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RSBO (Online)

versão On-line ISSN 1984-5685

RSBO (Online) vol.7 no.2 Joinville Jun. 2010

 

ARTIGO ORIGINAL DE PESQUISA ORIGINAL RESEARCH ARTICLE

 

Critérios adotados para a escolha da escova dental: estudo com consumidores de Florianópolis, Santa Catarina (Brasil)

 

Criteria adopted for the toothbrush choice: a study among consumers in Florianópolis, Santa Catarina (Brazil)

 

 

Elisabete Rabaldo BottanI; Luciane CamposI; Constanza Marin de Los Rios OdebrechtII; Eliane Garcia da SilveiraI; Patrícia SchmittIII; Silvana Marchiori de AraújoI

IProfessoras e pesquisadoras do Grupo Atenção à Saúde Individual e Coletiva do curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali)
IIProfessora do curso de Odontologia da Univali e da Universidade da Região de Joinville (Univille) e pesquisadora do Grupo Atenção à Saúde Individual e Coletiva do curso de Odontologia da Univali
IIIAcadêmica do curso de Odontologia da Univali

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Buscou-se conhecer os critérios adotados por sujeitos adultos para a aquisição da escova dental e identificar a influência do cirurgião-dentista nessa escolha.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, feito por intermédio do levantamento de dados primários. A população-alvo foi formada por consumidores de um supermercado da região central de Florianópolis (SC, Brasil). Para o cálculo da amostra considerou-se uma população infinita e erro de 5%. A seleção dos sujeitos aconteceu de modo acidental. O critério de inclusão foi idade igual ou superior a 18 anos. Foi aplicado um questionário, estruturado em duas partes, com questões fechadas e abertas. A análise estatística descritiva ocorreu por meio da distribuição de frequência relativa.
RESULTADOS: Ao todo participaram da pesquisa 409 sujeitos (54,65% homens) com idade de 19 a 72 anos, e a maioria era da faixa etária de 41 a 51 anos. Pelo menos uma vez ao ano 41,1% realizam consulta odontológica e 52% afirmaram trocar sua escova a cada três ou quatro meses, em função do desgaste das cerdas. Um baixo percentual (25,6% homens, 25,5% mulheres) recebeu orientação do cirurgião-dentista sobre a escova dental. O critério mais adotado para a aquisição da escova é o preço (43,6%), e a participação do dentista foi citada por 10,5%, a qual foi mais evidenciada por sujeitos de classe socioeconômica mais elevada.
CONCLUSÃO: Para o grupo pesquisado, o critério mais adotado para aquisição de escovas dentais é o preço, e a influência do cirurgião-dentista nesse procedimento é reduzida.

Palavras-chave: dispositivos para o cuidado bucal domiciliar; escovação dentária; higiene bucal; saúde bucal.


ABSTRACT

INTRODUCTION AND OBJECTIVE: To identify the criteria adopted by adult consumers when buying a toothbrush and to determine whether dentists influence on this choice.
MATERIAL AND METHODS: It was a transversal descriptive study through primary data collection. The target population consisted of consumers in a supermarket in the downtown of Florianópolis (SC, Brazil). An infinite population and an error of 5% were considered to the sample calculation. The selection of people was random. The inclusion criterion was being above 18 years old. A questionnaire structured in two parts with closed and open questions was applied. Data was submitted to statistical analysis through distribution of relative frequency.
RESULTS: Altogether, 409 people (54.65% male) participated in the survey, aged from 19 to 72 years, and the majority (28%) aged between 41 and 51 years. 41.1% visit the dentist at least once a year, and 52% change their toothbrushes every three months due to the wear of the bristles. A low percentage of people (25.6% male and 25.5% female) received orientation of the dentist on the toothbrush. The most adopted criterion for the acquisition of the toothbrush was the price (43.6%), and the participation of the dentist was cited by 10.5%, being more common for people of the higher socioeconomic class.
CONCLUSION: For this group, price is the most adopted criterion for the acquisition of toothbrushes, and the influence of the dentist on this procedure is reduced.

Keywords: dental devices, home care; toothbrushing; oral hygiene; oral health.


 

 

Introdução

A perda dos dentes para grande parte da população ainda decorre, principalmente, da cárie e da doença periodontal. O agente etiológico dessas patologias é o biofilme dental, cujo controle depende de uma higiene bucal adequada, a qual pode ser realizada por meio de agentes mecânicos, químicos ou da associação entre ambos. É comprovado que os meios mecânicos são efetivos para um adequado controle da placa, sendo a escova dental o recurso mais comum e, frequentemente, o único que o paciente utiliza [4, 12, 17].

