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RSBO (Online)

versão On-line ISSN 1984-5685

RSBO (Online) vol.8 no.1 Joinville Jan. 2011

 

ARTIGO DE REVISÃO DE LITERATURA LITERATURE REVIEW ARTICLE

 

Associação entre implantes odontológicos e próteses parciais removíveis: revisão de literatura

 

Association between implants and removable partial dentures: review of the literature

 

 

Marcos Aurélio Bomfim da SilvaI; Rafael Leonardo Xediek ConsaniI; Guilherme José Pimentel Lopes de OliveiraII; José Ivo Limeira dos ReisII; Lucas Amaral FontanariIII; José Mauricio dos Santos Nunes ReisII

IFaculdade de Odontologia, Universidade Estadual de Campinas – Piracicaba – SP – Brasil
IIFaculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista – Araraquara – SP – Brasil
IIIFaculdade de Odontologia, Universidade Federal de Alfenas – Alfenas – MG – Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

INTRODUÇÃO: A prótese parcial removível de extremidade livre unilateral ou bilateral apresenta complexa biomecânica. Seus movimentos em diversas direções, juntamente com a forma do rebordo alveolar e a resiliência da fibromucosa, podem levar a forças danosas sobre as estruturas de suporte. A associação entre implantes e prótese parcial removível visa proporcionar melhores propriedades mecânico-biológicas ao sistema estomatognático.
OBJETIVO: Realizar uma revisão de literatura e discussão quanto ao uso dessa alternativa de reabilitação.
REVISÃO DE LITERATURA E CONCLUSÃO: Estudos têm evidenciado que essa associação oferece maior suporte, retenção e estabilidade às próteses, limitando seu movimento de aproximação em direção aos tecidos de suporte e propiciando conforto funcional e psicológico aos pacientes.

Palavras-chave: prótese parcial removível; implante dentário; dente suporte.


ABSTRACT

INTRODUCTION: Unilateral or bilateral distal-extension removable partial dentures present complex biomechanics. The movements in different directions, associated with the alveolar ridge shape and soft tissue resilience can lead to damaging forces on the supporting structures. The association between implants / removable partial denture aims to provide better mechanical and biological properties to the stomatognathic system.
OBJECTIVE: The aim of this paper was to review the articles about the effect of implant support on distal extension removable partial dentures.
LITERATURE REVIEW AND CONCLUSION: Studies have shown that this combination provides greater support, retention and stability to the prosthesis, thus limiting their approach movement toward supporting tissues and providing functional and psychological comfort to patients.

Keywords: partial removable denture; dental implant; dental abutments.


 

 

Introdução

A reabilitação oral de indivíduos com espaços protéticos de extremidade livre ou intercalados de grande extensão utilizando próteses parciais removíveis merece atenção redobrada por parte do profissional. Se não for bem planejado e executado, esse tipo de procedimento terapêutico pode trazer sérios problemas ao paciente, como comprometimento do periodonto de suporte dos dentes pilares em virtude da diferença de resiliência entre a mucosa de revestimento do rebordo residual e o ligamento periodontal do dente suporte [31] associada à ausência de adequada adaptação das bases das próteses aos seus tecidos de suporte.

A contínua reabsorção do rebordo residual prejudica a estabilidade, o suporte, a retenção e altera a condição oclusal de portadores de próteses parciais removíveis de extremidade livre. Ademais, nos casos de maxila edêntula reabilitada com prótese total, tendo como antagonista um arco mandibular parcialmente desdentado classe I de Kennedy, ocorre gradativa reabsorção do osso alveolar sob a base da prótese, o que promove mudanças no plano oclusal e leva à sobrecarga na região anterior. A sobrecarga oclusal contribui para a reabsorção adicional na região anterior da maxila e modifica a posição dos dentes mandibulares remanescentes, caracterizando a síndrome da combinação ou síndrome de Kelly [14].

Com a evolução da implantodontia, tornou-se possível aprimorar o comportamento biomecânico das próteses parciais removíveis de extremidade livre. A presença de um implante osseointegrado na região posterior do rebordo previne a reabsorção óssea, ajuda no aumento da retenção e da estabilidade da prótese, reduz as tensões nos dentes de suporte e o número de retentores extracoronários, além de promover conforto e segurança ao paciente [4, 15].

