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Innovations Implant Journal

versão On-line ISSN 1984-5960

Innov. Implant. J., Biomater. Esthet. (Online) vol.5 no.3 São Paulo Set./Dez. 2010

 

ARTIGOS CIENTÍFICOS

 

Resistência à tração de coroas de NiCr cimentadas sobre munhões de liga de titânio, com 4 diferentes tipos de cimentos

 

Tensile strength of NiCr crowns cemented upon usinated titanium alloy abutments with 4 different types of cements

 

 

Fabiane Lopes ToledoI; Márcia Furtado Antunes de FreitasI; Rickson Mello e OliveiraII; Antonio Carlos GuastaldiIII; César Antunes de FreitasIV

IDoutoranda em Dentística, opção Materiais Dentários, Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, Bauru, SP, Brasil
IICirurgião-dentista
IIIProfessor Adjunto do Instituto de Química de Araraquara, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, SP, Brasil
IVProfessor Doutor da Disciplina de Materiais Dentários, Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, Bauru, SP, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Neste trabalho de resistência à tração foi avaliada a eficiência de 4 agentes cimentantes (fosfato de zinco S. S. White, ionômero de vidro Ketac Cem Easymix, resina composta/ionômero de vidro RelyX Luting 2 e resina acrílica especial Panavia 21 TC) usados para fixar coroas totais de NiCr a munhões tronco-cônicos, usinados em liga de Ti-6Al-4V. Foram utilizados 40 munhões, distribuídos em grupos de 10, para cada material. Os ensaios mecânicos foram realizados em uma máquina universal MTS 810, na velocidade de 0,5 mm/min. A respectiva Análise de Variância (ANOVA) apontou existir diferença significante entre os grupos e o teste de Tukey (p < 0,05) também mostrou diferenças significantes entre eles, exceto nas comparações fosfato versus RelyX e fosfato versus Ketac Cem. O melhor desempenho foi apresentado pela resina Panavia 21 (1.127,996 N); a resina composta/ionômero de vidro RelyX (478,197 N) mostrou comportamento similar apenas ao do fosfato (430,662 N), o qual apresentou desempenho semelhante ao ionômero de vidro Ketac Cem (227,705 N).

Palavras-chave: Implantes dentários. Cimentação. Resistência à tração.


ABSTRACT

In this work of tensile strength was evaluated the efficacy of 4 cements (S. S. White zinc phoshate, Ketac Cem Easymix glass ionomer, RelyX Luting 2 composite resin/glass ionomer and Panavia 21 TC special acrylic resin) used to fix NiCr crowns to usinated titanium alloy abutments. Were used 40 abutments distributed in groups of 10 elements, to each material. The mechanical essays were developed at a MTS 810 universal machine, adjusted to a 0.5 mm/m velocity. The ANOVA applied to data pointed out the existence of significant differences between groups; the subsequent Tukey´s test (p<0.05) also detected significant differences, except at comparisons of phosphate versus RelyX and phosphate versus Ketac Cem. The better performance was presented by Panavia 21 (1,127.996 N); RelyX (478.197 N) showed itself similar only to phosphate (430.662 N), wich had a performance similar to that of Ketac Cem (227.705 N).

Key words: Dental implants. Cementation. Tensile strength.


 

 

INTRODUÇÃO

No campo da Implantodontia, num implante metálico ósteo-fixado, pode ser aparafusado um munhão (abutment), sobre o qual uma coroa total poderá então ser fixada.

Existem diversos munhões à disposição do cirurgião-dentista, de diferentes formas e dimensões, constituídos por diferentes tipos de metais ou de ligas metálicas.

Uma coroa metálica, confeccionada através da técnica de fundição tradicional, pode ser fixada ao munhão de duas formas distintas: através de um parafuso ou por cimentação. No primeiro caso, obviamente deverá existir um orifício na face oclusal da coroa, através do qual será introduzido o parafuso, e haverá a tarefa adicional de se obliterar o referido orifício, de alguma forma, ao final desta tarefa. Por tal motivo, alguns profissionais preferem optar por cimentar a coroa.

Limitando então o assunto agora apenas ao caso de uma coroa total obtida por fundição, constituída em liga de NiCr, que será cimentada ao respectivo munhão "de titânio", pode-se constatar, ao se compulsar a literatura pertinente, que ainda existem dúvidas acerca de qual é o material de cimentação mais adequado, ou se existem vários deles que tenham desempenho similar.