A origem exata dos instrumentos mecânicos para limpeza dental é desconhecida. No entanto há registros de que os árabes usavam um galho de árvore parcialmente descascado em uma das pontas, em que aflorava um tufo de fibras naturais semelhantes às cerdas de uma escova. A invenção da escova dental, como a conhecemos, é atribuída aos chineses, por volta do ano de 1600, porém a fabricação da primeira escova deve-se a William Addis, em 1780, na Inglaterra. Por sua vez, o registro patenteado do primeiro produto ocorreu somente em 1957, nos Estados Unidos, por Wadsworth. Desde então, a sua utilização é crescente tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento [4].

Ao longo do tempo, a escova dental tem sofrido modificações; elas variam em forma, tamanho, dureza, comprimento e distribuição das cerdas. Há atualmente inúmeras opções de tipos e marcas [9, 12, 13, 16, 17, 20]. Em face dessa diversidade, a escolha por um tipo que atenda às reais necessidades do usuário torna-se uma tarefa difícil quando este não recebe informações adequadas. Portanto, a orientação de um profissional da Odontologia é fundamental.

Considerando-se a indiscutível importância da temática e não tendo sido encontrados nas principais bases de literatura científica artigos que abordassem especificamente os critérios adotados pela população para adquirir sua escova dental, definiu-se como objetivos desta pesquisa conhecer tais critérios por parte de sujeitos adultos, de Florianópolis (SC, Brasil), quando da aquisição da escova dental e identificar como se dá a participação do cirurgião-dentista na orientação da população sobre a escolha desse importante instrumento para a higiene bucal.

 

Material e métodos

Trata-se de um estudo descritivo, do tipo transversal, efetuado mediante levantamento de dados primários. O projeto de pesquisa foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Univali, sob n.º 171/2006.

A população-alvo foi constituída por consumidores de um supermercado situado na região central de Florianópolis (SC, Brasil). A escolha desse estabelecimento ocorreu por conveniência, por apresentar um grande fluxo de consumidores de diferentes classes sociais, bem como por ter permitido, de forma livre e esclarecida, a realização da pesquisa no interior de sua loja comercial. A opção por efetivar a pesquisa em um supermercado deu-se com base no estudo de Milanezi et al. [9], o qual apontou ser esse o local de eleição por grande parcela da população para a compra das escovas dentais.

Para determinação do plano amostral foi considerada uma população infinita e margem de erro de 5%. A técnica para obtenção da amostra foi por conveniência, tendo como critérios de inclusão idade igual ou superior a 18 anos e aceitação livre e espontânea dos sujeitos.

A coleta de dados aconteceu mediante a aplicação de um questionário estruturado em duas partes, com questões fechadas e abertas, dicotômicas e de múltipla escolha. A primeira parte, composta por quatro questões, tinha por objetivo caracterizar os sujeitos quanto ao gênero, à idade, ao nível socioeconômico e à frequência da consulta odontológica. A segunda parte, com cinco questões, tratava de aspectos referentes ao uso e à aquisição da escova dental e à participação do cirurgião-dentista nesse procedimento.

A caracterização do nível socioeconômico foi efetuada com base na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) [8], a qual foi adotada por ser amplamente utilizada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE). As classes ocupacionais identificadas neste estudo foram: B – profissionais e técnicos de nível superior e nível médio alto, administradores de serviço público e médios proprietários de empresas comerciais, industriais e agrícolas; C – profissionais e técnicos de nível médio, pessoal administrativo, no setor primário, e pequenos proprietários, no comércio, na indústria e na agricultura; D – trabalhadores semiqualificados do setor industrial, da construção civil, do transporte e comunicações e algumas ocupações manuais, em serviços diversos; E – trabalhadores manuais não qualificados, do setor primário, da indústria, do comércio, do artesanato, do serviço doméstico e outras ocupações de baixa qualificação do setor terciário.

O questionário foi previamente testado em um grupo com características similares às da população-alvo e nas mesmas condições para coleta. Os dados do piloto não foram considerados na análise.

A coleta de dados ocorreu no período de outubro a dezembro de 2007 e de janeiro a fevereiro de 2008, em diferentes dias da semana e em turnos alternados (manhã, tarde, noite). Ela foi conduzida por uma única pesquisadora, devidamente treinada para não exercer nenhum tipo de interferência nas respostas dos pesquisados. Os consumidores eram abordados no corredor dos produtos de higiene bucal, quando eram informados sobre a pesquisa. Aqueles que, após explicações a respeito da investigação, aceitavam participar assinavam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e a seguir respondiam ao questionário.

Os dados foram tabulados e posteriormente analisados por intermédio de procedimentos da estatística descritiva, mediante cálculo de frequência relativa das respostas emitidas às questões, segundo gênero e nível socioeconômico.

