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RGO.Revista Gaúcha de Odontologia (Online)

versão On-line ISSN 1981-8637

RGO, Rev. gaúch. odontol. (Online) vol.58 no.3 Porto Alegre Jul./Set. 2010

 

ORIGINAL ORIGINAL

 

Contaminação salivar e o recondicionamento ácido de esmalte dental humano

 

Salivary contamination and reconditioning of human dental enamel

 

 

Meire Coelho Ferreira*; Mirian de Waele Souchois de Marsillac; Ricardo de Sousa Vieira

Universidade Federal de Santa Catarina, Faculdade de Odontologia, Departamento de Estomatologia. Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, s/n., Trindade, 88040-970, Florianópolis, SC, Brasil

 

 


RESUMO

OBJETIVO: Avaliar, ao microscópio eletrônico de varredura, a micromorfologia do esmalte dentário decíduo e permanente condicionado com ácido fosfórico a 37%, contaminado por saliva humana e recondicionado por 10 segundos.
MÉTODOS: Dois grupos, decíduo e permanente, compostos por cinco incisivos humanos cada, originaram treze superfícies vestibulares onde: dez foram condicionadas com ácido fosfórico (15s e 30s), duas foram apenas contaminadas por saliva (5s e 30s) e uma permaneceu sem condicionamento. Das dez amostras condicionadas, oito foram contaminadas com saliva (5s e 30 s) e apenas quatro foram recondicionadas.
RESULTADOS: Os padrões de condicionamento ácido com 15s ou 30s não produziram diferenças visíveis no esmalte de dentes decíduos e permanentes, embora o tempo de 30s produziu uma desmineralização mais profunda no esmalte dos permanentes. A contaminação salivar por 5s e 30s obstruiu as microporosidades produzidas pelo condicionamento ácido, e a lavagem subsequente (30s) não foi suficiente para eliminação desta obstrução.
CONCLUSÃO: As imagens obtidas ao microscópio eletrônico de varredura sugerem que o recondicionamento ácido do esmalte dentário por 10s produziu uma micromorfologia adequada nas amostras condicionadas durante 15s e contaminadas com saliva por 5s, em ambos os grupos.

Termos de indexação: ataque ácido dentário; dente decíduo; esmalte dentário; saliva.


ABSTRACT

OBJECTIVE: Evaluate the morphology of deciduous and permanent human enamel using a scanning electron microscope (SEM) to analyze it after acid etching with 37% phosphoric acid, human saliva contamination and reconditioning for 10 seconds (s).
METHODS: Two groups, deciduous and permanent, consisting of five human incisive teeth each, originated thirteen vestibular surfaces where 10 were etched with phosphoric acid (15s and 30s), two were only contaminated with saliva (5s and 30s) and one remained unetched. Eight of the ten etched specimens were contaminated with human saliva (5s and 30s) and only four were reconditioned.
RESULTS: The patterns observed with 15s and 30s of acid etching did not produce visible changes on the deciduous or permanent human dental enamel but thirty seconds of acid etching produced a deeper demineralization on the enamel of permanent teeth. Salivary contamination for 5s and 30s obstructed the micropores produced by acid etching and rinsing with water for 30s was not enough to remove it.
CONCLUSION: According to the images obtained by a scanning electron microscope, reconditioning of the enamel for 10s can produce adequate micropores in samples etched for 15s and contaminated with saliva for 5s in both test groups.

Indexing terms: acid etching dental; tooth deciduous; dental enamel; saliva.


 

 

INTRODUÇÃO

O condicionamento ácido do esmalte dentário produz porosidades nesta estrutura que são preenchidas com projeções de resina (tags), promovendo uma adesão dos materiais resinosos nesse tecido1. A adesão, obtida com um adequado condicionamento ácido, é de suma importância para o vedamento marginal de restaurações em resina composta e de selantes resinosos.

Padrões de condicionamento ácido tipo I, II e III são obtidos com a aplicação do ácido fosfórico2. Estes padrões de desmineralização ocorrem em esmalte dentário prismático, enquanto no esmalte dentário aprismático não há uma caracterização definida dos prismas3-4.