Existem estudos onde o agente de cimentação é o tradicional fosfato de zinco, por exemplo, porém de uma marca não existente no Brasil. Em outros, os pesquisadores utilizaram munhões de diferentes formas e dimensões, inclusive utilizando coroas constituídas por diferentes materiais.

É importante avaliar os diferentes tipos de materiais "indicados" para a cimentação de coroas, confeccionadas em diferentes metais ou ligas metálicas, sobre munhões também de constituições diferentes, para verificar (dentre aqueles disponíveis em nosso país) se existe apenas um que seja considerado o mais adequado, em cada uma das muitas condições clínicas que podem existir.

 

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizadas três diferentes peças metálicas, utilizadas no processo de confecção de próteses implanto suportadas, fabricadas pela firma NEODENT (Curitiba, PR, Brasil). A primeira delas é denominada análogo do implante, a segunda é o munhão e a terceira é um parafuso que é usado para unir as duas primeiras. O análogo do implante (usado no laboratório para simular o papel do implante) consiste basicamente num cilindro de 4,1 mm de diâmetro, confeccionado em latão, enquanto as demais peças são constituídas por uma liga de titânio (Ti-6Al-4V). O munhão, que o fabricante denomina como peça anti-rotacional, consiste basicamente num cone oco (munido de uma cinta de 2 mm de altura), com diâmetro de 4,1 mm e altura total de 12 mm. Os componentes separados podem ser vistos na Figura 1.

 

 

Foram utilizados 40 conjuntos e confeccionada uma coroa em liga de NiCr, empregando-se o processo de fundição rotineiramente utilizado em Odontologia. O parafuso era preso no munhão ao análogo com um torque de 32 N e então sua porção oca era preenchida com guta-percha comum.

Todos os procedimentos foram realizados numa sala com temperatura de 23 ± 2 oC e umidade relativa do ar de 50 ± 10 %. Primeiramente, vaselina sólida era aplicada ao munhão, de forma a criar uma camada tão fina quanto possível.

Sobre cada munhão, era construída, por imersão, uma camada de cera verde de cerca de 50 µm de espessura e sobre a cera era construída uma camada de resina acrílica (DENCRILAY Speed, DENCRIL - Com. e Ind. de Plásticos Ltda., Caieiras, SP, Brasil), de cor vermelha. Esta camada era construída com o auxílio de um dispositivo simples, confeccionado em aço inoxidável e idealizado para o presente trabalho. A resina foi colocada (pela tradicional técnica do pincel) na superfície curva do munhão, usando-se um fio de cera amarelo, com seção circular de 2 mm de diâmetro, para que fosse confeccionada uma alça.

Foi utilizada uma liga de NiCr (VeraBond II, fabricada por AalbaDent, Cordelia, CA, Estados Unidos) com faixa de fusão de 1.220-1.315 oC, apresentada na forma de blocos com cerca de 4,8 g cada um. Um padrão em cera/resina e uma coroa já fundida podem ser vistos na Figura 2.

 

 

Antes de se iniciar a etapa de cimentação, todos os munhões e todas as coroas metálicas foram imersas em 10 ml de uma solução composta por partes iguais (v/v) de álcool etílico e acetona, contida num copo de vidro, o qual foi colocado na água contida na cuba de um aparelho de ultra-som (modelo T-14, com frequência de vibração de 90 hertz, fabricado por TEMPO ULTRASONIC Ind. e Com. Ltda., Taboão da Serra, SP, Brasil), o qual permaneceu ligado por 30 minutos. A seguir, cada uma destas peças era lavada, durante 10 segundos, com água deionizada. Após esta lavagem, todas as peças, agora colocadas num outro copo de vidro, eram mantidas numa estufa regulada a 37 oC, durante 24 horas, para secagem. Todo este processo de limpeza foi efetuado para que cada peça ficasse isenta de gorduras.

Um primeiro análogo era tomado ao acaso e colocado no orifício central superior de um cilindro metálico denominado dispositivo de cimentação, mostrado na Figura 3, o qual era constituído de aço inoxidável.

 

 

Então, através de uma pinça comum um primeiro munhão era tomado e encaixado no análogo que já encontrava-se imobilizado no dispositivo cilíndrico. Este primeiro conjunto análogo/munhão/parafuso era então colocado num frasco plástico cilíndrico, juntamente com uma coroa de NiCr, também tomada ao acaso. Todo este procedimento foi repetido, até serem compostos os 40 de tais conjuntos.

Assim, foram compostos os 4 grupos aqui estudados, com 10 espécimes em cada um. O grupo 1 com cimento de fosfato de zinco, o grupo 2 com uma resina composta/ionômero de vidro, o grupo 3 com uma resina acrílica especial e o grupo 4 com ionômero de vidro.

