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RSBO (Online)

versão On-line ISSN 1984-5685

RSBO (Online) vol.7 no.1 Joinville Mar. 2010

 

ARTIGO DE REVISÃO DE LITERATURA LITERATURE REVIEW ARTICLE

 

Aspectos genéticos e imunológicos da periodontite agressiva

 

Genetic and immunological features of aggressive periodontitis

 

 

Miguel Angel MuñozI; Rafael BaggioI; João Paulo SteffensI; Fábio André SantosII; Gibson Luiz PilattiII

IMestrandos em Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
IIDoutores em Periodontia pela Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual Paulista (FOAr/Unesp). Professor de Periodontia na UEPG

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

INTRODUÇÃO E OBJETIVO: A periodontite agressiva intriga clínicos e pesquisadores por sua rápida progressão e suas evidências de caráter genético. Diversas teorias tentam explicar as diferenças de susceptibilidade à doença entre os indivíduos, campo no qual ensaios genéticos e imunológicos assumiram grande importância. O objetivo deste trabalho foi revisar a literatura para compreender os aspectos imunológicos e genéticos envolvidos na periodontite agressiva.
REVISÃO DA LITERATURA: Foram examinados artigos que tratavam de informações genéticas e/ou imunológicas dos indivíduos, relacionando-as com a susceptibilidade à doença.
CONCLUSÃO: Na presença do biofilme dental, a susceptibilidade do hospedeiro à periodontite agressiva varia entre regiões, países e etnias. Os processos imunoinflamatórios que parecem estar alterados em pacientes com periodontite agressiva podem ser transmitidos verticalmente, explicando a agregação familiar associada à doença.

Palavras-chave: periodontite agressiva; genética; imunologia.


ABSTRACT

INTRODUCTION AND OBJECTIVE: Aggressive periodontitis intrigues clinicians and researchers due to its rapid progression and its evidences of genetic character. Different theories have tried to explain the individual differences in susceptibility, where genetic and immunological assays have assumed great importance. The purpose of this study was to review the literature in order to comprehend the genetic and immunological features of aggressive periodontitis.
LITERATURE REVIEW: Articles were examined, specifically the ones dealing with information regarding genetic and/or immunological studies of individuals related to their disease susceptibility.
CONCLUSIONS: In the presence of dental biofilm, host susceptibility to aggressive periodontitis varies among regions, countries and races. Immune-inflammatory processes that seem to be modified in aggressive periodontitis patients may be transmitted vertically, explaining familial aggregation associated with this disease.

Keywords: aggressive periodontitis; genetics; immunology.


 

 

Introdução

A periodontite agressiva (PA) é uma doença de destruição rápida do periodonto de sustentação que acomete pacientes sistemicamente saudáveis e tende a ter agregação familiar. O paciente pode apresentar quantidades de cálculo e biofilme dental não compatíveis com a destruição tecidual, elevadas proporções dos periodontopatógenos Aggregatibacter actinomycetemcomitans e Porphyromonas gingivalis e progressão da perda óssea e de inserção autolimitantes. Entre os aspectos imunológicos envolvidos, anormalidade fagocitária e fenótipos hiper-responsivos de macrófagos, incluindo níveis elevados de prostaglandina E2 e interleucina 1β, estão geralmente, mas não de modo absoluto, presentes [1].

As evidências de uma função diminuída na migração e da função antibacteriana dos leucócitos polimorfonucleares em pacientes com PA aumentando a susceptibilidade à doença, bem como sua tendência de agregação familiar, levaram a investigações de fundo genético e imunológico [26]. Por isso, o objetivo deste estudo foi revisar o conhecimento atual a respeito da influência dos aspectos genéticos e imunológicos na susceptibilidade do hospedeiro à PA.