Os cristais de hidroxiapatita do esmalte aprismático são depositados paralelos entre si e perpendicularmente ao esmalte prismático, sendo observado tanto em dentes decíduos como em permanentes antes da irrupção e quando recém irrompidos5-6.

A contaminação salivar da superfície do esmalte condicionado compromete a adesão de materiais resinosos7-8, uma vez que ocorre a deposição de uma camada protéica que oblitera as microporosidades promovidas pelo condicionamento. Tandon et al.9 ressaltam que a exposição salivar do esmalte condicionado por até 1 segundo promove uma alteração considerável na micromorfologia obtida. Mesmo após a lavagem com água por 30s não é possível remover a película depositada por 1 segundo apenas10. Uma alternativa proposta para remediar a contaminação indesejada é que seja realizado um novo condicionamento ácido por 10s11-12.

Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi avaliar, ao microscópio eletrônico de varredura, a micromorfologia do esmalte dentário decíduo e permanente condicionado com ácido fosfórico a 37%, contaminado por saliva humana e recondicionado por 10s.

 

MÉTODOS

Este experimento foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina sob o nº 327/05. Todos os dentes utilizados nesta pesquisa foram extraídos por motivos alheios à mesma e doados à Disciplina de Odontopediatria do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina.

Dez incisivos humanos (cinco incisivos centrais e laterais inferiores permanentes e cinco incisivos centrais decíduos superiores) foram utilizados nesta pesquisa. Todos os dentes receberam uma profilaxia com pasta de pedra-pomes e água. As raízes foram eliminadas e as coroas foram seccionadas longitudinalmente com um disco de diamante nº 11-4254 (Buehler, Lake Bluff, IL, USA), em uma cortadeira elétrica (Isomet 1000 Low Speed Saw - Buehler), sob refrigeração. As secções foram submetidas à limpeza em banho de ultrassom, por 10 minutos, com água deionizada.

Dois grupos foram formados: grupo D (decíduos) e Grupo P (permanentes). Três dentes de cada grupo foram seccionados em três partes e dois dentes, em duas partes. O desenho experimental de cada grupo contemplou o condicionamento com ácido fosfórico a 37% por 15s e 30s em dez das treze superfícies vestibulares obtidas. Os três dentes que foram seccionados em três partes tiveram suas secções centrais como controle (sem condicionamento ácido), sendo que duas secções foram contaminadas com saliva humana por 5s e 30s e não foram lavadas com água. Das dez amostras condicionadas, oito receberam contaminação salivar por 5s e 30s e apenas quatro foram recondicionadas por 10s. O desenho experimental está esquematizado no Quadro 1.

 

 

Após os tratamentos (Quadro 1), as amostras foram desidratadas em banhos sequenciais de etanol como descrito por Hayat13, cobertas com ouro-paládio (Bal-Tec SCD 005, Balzers, Liechtenstein) e examinadas ao microscópio eletrônico de varredura Philips XL 30 (Philips Electronic Instruments Inc, Mahwah, NJ, USA), que foi operado a 10-20 kV. Um dos autores (MCF) codificou as amostras de maneira que o examinador, previamente calibrado (MWSM), não soubesse identificá-las ao microscópio eletrônico de varredura. Para a calibração do examinador foi realizado um piloto contendo 4 dentes sendo esses 2 decíduos e 2 permanentes. Cada dente originou 4 secções sendo que todas essas recebiam condicionamento ácido por 15s e 30s e contaminação salivar de 5s e 30s. Entretanto, apenas duas secções de cada dente foram recondicionadas por 10 segundos.

 

RESULTADOS

Todas as amostras do grupo D apresentaram uma camada de esmalte aprismático, exceto duas amostras do dente decíduo V. As amostras submetidas à contaminação salivar por 5s e 30s mostraram um padrão similar ao esmalte aprismático submetido apenas à profilaxia com pasta de pedra-pomes e água. Os padrões de condicionamento ácido obtidos com 15s e 30s em esmalte aprismático foram semelhantes (Figura 1).

