de titânio para fins protéticos despertou a possibilidade da sua utilização em ortodontia12. Entretanto, implantes dentários convencionais podem ser colocados apenas em áreas limitadas, como na região retromolar ou em áreas edêntulas. Outras limitações são: a direção da aplicação da força, quando um implante dentário é colocado sobre a margem alveolar, além de ser muito grande para a tração ortodôntica horizontal13; tempo prolongado de espera para a ósseo-integração; alto custo; dificuldade de remoção após o fim do tratamento6,9,14; são contra-indicados em pacientes em crescimento4 e há necessidade de implantação em uma boa base óssea15.

Sendo assim, a ancoragem ortodôntica deve ser proporcionada por sistemas que sejam pouco volumosos, de simples utilização, biocompatíveis e os mais confortáveis possíveis. Tem ainda que resistir às forças ortodônticas durante o período de tratamento e ser de fácil inserção e remoção16.

Dessa forma, em 1997, Kanomi14 desenvolveu os mini-implantes específicos para Ortodontia, que possuem instalação e remoção relativamente simples. Além disso, o seu tamanho permite inserção em vários locais, possibilitando inúmeras aplicações clínicas, com mínima colaboração do paciente, ampliando assim as alternativas de tratamento17. Outras vantagens dos mini-implantes são: baixo custo18, possibilidade de instalação em áreas interdentais19 e aplicação de carga imediata20. A partir daí, vários sistemas de miniparafusos foram propostos, mantendo praticamente as mesmas características preconizadas por aquele autor.

Para que os mini-implantes possam promover ancoragem adequada, contrapondo as forças reacionárias ao movimento ortodôntico, é necessário que esses dispositivos estejam inseridos em tecido ósseo, de maneira estável21.22. Didaticamente a estabilidade de um mini-implante é subdividida em primária, que é aquela decorrente do contato direto entre o mini-implante e o osso, e a secundária ou tardia, que ocorre após cicatrização23. Quando se deseja avaliar mecanicamente a estabilidade primária de um mini-implante, uma das metodologias que vem ganhando popularidade é o ensaio de tração24,28. O ensaio de tração consiste em extrair o mini-implante do tecido ósseo a uma velocidade constante, avaliando-se, dessa forma, a força máxima necessária para remoção desse dispositivo do tecido ósseo22.

Sendo assim, o propósito deste trabalho foi avaliar a resistência inicial à remoção por tração axial de dois tipos de mini-implantes de titânio, autoperfurantes e autorrosqueantes, de 8 mm de comprimento, inseridos monocorticalmente em costelas de suínos, avaliando também se existem diferenças significativas na estabilidade de cada grupo de parafusos, de acordo com a técnica de inserção utilizada.

 

METODOLOGIA

Foram analisados 20 mini-implantes de titânio comercialmente puro da marca SIN® (SIN- Sistema de Implantes Nacional, São Paulo, Brasil) com dimensões de 1,6 mm de diâmetro e 8 mm de comprimento, e foram divididos em dois grupos para a análise, sendo um grupo composto por parafusos autoperfurantes e um grupo composto por parafusos autorrosqueantes.

Costelas de suíno29 foram cuidadosamente dissecadas para remoção do tecido muscular aderido, em seguida, os mini-implantes foram fixados nestas e seccionadas com discos diamantados, sob constante irrigação, de tal forma que os blocos ósseos apresentassem 6x10 mm e o conjunto, osso e mini-implante, apresentasse 1,0 cm de comprimento e dividido em dois grupos (n=10), grupo I: 10 mini-implantes autoperfurantes; grupo II: 10 mini-implantes autorrosqueantes. Todos os mini-implantes foram instalados em uma cortical (perfuração monocortical), com seus respectivos sistemas, deixando a cabeça e o perfil transmucoso acima da porção convexa das costelas. Em seguida, os corpos de prova foram acondicionados em refrigeração, há uma temperatura de aproximadamente -20°C, em solução de cloreto de sódio a 0,9%30, por 24 horas. Após esse período os espécimes, foram incluídos em resina acrílica autopolimerizável em um cilindro de PVC, com 10 mm de diâmetro externo e 16 mm de altura e posicionados sobre uma placa de cera utilidade, envolvendo o conjunto osso e parafuso, conforme o grupo, de modo que a borda superior do tubo de PVC ficasse paralela à superfície do osso, expondo a cabeça e o perfil transmucoso do parafuso.

Em seguida, os corpos-de-prova foram alojados verticalmente, de tal forma que permanecessem fixados no mordente inferior da máquina de Ensaios Universal Tira Test 2420 (IFMA-MA). No mordente superior, foi adaptado um fio ortodôntico de 0.5 mm de diâmetro e este encaixado no "bracket" do mini-implante. O fio ortodôntico foi adaptado ao mordente superior e ao corpo de prova da forma mais paralela possível ao longo eixo do parafuso, com o objetivo de diminuir grandes variações no eixo de remoção dos implantes. Os 20 corpos-de-prova foram submetidos ao teste de resistência à remoção por tração na máquina de ensaios Universal, a uma velocidade de 6 mm/minuto. Para análise dos resultados obtidos, utilizou-se o teste de Fischer, com significância de 5%.

 

RESULTADOS

A força média necessária à remoção de todos os mini-implantes avaliados foi de aproximadamente 87N. Individualmente, os parafusos autoperfurantes apresentaram uma força média de resistência à remoção de 92,4N, enquanto os autorrosqueantes apresentaram uma força média de resistência de 82,2N (Tabela 1).

 

 

 

A mínima resistência à tração registrada apresentou uma força de 47 N e pertencia ao grupo dos parafusos autoperfurantes. A máxima resistência à tração registrada foi de 162 N e também pertencia ao grupo de parafusos autoperfurantes. Entretanto, comparando as médias encontradas, o teste de Fischer (1%) mostrou não haver diferença significativa entre os grupos analisados (p=0.5750).

 

DISCUSSÃO

Na prática clínica, os miniimplantes são submetidos a forças funcionais imediatamente após sua inserção, sendo assim estabilidade primária essencial para o sucesso do tratamento. Por estabilidade primária, entende-se como sendo a força inicial de aderência do mini-implante às estruturas ósseas10,20,23, e a falta dela é a causa da maioria dos insucessos que ocorrem nos estágios iniciais pós-inserção22.

A ausência de estabilidade primária geralmente leva a uma progressiva mobilidade do parafuso e uma subsequente falha do tratamento20. Deguchi et al.32 sugerem que para que tal estabilidade seja atingida, um período de 4 a 5 semanas é necessário para os parafusos resistirem às forças funcionais. Entretanto, Costa et al.33 sugerem que não é necessário o período de espera de cicatrização e ósseo-integração, devido ao fato de que os mini-implantes apresentam estabilidade primária suficiente para receber uma carga ortodôntica convencional. Liou et al.6 lembram que os mini-implantes podem ser carregados imediatamente, pelo fato de a estabilidade primária ser propiciada por retenções mecânicas entre o implante e o osso e afirmam também que os mini-implantes de ancoragem apresentam uma adequada estabilidade primária, embora estes não permaneçam absolutamente estacionários, sob forças ortodônticas.

Um método para avaliar a estabilidade primária (força decorrente do contato direto implante/osso) de um mini-implante é o ensaio de tração, que avalia a força necessária para remoção de um dispositivo do segmento ósseo, sob velocidade constante22. Os testes de tração têm sido usados em ortopedia, neurocirurgia e cirurgia plástica e maxilofacial para avaliar o desempenho biomecânico de parafusos18. Outros possíveis métodos para avaliar a estabilidade primária incluem: análise de elementos finitos, testes de percussão, avaliação radiológica5, ensaio de torque de inserção, remoção e avaliação histológica20.

Apesar de na prática clínica as forças comumente aplicadas aos mini-implantes não serem de tração, os valores das forças fornecidos por este ensaio mecânico são representativos do "embricamento" da rosca deste com o tecido ósseo ao qual está inserido, funcionando, dessa forma, como um meio valioso no estudo da estabilidade primária desses parafusos22.

Vários fatores influenciam a estabilidade primária de um mini-implante e podem ser divididos em categorias: a) dependente do paciente (sexo, idade, osso, local de implantação); b) dependentes do mini-implante (técnica de inserção, diâmetro e comprimento) e c) dependentes dos operadores (experiência)19.

O presente estudo teve o objetivo de avaliar a resistência inicial (estabilidade primária) à tração, avaliando os fatores dependentes das características biomecânicas dos mini-implantes, mais precisamente a técnica de inserção, uma vez que as outras características (diâmetro e comprimento) foram semelhantes entre os grupos estudados.