 

Revisão de literatura

Fatores genéticos e ambientais estão associados à susceptibilidade do paciente à PA. Alguns polimorfismos têm sido relacionados com a intensidade da reposta do hospedeiro ao biofilme dental. A interleucina (IL)-1 é uma citocina pró-inflamatória que tem relação com a severidade da doença periodontal, a destruição óssea e de tecido conjuntivo [17]. A expressão de IL-1α e IL-1β é regulada pelos genes IL-1A e IL-1B, respectivamente. O polimorfismo alelo 1 em IL-1A (-889) foi relacionado com a PA em afro-americanos [4]. Para IL-1B, o polimorfismo +3954 teve ligação com a doença em afro-americanos [4], caucasianos [15] e chilenos [17], mas não em tailandeses [2] ou norte-europeus [5]. Outro polimorfismo investigado, o IL-1RN VNTR, apresentou relação positiva com PA [20] em japoneses [25], mas não em um estudo familiar de brasileiros com a doença [27]. Além disso, pacientes com PA contêm níveis elevados de leucócitos periféricos e globulina sérica, enquanto a albumina sérica e a razão albumina/globulina estão diminuídas [22]. Há também aumento na concentração de anticorpos reativos com um número limitado de periodontopatógenos, na concentração serosa de imunoglobulina G (IgG), principalmente de IgG2 [21], e de proteína C-reativa [18].

A agregação familiar é uma ocorrência comum na PA. A explicação para essa agregação seria a transmissão de polimorfismos genéticos que alteram a susceptibilidade do hospedeiro à doença, exacerbando a resposta inflamatória. O polimorfismo IL-6 (-174GG e -1480CC) aumenta a susceptibilidade à doença e pode ser transmitido verticalmente [11]. Já mutações no gene IL-18 e TLR4 não demonstraram relações com a presença da PA [13]. Os padrões de transmissão dos genótipos variam de acordo com as diferentes populações, podendo esta ser autossômica dominante em afro-americanos [9], autossômica recessiva em escandinavos [19] ou dominante ligada ao X [6].

Outra característica típica da PA é a apresentação anormal dos neutrófilos, a primeira linha de defesa do organismo contra agentes estranhos. Diante dos microrganismos do biofilme dental, os neutrófilos liberam quimiocinas, citocinas e moléculas de adesão, as quais promovem o recrutamento de novos neutrófilos e células de defesa, iniciando o processo inflamatório. As enzimas lisossomais e os radicais de oxigênio liberados pelos neutrófilos possuem poder antibacteriano, ao mesmo tempo em que proporcionam destruição periodontal [8]. As anormalidades dos neutrófilos estão relacionadas com sua aderência, quimiotaxia, geração de superóxido, fagocitose e atividade bactericida [10]. No entanto isso não caracteriza hiporresponsividade dessas células, e sim hiper-responsividade, em função da ativação celular/predisposição, gerando importantes marcadores inflamatórios [7].

A PA pode ainda ser subdividida em localizada ou generalizada, de acordo com sua extensão. Para a Academia Americana de Periodontologia (AAP), a forma localizada da doença apresenta forte resposta de anticorpos serosos aos agentes infectantes, ao contrário da generalizada [1]. Picolos et al. [16] reviram esse postulado por meio de 57 pacientes de diferentes etnias com as formas agressiva e crônica de periodontite, com extensões localizada ou generalizada. Foram investigados o biofilme dental e a presença de 15 patógenos periodontais, bem como a presença de IgG serosa para os microrganismos estudados. Os resultados demonstraram que pacientes com PA localizada tenderam a exibir menores respostas de anticorpos a nove das 15 espécies analisadas, inclusive para os importantes patógenos Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis e Tannerella forsythia. Porém, de maneira geral, a análise estatística não apresentou diferenças entre as respostas de anticorpos nos dois subtipos da doença.

Na presença de foco infeccioso, os linfócitos T secretam interferon-gama, o qual induz macrófagos a ativar a resposta imune celular mediante diversos marcadores, entre eles a neopterina. Portanto, Özmeriç et al. [14] avaliaram o papel desse marcador na patogênese da PA em 29 pacientes periodontalmente saudáveis ou com a doença. Foram realizadas coletas de urina, saliva e fluido crevicular gengival em bolsas profundas. A quantidade de neopterina encontrada na saliva, mas não na urina, foi estatisticamente superior nos pacientes com a doença do que nos do grupo controle. No fluido gengival, a diferença ocorreu em relação à quantidade total de neopterina, mas não a sua concentração líquida. Os autores concluíram que a neopterina está envolvida na PA e que tal conhecimento é importante para o entendimento dos mecanismos da doença periodontal.