Investigações prévias, ao avaliar o comportamento de implantes sobre as estruturas de suporte por meio de elementos finitos, têm evidenciado vantagens dos implantes odontológicos na redução das tensões sobre o rebordo residual [8-32]. Embora os benefícios das próteses removíveis suportadas por implantes sejam claros para indivíduos desdentados totais, há escassez de trabalhos relacionados à combinação de implantes com próteses parciais removíveis em pacientes parcialmente desdentados, com maior prevalência na divulgação de casos clínicos [15, 11-22].

Pesquisas adicionais são necessárias para averiguar as devidas vantagens que a associação entre prótese parcial removível e implantes odontológicos proporciona aos sujeitos parcialmente edêntulos. Dessa forma, a revisão de estudos laboratoriais e clínicos pode colaborar para o esclarecimento de dúvidas frequentes que surgem durante o diagnóstico e o planejamento desse tipo de abordagem terapêutica.

 

Revisão de literatura e discussão

A revisão de literatura foi realizada mediante o indexador Pubmed database com o cruzamento dos termos removable partial dentures, implant e suport em textos publicados no período de 1972 a 2009. Encontraram-se 97 artigos, e inicialmente nenhum critério de exclusão foi adotado. Após a leitura do título e do resumo, 26 foram selecionados, pois aparentavam ter maior correlação com o presente estudo. Além disso, recorreu-se a referências do acervo da biblioteca da Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

A prótese parcial removível de extremidade livre unilateral ou bilateral apresenta complexa biomecânica. Seus movimentos em diversas direções, juntamente com a forma do rebordo alveolar e a resiliência da fibromucosa, podem acarretar forças danosas sobre as estruturas de suporte [2]. Uma das alternativas utilizadas desde o século XIX para favorecer a biomecânica e melhorar o prognóstico desses procedimentos terapêuticos é a associação das próteses removíveis com raízes residuais posteriores. Em tais casos as raízes residuais são mantidas sob as próteses de extremidade livre, com o objetivo de preservar as estruturas de suporte e o ligamento periodontal, bem como aumentar a retenção e a estabilidade desse tipo de prótese, denominado de sobredentadura ou overdenture [18].

Com base nos resultados positivos observados para os tratamentos com overdenture e na evolução dos implantes odontológicos osseointegráveis, a associação entre próteses removíveis e implantes odontológicos passou a ser uma alternativa no tratamento de pacientes parcialmente edêntulos [6-10]. O procedimento visa proporcionar maior suporte, retenção e estabilidade às próteses, limitando seu movimento de aproximação em relação aos tecidos de suporte e, portanto, diminuindo a tensão sobre a fibromucosa e cortical óssea. Há redução também das forças de tensão geradas aos dentes pilares, sobretudo na reabilitação de arcos parcialmente desdentados com espaços protéticos de extremidade livre ou extensos espaços protéticos intercalados [23-25]. Isso ocorre pela modificação da transmissão dos esforços mastigatórios ao rebordo alveolar, de modo a tornar as próteses dentomucosossuportadas em próteses dentomucoimplantossuportadas [16].

Embora os implantes osseointegráveis e seus diferentes tipos de encaixes ou conexões pareçam propiciar redução das tensões dos dentes de suporte das próteses removíveis de extremidade livre, o assunto ainda é controverso na literatura [17, 19]. Rocha (2001) [27] e Verri et al. (2007) [32] apuraram a influência da força de oclusão pelo método de elementos finitos e verificaram que não houve diminuição nas tensões geradas aos dentes de suporte após a execução de práticas terapêuticas baseadas na junção entre próteses removíveis de extremidade livre e implantes odontológicos. Eles constataram redução na solicitação de parte das estruturas de suporte, com destaque à metade posterior do rebordo residual. Vale ressaltar que a realização de trabalhos que simulam o comportamento das estruturas bucais implica uma análise bastante complexa graças às características dos elementos que compõem o sistema mastigatório. Na maioria das vezes direcionam-se as pesquisas ao emprego de forças com a intenção de simular as cargas mastigatórias funcionais e parafuncionais, como forças verticais (0º) e oblíquas (45º), aplicadas tanto no sentido mesiodistal como distomesial. As forças, de acordo com alguns autores [1, 20], possuem em grande parte direção axial, e as forças horizontais estão presentes em quase 25% do total das forças geradas na mastigação [30].