 

 

A micromorfologia do esmalte dentário condicionado por 15s e contaminado com saliva por 5s apresentou menor descaracterização que a contaminação salivar realizada por 30s. Após o condicionamento ácido por 30s, a micromorfologia do esmalte ficou mais descaracterizada com a contaminação salivar por 30s do que por 5s.

O recondicionamento por 10s do esmalte condicionado por 15s e contaminado com saliva por 5s apresentou micromorfologia similar ao esmalte contaminado por 30s (Figura 2). O recondicionamento por 10s do esmalte condicionado por 30s e contaminado por 5s apresentou característica similar ao esmalte contaminado por 30s (Figura 3).

 

 

 

 

Todas as amostras do grupo P apresentaram esmalte prismático. A amostra de esmalte submetida à profilaxia com pasta de pedra-pomes e água revelou uma superfície mais porosa que as amostras contaminadas com saliva por 5s e 30s.

O condicionamento ácido por 30s produziu um padrão mais profundo que o condicionamento por 15s.

A micromorfologia do esmalte condicionado por 15s e contaminado com saliva por 5s ou 30s foi similar. Houve uma descaracterização do padrão de condicionamento ácido. A contaminação salivar por 5s e 30s do esmalte condicionado por 30s não foi evidente, porém, em maior aumento observou-se uma maior obliteração dos centros dos prismas do esmalte contaminado com saliva por 30s.

A micromorfologia do esmalte condicionado por 15s, contaminado com saliva por 5s ou 30s e recondicionado por 10s foi semelhante em um menor aumento. Entretanto, em maior aumento (1500X) observou-se uma melhor caracterização no padrão de recondicionamento ácido da amostra contaminada com saliva por 5s (Figura 4). O mesmo padrão de recondicionamento foi verificado na amostra previamente condicionada por 30s (Figura 5).

 

 

 

 

DISCUSSÃO

Dos cinco incisivos decíduos humanos analisados, apenas um apresentou esmalte prismático na face vestibular. Em uma amostra de 360 dentes decíduos anteriores humanos, Namen & Galan Jr4 verificaram em todos eles a presença de camada aprismática nas faces vestibulares e linguais.

O padrão de desmineralização na camada aprismática é distinto do padrão observado na camada de esmalte prismático, uma vez que a orientação dos cristais de hidroxiapatita da camada aprismática é perpendicular à camada prismática5. O padrão aprismático de dissolução foi encontrado em oito das dez amostras de esmalte decíduo analisadas na corrente pesquisa, tendo proporcionado uma desmineralização significativa, corroborando com o estudo realizado por Namen & Galan Jr4.

Os padrões de condicionamento ácido obtidos com 15s e 30s não evidenciaram diferenças visíveis na produção de microporosidades no esmalte decíduo. Estes achados são corroborados por Tandon et al.9 que não verificaram diferenças quantitativas na micromorfologia obtida com diferentes tempos de condicionamento ácido no esmalte de dentes humanos decíduos e permanentes. Entretanto, outros estudos3,14-15 constataram que quanto maior o tempo de condicionamento, mais evidente se tornam as porosidades no esmalte dentário decíduo.

O condicionamento ácido do esmalte permanente por 30s produziu uma desmineralização mais profunda que o condicionamento por 15s. A dissolução ácida das dez amostras de esmalte permanente seguiu o padrão prismático, ou seja, tipo I, II ou III2.

Normalmente a película salivar forma uma estrutura dendrítica no interior da superfície do esmalte16. Com o condicionamento ácido, ocorre um aumento na porosidade dessa estrutura, expondo, assim, uma maior superfície que é altamente reativa frente a glicoproteínas salivares. Neste estudo, mesmo após a lavagem e secagem por 30s, o aspecto da contaminação salivar pôde ser observado, o que mostra que esse procedimento não é suficiente para a remoção da película orgânica, corroborando com pesquisas realizadas com esmalte de dentes decíduos9 e com esmalte de dentes permanentes9-11,17.

