Abstract

SYMANSKI, Natasha Capitani et al. Materiais restauradores temporários usados pelas faculdades de Odontologia brasileiras durante e após tratamento endodôntico. RFO UPF [online]. 2013, vol.18, n.1, pp. 88-93. ISSN 1413-4012.

Objetivo: este estudo teve como objetivo avaliar quais materiais restauradores temporários são recomendados pelas faculdades de Odontologia brasileiras (FOB), durante e após a conclusão do tratamento endodôntico. Métodos: um questionário foi distribuído para todas as FOBs, 191 ao todo, e respondido por 55 (28,8%) escolas. Os tópicos de interesse incluíam: quais materiais restauradores temporários são aconselhados em diferentes condições coronárias e períodos de permanência em boca, espessura mínima para esses materiais, aplicação de material intermediário, uso de matriz e fatores que influenciam a seleção do material. Resultados: as respostas mostraram que a quantidade de estrutura dental remanescente interfere significativamente na escolha dos materiais restauradores temporários. Por outro lado, o tempo entre as consultas não tem influência significativa sobre a seleção do material. Ainda assim, materiais endurecidos pela umidade são recomendados no caso de acesso endodôntico simples (oclusal ou lingual/palatino), se o material for permanecer até uma semana em boca. O cimento de ionômero de vidro (CIV) é o material mais comumente usado em longos períodos, especialmente em cavidades de acesso envolvendo superfícies proximais ou cúspides fraturadas. A utilização de um material intermediário é bastante variável, e algumas escolas não preconizam nenhum material. A maioria das FOBs recomenda uma espessura mínima de 3 mm para restaurações temporárias e a utilização de matriz em superfícies proximais. Conclusão: as escolhas das FOBs com respeito aos materiais de selamento coronário são impulsionadas especialmente pela condição da coroa dentária.

Keywords : Endodontia; Materiais dentários; Restauração dentária temporária.