 

Resultados

A amostra ficou constituída por 409 sujeitos, dos quais 54,65% eram homens, e 45,35%, mulheres. As idades variaram de 19 a 72 anos; a maioria (28%) se encontrava na faixa etária de 41 a 51 anos. A distribuição das faixas etárias em função do gênero pode ser observada no gráfico 1.

Quanto à condição socioeconômica, representada pelas categorias ocupacionais, observou-se que a classe E, que agrupa os sujeitos com baixa qualificação, foi a mais frequente (33,6%), seguida pela B (31,1%), que reúne profissionais e técnicos de nível superior e médio alto. Identificou-se, também, que a maioria das mulheres estava incluída em classe mais inferior (gráfico 2).

Com relação à periodicidade da efetivação da consulta odontológica, a maioria (41,1%) afirmou que costuma ir ao dentista, pelo menos, uma vez ao ano. Esse intervalo de tempo foi o mais citado por sujeitos de ambos os sexos e das classes ocupacionais C, D e E. Entre os sujeitos da classe B a maior frequência foi para o tempo de seis em seis meses (gráficos 3 e 4).

Quando questionados se o dentista lhes havia orientado sobre critérios que devem ser observados quando da aquisição da escova dental, a grande maioria dos pesquisados, tanto do gênero feminino quanto do masculino e de todas as categorias ocupacionais, disse não ter recebido explicações nesse sentido (gráficos 5 e 6).

Entre os que responderam que haviam recebido instruções de seu dentista, para a maioria (38,3%) as orientações foram fornecidas em decorrência do uso de aparelhos ortodônticos. Para 40,8% dos homens elas foram repassadas em função de problemas periodontais (gráfico 7).

Sobre o conteúdo das orientações recebidas, 80% reportaram que era sobre desgaste e consistência das cerdas e 20% sobre o tamanho da cabeça da escova.

No que se refere ao tempo de troca das escovas, a maioria (52%) relatou que costuma realizá-la num período entre três e quatro meses. Esse foi o tempo mais citado em todas as categorias ocupacionais (gráfico 8). Já o desgaste das cerdas foi mencionado por 90,5% dos sujeitos como o principal fator motivador da troca.

Com relação aos critérios adotados para a aquisição das escovas, a maioria (43,6%) apontou o preço como o principal fator. A categoria "indicação do dentista" foi mencionada por apenas 10,5% dos entrevistados. Quando se efetua a análise em função do nível socioeconômico, observa-se que o critério "preço" é menos evidenciado na classe B do que nas demais, e "indicação do dentista" apresenta maior referência por parte dos sujeitos de nível socioeconômico mais elevado (B) do que nas outras classes (gráfico 9).

 

Discussão

Há um consenso entre diversos autores [3-7, 10-20] sobre o fato de a escova dental ser um recurso universal e importante na limpeza das faces livres dos dentes. O ato de escovar os dentes tornou-se mais comum a partir da década de 1930, quando as escovas de plástico com cerdas de náilon substituíram os modelos clássicos que apresentavam cabeça plana, cabo de madeira ou marfim e pelos de animais.

Desde então, nos estabelecimentos comerciais, podem-se encontrar diversas prateleiras e gôndolas contendo várias marcas, modelos e tipos de escova. Também há um expressivo número de anúncios comerciais, veiculados por diferentes meios de comunicação, que informam ao público em geral as vantagens desse agente mecânico de limpeza dos dentes [4, 10, 17-20]. Provavelmente essa seja a razão por que o expressivo percentual (43,1%) de participantes desta pesquisa tenha informado que se pauta na marca ou na propaganda para definir o tipo de escova a ser adquirida.

Muito embora a mídia tenha uma função de destaque na divulgação de informações sobre higiene bucal, não se pode desconsiderar o papel do cirurgião-dentista no processo da promoção de saúde de uma população. A promoção de saúde, compreendida como um conjunto de estratégias que objetivam favorecer escolhas saudáveis, apoia-se nos processos de educação, orientação e motivação [2, 11, 16]. Assim, o cirurgião-dentista necessita ter habilidades para motivar e orientar seus pacientes quanto a distintos procedimentos que conduzam à melhoria das condições de saúde.

Nesse contexto, é importante que as pessoas recebam informações adequadas sobre os diferentes mecanismos que devem ser adotados quando da higiene bucal, entre os quais se insere o tipo de escova. No entanto, nesta pesquisa, observou-se que a participação do cirurgião-dentista nesse tipo de orientação ainda é reduzida.

A indicação de uma escova dental, quando criteriosa, requer a observação de alguns aspectos, como tamanho do cabo, ângulo entre a cabeça da escova e o cabo, largura e comprimento da parte ativa, número de fileiras de cerdas, número de cerdas por tufo, disposição espacial, comprimento, elasticidade, diâmetro e acabamento das pontas das cerdas [1, 2, 5, 7-19].