Quanto à técnica de inserção, os parafusos são classificados em autorrosqueantes (necessitam de perfuração prévia com uma broca-piloto) e autoperfurantes (o próprio parafuso perfura o osso)13. Independentemente da técnica de inserção utilizada, todos os implantes avaliados apresentaram estabilidade primária superior às forças ortodônticas aplicadas na prática dental (0,3 a 4 N), achados esses compatíveis com os de outros autores18,22,28,34,35.

A média de força encontrada nessa pesquisa foi de 87,071 N. Outros autores18,20 encontraram médias de forças relativamente maiores que os encontrados nesse estudo, entretanto fatores como diâmetro, espécime ósseo utilizado, ângulo de aplicação da força de tração e tipo de perfuração (mono ou bicortical), utilizados naquelas pesquisas, foram diferentes dos adotados nesta.

A diferença na resistência à tração entre os dois grupos, embora estatisticamente essa diferença não seja significante (p > 0.05), é um achado semelhante ao de outros autores 35,36. Porém, estudos9,20,22,28 mostram mais sucessos na utilização de mini-implantes autoperfurantes, quando comparados aos autorrosqueantes, e acredita-se que esse maior índice de sucesso deve-se pelo fato de os autoperfurantes preservarem maior quantidade de osso durante sua inserção, aumentando, assim, a superfície de contato implante/osso. Cabe aqui lembrar que, embora o teste de tração seja um método valioso na avaliação da estabilidade primária desses parafusos, ele sozinho não é indicador absoluto. Sendo assim, embora tenhamos encontrado forças de tração estatisticamente semelhantes para os dois grupos, não significa dizer que ambos os grupos apresentam estabilidade primária semelhante, dessa forma transferências desses resultados para a área clínica devem ser feitas com cautela. Esses resultados, associados aos valores obtidos em avaliações dos torques de inserção e remoção, são os que forneceriam uma análise completa da estabilidade inicial desses parafusos.

Em relação aos espécimes ósseos, a escolha destes foi motivada devido à semelhante densidade encontrada entre as costelas de suínos e a maxila humana29. Os espécimes ósseos foram armazenados em solução fisiológica a 0,9%, até a inserção dos mini-implantes. Roe et al.30 afirmam que o tempo e as variações de armazenamento podem afetar as propriedades biomecânicas, entretanto, se congelados em solução salina a -20° C, as propriedades biomecânicas do tecido ósseo se mantêm preservadas dentro de um período de uma semana. O tempo transcorrido até a realização dos testes não ultrapassou 24 horas. Como o teste foi in vitro, não houve possibilidade de cicatrização óssea, sendo assim, a estabilidade inicial foi atingida de forma fidedigna, eliminando, dessa forma, possíveis influências da estabilidade secundária sobre os resultados encontrados.

Quanto ao ângulo de remoção, alguns autores preconizam dispositivos padronizados18,28 para realização dos testes de tração, com o objetivo de avaliar somente a força de tração axial. Concordamos com Mischkowski et al.20 quando afirmam que, aplicando forças angulares, se simula uma situação clínica mais parecida com a realidade, pois raramente um mini-implante receberá carga em sentido axial (0°).

Para aumentar a estabilidade primária dos parafusos autorrosqueantes, preconiza-se na possibilidade de um subdimensionamento durante a perfuração, isto é, usar uma fresa de diâmetro menor que o parafuso, com o intuito de aumentar a estabilidade. De acordo com os resultados dessa pesquisa, isso não se torna necessário, pois o espaço criado pela fresa de diâmetro compatível ao do mini-implante proporciona forças de resistência (média de 82, 2N) superiormente maiores que as forças clinicamente necessárias, além do fato de que um subdimensionamento causaria uma diminuição do orifício confeccionado, consequentemente maior torque seria necessário para inserção do parafuso, aumentando, assim, as chances de fraturas.

 

CONCLUSÃO

Com base nos resultados obtidos nesta pesquisa, pode-se concluir que

1. Os mini-implantes analisados apresentam resistência à tração suficientemente superior àquela necessária para as aplicações clínicas;

2. Não houve diferença significativa entre os dois tipos de mini-implantes analisados.

 

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