Para a operação de cimentação, foram utilizados os quatro produtos mostrados na Figura 4, cujos dados estão apresentados na Tabela 1.

 

 

 

 

Foi obedecida a recomendação de cada fabricante para a proporção dos componentes, assim como para o tempo de endurecimento e/ou polimerização.

Os ensaios mecânicos foram realizados em uma máquina MTS 810 (Material Test System Corporation, Minneapolis, MN, Estados Unidos), regulada para desenvolver a velocidade de 0,5 mm/min, cuja célula de carga foi ajustada para 2000 N (Figura 5). O valor da força de resistência (expressa em N) à remoção de cada espécime foi anotado e os resultados foram estatisticamente tratados, através de uma análise de variância. Posteriormente, para comparação da diferença entre grupos, foi efetuado um teste de Tukey.

 

 

RESULTADOS

Na Tabela 2, podem ser observados os valores da carga máxima de resistência à tração, expressa em newtons, dos 10 corpos-de-prova de cada um dos 4 grupos estudados, acrescidos da média, do desvio-padrão e do coeficiente de variação.

 

 

O tratamento estatístico consistiu inicialmente de um teste de Levene, o qual constatou (F = 1,008; p = 0,4) que existia homogeneidade de variâncias entre os grupos. A subsequente Análise de Variância (ANOVA), a um critério de classificação, apontou existir diferença significante entre os grupos, com F = 75,329, para p < 0,001.

O teste de Tukey mostrou que existiam diferenças significantes entre os grupos (p < 0,05), exceto na comparação fosfato de zinco versus resina composta/ionômero de vidro (RelyX Luting 2). Assim, para comparação dos 4 grupos, foi possível montar a Tabela 3, na qual letras iguais (na última coluna) indicam não haver diferença estatisticamente significante entre grupos.

 

 

DISCUSSÃO

O munhão escolhido tem dimensões médias, sua face circundante externa apresenta inclinação também média, sendo altamente polida, como acontece com todos os demais munhões.

Uma análise por EDS permitiu o esclarecimento de que o material constituinte do munhão é a já referida liga de titânio (Ti-6Al-4V) e não apenas titânio puro.

Todos os padrões de cera/resina foram feitos sobre um único munhão. O dispositivo utilizado para padronizar a espessura da parede dos padrões de fundição foi desenvolvido especificamente para este trabalho.

A liga de NiCr foi escolhida como material constituinte das coroas a serem cimentadas, pois este material é bastante utilizado para esta finalidade e tem um custo acessível.

Não foram detectadas diferenças de adaptação das peças terminadas, quando cada uma delas era digitalmente encaixada em seu munhão, por ocasião da distribuição aleatória já referida, sempre existindo retenção por atrito bastante semelhante entre todas elas.

O referido pareamento aleatório dos munhões com suas respectivas coroas foi feito para tentar diminuir algum vício amostral, tanto quanto possível; a composição dos grupos, efetuada a seguir, também aleatoriamente, ajudou a evitar o citado problema.

A força de torque de 32 N, com a qual o parafuso foi apertado, para fixar o munhão ao implante, foi aquela que o fabricante preconiza para ser feita em clínica.

A porção oca do munhão foi preenchida com guta-percha, para não ocorrer o preenchimento daqueles espaços pelo cimento.

Os 4 materiais cimentantes escolhidos são representativos dos 4 diferentes tipos usados em Odontologia. O fosfato da S. S. White é o mais antigo material cimentante de uso odontológico, sendo encontrado facilmente no comércio. A resina composta/ionômero de vidro da 3M ESPE foi escolhida porque existia a expectativa de que este material viesse a apresentar um bom desempenho. O ionômero da 3M ESPE foi escolhido devido à expectativa de que sua capacidade de adesão trouxesse resultados benéficos. A resina acrílica especial da Kuraray foi escolhida por ser provavelmente o material de cimentação mais utilizado na área da Implantodontia e sempre com resultados muito satisfatórios; entretanto, ela é o material de maior custo, dentre os aqui estudados.

No caso de cimentação de uma coroa qualquer a um munhão, a resina acrílica especial Panavia tem se mostrado (quando se consulta a literatura específica) um agente cimentante de excelente qualidade, no tocante à longevidade. Entretanto, além do referido material ter custo bastante elevado, ele é encontrado com bastante dificuldade, pelo menos no mercado local.

Existem dúvidas quanto à existência de algum outro agente de cimentação tão eficaz quanto a citada resina acrílica especial, porém de menor custo e/ou de aquisição mais fácil. Será que o RelyX (que é basicamente uma resina composta) teria também um desempenho clínico satisfatório?