Diante da complexidade dos fatores a serem considerados, sem o acompanhamento específico do cirurgião-dentista o usuário geralmente faz suas escolhas com base nas vantagens propaladas pelos fabricantes ou em função do preço [3, 10, 16, 19], situação essa que se comprovou na presente investigação. Assim procedendo, o consumidor incorre, muitas vezes, em escolhas não adequadas, que podem levar a danos nos tecidos bucais e dentários. Isso porque, embora a escova seja um instrumento de inestimável valor para a prevenção da cárie e da doença periodontal, ela também pode ser responsável por traumatismos nos tecidos moles e duros quando não selecionada e/ou utilizada de modo correto [15].

Tal aspecto reforça a necessidade de o cirurgião-dentista atuar como educador em saúde, informando e instruindo seus pacientes sobre os diferentes cuidados para com a sua higiene bucal [5-7, 10-14, 17-19]. A educação e a motivação são extremamente importantes. Esses procedimentos contribuem para o desenvolvimento, nas pessoas, de uma consciência crítica, despertando-lhes o interesse pela manutenção da sua saúde.

As ações educativas, portanto, favorecem a mudança de comportamentos não saudáveis, pois tornam os sujeitos receptivos às condutas e às orientações que lhes são repassadas. O desconhecimento sobre cuidados quanto aos dispositivos de higiene bucal representa um fator a ser considerado pelo cirurgião-dentista, uma vez que a informação, embora disponível na mídia, não chega a todas as camadas da população da mesma forma.

Logo, é necessário que esse profissional valorize ainda mais a importância dos cuidados para com as escovas dentais e forneça orientações sobre condutas, tais como melhor tipo de escova e melhor técnica de escovação, de acordo com as necessidades específicas de cada paciente, as formas de armazenamento, a periodicidade de substituição e a desinfecção das escovas após o uso, como enfatizaram Nelson Filho et al. [11].

Nesta pesquisa, ao analisar o critério "indicação do cirurgião-dentista" para a escolha de uma escova dental em função do nível socioeconômico, chamou-nos a atenção que os sujeitos com melhores condições socioeconômicas foram os que mais apontaram essa participação e também os que efetivam consulta odontológica com mais regularidade. Tal comportamento, segundo Peker e Alkurt [13], pode ser explicado pelo fato de que as atitudes e o conhecimento sobre cuidados para com a saúde bucal melhoraram em decorrência do nível de instrução, o qual se expressa no nível socioeconômico das pessoas.

Apesar das limitações do design do estudo no que diz respeito à amostragem por conveniência e à análise estatística com base em distribuição de frequência relativa, os resultados obtidos suscitam alguns questionamentos. Um deles refere-se ao motivo pelo qual é baixa a menção do critério "indicação do cirurgião-dentista" quanto ao tipo de escova dental a ser adotada. Algumas possíveis respostas a esse questionamento podem ser levantadas. Seria, efetivamente, em função da omissão de repasse de explicações por parte do cirurgião-dentista ou seria displicência dos pacientes que, mesmo instruídos, não valorizam as recomendações fornecidas? Ou, talvez, as orientações tenham sido repassadas, mas não de forma a motivar os sujeitos a adotá-las? Ou, ainda, entre as pessoas de condições econômicas menos favorecidas, mesmo que orientadas, as questões financeiras estariam fazendo com que elas não priorizem os critérios científicos e utilizem o critério preço?

Entretanto, considerando-se que o objeto desta investigação foi identificar os critérios levados em conta quando da compra da escova dental pela população-alvo, não discutiremos, neste artigo, as implicações das possíveis respostas às indagações apontadas. Fica, portanto, o incitamento a outras pesquisas para que novas ideias sejam debatidas no sentido de trazer subsídios para a mudança do quadro identificado.

 

Conclusão

Com base nos resultados obtidos nesta pesquisa, pode-se afirmar que o principal critério adotado pela população investigada quando da aquisição da escova dental é o preço e que a influência do cirurgião-dentista nesse procedimento é muito reduzida.

 

Agradecimentos

Agradecemos à Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão e Cultura da Univali, que por meio do Fundo de Apoio à Pesquisa subsidiou parte deste estudo.

 

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Endereço para correspondência:
Elisabete Rabaldo Bottan
Avenida Atlântica, 1.020 – ap. 1.801
CEP 88330-006 – Balneário Camboriú – SC
E-mail: erabaldo@univali.br

Recebido em 21/7/2009
Aceito em 26/10/2009
Received on July 21, 2009
Accepted on October 26, 2009