As células T em sua fase efetora são responsáveis por danos teciduais na doença periodontal. Por isso, Suárez et al. [23] compararam as quantidades de subpopulações das células T, incluindo células T totais (CD3+), T-helper (CD4+) e T-citotóxica (CD8+), além de caracterizar o RNA mensageiro (RNAm) das citocinas envolvidas na resposta imune adaptada expressa nas células presentes no periodonto. Dez amostras gengivais de pacientes saudáveis ou com gengivite e dez amostras de pacientes com PA foram coletadas para análise do número de células T e de citocinas presentes. As quantidades de CD3+ e CD4+ estavam diminuídas em pacientes com a doença, enquanto não houve diferença na quantidade de CD8+ nos dois grupos. Em relação às citocinas, IL-5 e IL-10 estavam presentes na maioria dos sujeitos saudáveis/gengivite, mas não em indivíduos com a doença. Os autores sugeriram que a não-produção de IL-10 é decorrente de uma perda de equilíbrio na produção de células T, reduzindo a função anti-inflamatória e estando associada a estágios avançados de progressão da doença. Concluiu-se que IL-2 e interferon-gama não devem ser importantes na progressão da doença e que o papel de CD8+ é limitado.

 

Discussão

O biofilme dental é indiscutivelmente o agente etiológico primário da PA. Apesar de a AAP aceitar que muitas vezes a quantidade de cálculo/biofilme dental presente não é compatível com a destruição tecidual apresentada, a presença de cálculo supragengival foi considerada um fator de risco para a doença em uma população brasileira (OR = 3,6) [24]. O fato de diferentes citocinas serem relacionadas ou não com a doença suporta a ideia de que a susceptibilidade varia entre raças, regiões e países, impossibilitando uma conclusão universalmente aceita sobre o papel de um determinado genótipo na susceptibilidade à doença.

As evidências indicam que polimorfismos dos genes IL-1 estão associados à PA, porém o genótipo muda de acordo com a raça. Para afro-americanos, os polimorfismos IL-1A (-889) e IL-1B (+3954) relacionam-se com a doença, mas para japoneses o genótipo IL-1RN VNTR parece interferir no desenvolvimento da PA [4, 25]. Isso significa que uma informação universalmente aceita sobre qual genótipo mais se relaciona com a PA deve ser compreendida à luz da população estudada. É por esse motivo que uma recente revisão sistemática que investigou a associação potencial entre polimorfismos genéticos de IL-1 e PA não encontrou nenhuma ligação entre as duas entidades [12].

A PA leva a um aumento na concentração sérica de diversas substâncias indicadoras de processo inflamatório, como mediadores químicos e citocinas pró-inflamatórias, além de apresentar resposta de anticorpos aos diferentes periodontopatógenos. Por essa razão, há uma preocupação ascendente com a inter-relação entre doença periodontal e saúde sistêmica, alvo de investigações e ampla discussão na literatura odontológica.

Também há que se observar o caráter autodestrutivo dessa classe de doença periodontal. Por meio de algum mecanismo, a linha de defesa do organismo oferece uma resposta exacerbada a um estímulo externo (biofilme dental) que, ao mesmo tempo em que combate o agente agressor, promove destruição tecidual considerável. Essa exacerbação do processo inflamatório, relacionada também com as características dos neutrófilos recrutados, parece ser herdável de alguma maneira. Recentemente, demonstrou-se que a transmissibilidade da PA envolve alguns poucos loci, cada um com relativamente poucos efeitos [3]. Isso é importante para que, no futuro, haja testes de susceptibilidade genética ou predisposição ao desenvolvimento da doença, intensificando o controle em pacientes predispostos.

 

Conclusão

Na presença do biofilme dental, a susceptibilidade do hospedeiro à PA varia entre regiões, países e etnias. Diferentes teorias têm sido propostas para explicar a maior susceptibilidade de alguns indivíduos à doença, e os estudos genéticos e imunológicos têm assumido papel de grande importância nesse campo. Os processos imunoinflamatórios que parecem estar alterados em pacientes com PA podem ser transmitidos verticalmente, explicando a agregação familiar associada à doença.

 

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Endereço para correspondência:
Gibson Luiz Pilatti
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E-mail: gibsonpilatti@gmail.com / joaopaulosteffens@hotmail.com

Recebido em 6/7/2009.
Aceito em 20/8/2009.
Received on July 6, 2009.
Accepted on August 20, 2009.