A carga de 5 kg, usada no processo de cimentação por 10 minutos, foi escolhida por ser a mais utilizada, como pode ser constatado na literatura pertinente5,10,13. Entretanto, outros pesquisadores usaram cargas diferentes desta, que utilizaram 10 kg1-2,15.

As condições de armazenagem dos espécimes (cada um deles imerso em água deionizada contida dentro de seu frasco, em estufa regulada a 37 oC), antes do ensaio de tração, foram mantidas por 7 dias, como em todos os trabalhos compulsados3,6,8-9,14. Aparentemente, não existe nenhuma norma que regulamente este tempo. Por isto, considerando que a maior parte dos materiais atinge sua resistência máxima por volta de uma semana, como é de conhecimento comum na área de Materiais, em Odontologia, decidiu-se pelo referido tempo de armazenagem.

Na máquina de ensaios, a velocidade do movimento do travessão foi de 0,5 mm/min1,3-4,6-7,9-11,13. Entretanto, outros pesquisadores usaram outras velocidades de 0,5 cm/min2,5,12,15.

Ficou comprovado que existiu diferença estatisticamente significante entre os agentes de cimentação, com o melhor desempenho sendo apresentado pelo Panavia 21 TC. O RelyX Luting 2 mostrou comportamento similar apenas ao do fosfato, com o Ketac Cem Easymix sendo o pior de todos os agentes cimentantes aqui estudados.

Os resultados de resistência à tração de coroas do presente trabalho não podem ser comparados aos de outros pesquisadores.

As coroas foram confeccionadas em liga de ouro, com munhões de "titânio" (sem ser claramente informado se constituídos de Ti cp ou liga), de 3 diferentes inclinações (0, 4 e 8o) e 3 diferentes alturas (5, 7 e 9 mm), sendo que a velocidade de tração foi de 0,5 cm/min. Ora, o munhão do presente trabalho tem 2º de inclinação e 12 mm de altura. Além disso, o fosfato usado por eles foi o De Trey Zinc Crow and Bridge Fixodont Plus, de origem alemã, diferente daquele aqui utilizado2.

As coroas de liga áurea e munhões de "titânio" (não sendo informado se do tipo cp ou liga) foram utilizadas com munhões de 5,0 mm de altura e 4,5 mm de diâmetro, com inclinação de 6º. O fosfato de zinco por eles utilizado era de origem japonesa, assim como o ionômero de vidro e a resina "reforçada" por ionômero de vidro; a resina referida por eles como "composta" era a Panavia F 2.0, também japonesa9.

Em um estudo os munhões eram maciços e da marca ITI, tendo 3,8 mm de diâmetro e 5,5 mm de altura; suas coroas foram confeccionadas com liga nobre e cimentadas com fosfato HY-Bond, com resina "reforçada" por ionômero de vidro Protec Cem, com o policarboxilato de zinco Durelon e com a resina Panavia 2110.

Também foram utilizados munhões maciços ITI, porém com diâmetro de 4,1 mm e altura de 5,5 mm; suas coroas foram confeccionadas com uma liga que informaram ser metalo-cerâmica; utilizaram o fosfato de zinco Fleck's, o ionômero de vidro Fiji I, o Panavia 21 Ex (resina que curiosamente eles denominaram de composta), a resina-modificada por ionômero Fuji Plus e o óxido de zinco sem-eugenol ZONE. Trabalharam com 2 grupos diferentes de munhões, um "anodizado" e outro "não anodizado", sem esclarecer qual era o tipo de tratamento15.

 

CONCLUSÃO

Nas condições do presente trabalho, após a análise estatística dos dados, pôde-se concluir que o melhor desempenho (maior resistência à remoção por tração das coroas) foi apresentado pela resina acrílica especial Panavia 21 TC (1.127,996 N) e que a resina composta/ionômero de vidro RelyX Luting 2 (478,197 N) mostrou comportamento similar apenas ao do fosfato (430,662 N). O pior resultado foi apresentado pelo ionômero de vidro Ketac Cem Easymix (227,705 N).

 

REFERÊNCIAS

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Endereço para correspondência:
Fabiane Lopes Toledo
Faculdade de Odontologia de Bauru - USP
Al. Octávio Pinheiro Brisolla, 9-75, Vila Universitária
17100-000 - Bauru - São Paulo - Brasil
E-mail: nanetol@yahoo.com.br

Recebido: 04/06/2010
Aceito: 30/07/2010