Não obstante as controvérsias na literatura, percebe-se que o posicionamento de implantes odontológicos na região de molares, ou até mesmo em pré-molares, melhora o suporte oclusal das próteses removíveis inicialmente de extremidade livre, o que resulta em maior estabilidade oclusal e conforto funcional aos pacientes [15, 24]. No entanto faz-se necessário averiguar a eficácia em longo prazo da colocação de implantes em associação às próteses parciais removíveis. Outro aspecto que deve ser respeitado é qual seria o melhor tipo de intermediário (abutment) a ser utilizado em conjunto com os implantes no intuito de favorecer a retenção, o suporte e a estabilidade das próteses removíveis. Entre os intermediários, usam-se mais os pilares do tipo bola (O'Ring) para as próteses retidas por encaixes ou de cicatrizadores de implantes e em próteses implantossuportadas mas não retidas [5].

Mitrani et al. (2003) [24], em avaliação de até quatro anos de dez indivíduos parcialmente edêntulos (classes I e II de Kennedy) insatisfeitos com suas próteses removíveis de extremidade livre, constataram aumento significativo no grau de satisfação deles após terapia combinada com implantes odontológicos. Para analisar a satisfação dos pacientes, os pesquisadores solicitaram exames clínicos físicos e complementares (radiográfico) dos tecidos da cavidade bucal. Além da melhora no grau de satisfação, notaram-se, ainda, pouco desgaste dos componentes dos encaixes e mínima evidência radiográfica de reabsorção da crista óssea peri-implantar. Kuzmanovic et al. (2004) [16] também encontraram resultados positivos em sujeitos com arcos parcialmente desdentados (classe I de Kennedy) reabilitados com próteses removíveis e implantes posteriores bilaterais. Não foram observadas complicações durante o período de dois anos de acompanhamento.

Apesar das informações já descritas, a associação de implantes osseointegráveis com próteses parciais removíveis mostra-se pouco empregada em comparação às próteses parciais fixas. Fatores como preferência individual, custo do tratamento, diferenças culturais, conforto, idade e acessibilidade aos serviços precisam ser considerados durante o planejamento desse tipo de procedimento reabilitador. Para tal opção terapêutica há um número limitado de implantes, o que reduz o custo final ao paciente, apresentando, portanto, favorável custo-benefício [3]. Salienta-se que os implantes mantêm a integridade da dimensão vertical de oclusão e previnem a reabsorção óssea acelerada, comum em portadores de próteses parciais removíveis de extremidade livre [13, 33].

Em virtude do caráter eletivo da terapia combinada com implantes osseointegráveis, é importante informar ao paciente todos os benefícios e as limitações. Elementos fisiológicos têm de ser levados em conta. A disponibilidade e a qualidade do osso e o estado geral de saúde do indivíduo, principalmente usuários de corticosteroides e bifosfonatos, possuem grande potencial para modificar os resultados de uma terapia implantar. Além disso, os honorários das terapias associadas aos implantes osseointegráveis precisam ser discutidos com o paciente, de modo que este participe da decisão sobre o tratamento a ser executado [7, 33].

 

Conclusão

Com base na revisão e na discussão da literatura acerca da utilização de implantes osseointegráveis em associação às próteses parciais removíveis, pôde-se concluir que:

  • há maior suporte, retenção e estabilidade às próteses, de maneira a limitar o seu movimento de aproximação em direção aos tecidos de suporte e propiciar conforto funcional e psicológico aos pacientes;
  • existe redução das forças de tensão geradas aos dentes de suporte, favorecendo a manutenção do periodonto de sustentação;
  • estudos longitudinais devem ser realizados, tendo em vista a escassez de pesquisas quanto a essa alternativa terapêutica.

 

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Endereço para correspondência:
Marcos Aurélio Bomfim da Silva
Rua Santo Antonio, n.º 836 – Ponta Grossa
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E-mail: marcos.bomfim@fop.unicamp.br

Recebido em 22/2/2010.
Aceito em 5/4/2010.
Received for publication: February 22, 2010.
Accepted for publication: April 5, 2010.