O esmalte decíduo condicionado nos dois tempos testados e exposto a contaminação salivar por 5s apresentou uma descaracterização menor da micromorfologia superficial. Em esmalte permanente condicionado por 15s e contaminado por saliva (5s ou 30s), verificou-se uma descaracterização maior do padrão de condicionamento. Uma justificativa plausível para o resultado verificado em esmalte permanente é que o tempo de condicionamento ácido por 15s, o qual é sabidamente mais superficial que o tempo de 30s, permite uma cobertura mais rápida e homogênea da área desmineralizada.

O recondicionamento ácido por 10s após contaminação salivar por 5s ou 30s do esmalte decíduo condicionado por 15s ou 30s, aparentemente produziu um padrão aceitável. Entretanto, em um maior aumento (1500X), o condicionamento por 15s com contaminação salivar por 5s ou 30s produziu uma micromorfologia mais aceitável. Para as amostras de esmalte permanente condicionado por 15s ou 30s, recondicionadas por 10s, após contaminação salivar por 5s ou 30s, os padrões foram similares em um menor aumento (200X). Entretanto, em um maior aumento (1500X), a amostra contaminada com saliva por 5s produziu um padrão de recondicionamento mais aceitável que as demais. As fotomicrografias revelam que um tempo de condicionamento ácido de 15s seria suficiente para promover microporosidades no esmalte aprismático de decíduos e no esmalte prismático de permanentes e, na ocorrência de contaminação salivar por 5s, o recondicionamento por 10s seria eficaz na produção de um padrão aceitável, embora não seja o suficiente para que o padrão característico do condicionamento inicial de 15s seja restabelecido.

Embora a morfologia do padrão de condicionamento ácido deva ser levada em consideração, a resistência de união de sistemas adesivos aplicados em esmalte condicionado, principalmente quando contaminado e recondicionado, deve ser medida a fim de estabelecer o tempo de recondicionamento que garanta o sucesso dos procedimentos restauradores adesivos. Analisando a resistência de união ao cisalhamento, Hormati et al.11 verificaram que resina composta aplicada diretamente na superfície de esmalte condicionado e umedecido por contaminação salivar apresentou força de união diminuída quando comparada a resina aplicada sobre amostras onde a saliva foi: secada; lavada e secada; lavada, secada e recondicionada por 10s ou 60s antes da aplicação do agente de união. A resistência de união foi similar para os grupos onde houve o recondicionamento por 10s e 60s, o que sugere que o mesmo deva ser realizado em menor tempo.

 

CONCLUSÃO

Com base nas fotomicrografias analisadas conclui-se que o condicionamento ácido por 15s ou 30s é semelhante em esmalte aprismático, sendo que em esmalte prismático o condicionamento por 30s produz um padrão mais profundo que o condicionamento por 15s. O recondicionamento ácido por 10s do esmalte aprismático de dentes decíduos, previamente condicionado por 15s e contaminado com saliva por 5s ou 30s, produz um padrão de desmineralização aceitável assim como o recondicionamento ácido por 10s do esmalte prismático de dentes permanentes, previamente condicionado por 15s e contaminado com saliva por 5s.

 

Colaboradores

MC FERREIRA, MWS MARSILLAC e RS VIEIRA respondem pela concepção e pelo desenho do estudo. MC FERREIRA e MWS MARSILLAC executaram o experimento laboratorial e conduziram a revisão de literatura. MC FERREIRA, MWS MARSILLAC e RS VIEIRA executaram a interpretação das fotomicrografias e o delineamento do manuscrito. RS VIEIRA supervisionou todas as etapas de elaboração do artigo. Todos os autores leram e aprovaram o manuscrito final.

 

REFERÊNCIAS

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Recebido em: 7/1/2008
Versão final reapresentada em: 18/5/2009
Aprovado em: 1/6/2009

 

 

* Correspondência para / Correspondence to: MC FERRIERA. E-mail: <meirecofe@ig.com.br>.