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Innovations Implant Journal

versão On-line ISSN 1984-5960

Innov. Implant. J., Biomater. Esthet. (Online) vol.5 no.2 São Paulo Mai./Ago. 2010

 

CONVERSA FRANCA

 

Cargas dinâmicas à prótese fixa unitária implantossuportada por abutments angulados

 

 

Desde que foram publicaram os resultados dos estudos de 10 anos em 1977 sobre osseointegração, implantes odontológicos são planejados e fixados em dentes perdidos nos arcos superior e inferior. Em 1981 os estudos e pesquisas relataram que aproximadamente 90% dos implantes fixados na região anterior da mandíbula em função, permanecem estáveis por mais de 12 anos.

Por volta de 1989 a sociedade odontológica e investigadores analisaram sobre a reação da implantodontia nos tecidos periimplantares, pesquisando a distribuição generalizada do estresse circundante ao osso mandibular calculado e comparado por diferentes tipos de implantes odontológicos (cilíndricos, cônicos, distância das roscas, forma de parafuso, côncavo cilíndrico); bem como a união de fixação e um puro contato sem fricção entre implante e osso foram considerados como condições de interface. Os resultados demonstrados indicaram que diferentes formas de implantes conduzem significante variação na distribuição do estresse no osso.

Em particular, superfícies de implantes com pequenos raios de curvatura (cônico) ou geométrico descontínuo (distância das roscas) decididamente maior estresse ocorrerá do que formas pequenas (cilíndricos e forma de parafuso). Entretanto, a união fixa entre implante e osso na região medular (como pode ser obtido com uma camada bioativa) será vantagem para a distribuição do estresse para o osso, desde que produza uma uniforme distribuição do estresse do que um puro contato. A força aplicada fora do eixo pode ser transformada em sobrecarga (estresse) ao redor do osso de implantes unitários como mostram os registros em 1996, por meio de análise de elemento finito.

Em 2006, estudos sistemáticos afirmaram que pesquisas baseadas em análises por elemento finito (AEP) têm sido extensivamente utilizadas para averiguação do comportamento biomecânico de diversos desenhos e sistemas de implantes, assim como suas respectivas opções protéticas, procurando-se observar as características clínicas mais relevantes para o sucesso desta modalidade de tratamento.

Em 2007 autores estabeleceram que abutments angulados são frequentemente usados para restaurar implantes dentais fixados na região anterior da maxila para necessidades estéticas ou espaciais. Comentaram ainda que o efeito da força sobre os abutments angulados no osso é pouco conhecido. Os autores concluíram que abutments angulados podem ser considerados uma opção de restauração aceitável quando implantes não são colocados em posição axial.

 

 

Prof. Murilo Auler e Salles
Professor Substituto do Departamento de Prótese, Universidade Federal do Espírito Santo
Doutorando no Programa Ciências Odontológicas Aplicadas, área de concentração Reabilitação Oral,
Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo