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Stomatos

Print version ISSN 1519-4442

Abstract

FLORENZANO, Stéfano et al. Patogênese da aspergilose do seio maxilar associada à difusão de material endodôntico. Stomatos [online]. 2013, vol.19, n.36, pp. 36-43. ISSN 1519-4442.

Uma sequela indesejável do tratamento endodôntico é a extrusão do material obturador no seio maxilar, o que pode representar um fator de risco para desenvolvimento da aspergilose do seio maxilar (ASM). Diversas apresentações clínicas da ASM têm sido relatadas e variam de acordo com estado imunológico do hospedeiro. A forma não invasiva Aspergillus mycetomaocorre principalmente em pessoas saudáveis. Este estudo descreve um caso clínico de ASM associada à sobreextensão do tratamento endodôntico em paciente do gênero masculino, 27 anos. O paciente estava assintomático durante 6 anos após concluído o tratamento endodôntico. A radiografia revelou uma massa radiopaca difusa no interior do seio maxilar esquerdo, com áreas radiolúcidas perto do osso cortical do seio maxilar. A tomografia computadorizada (TC) evidenciou material com uma densidade semelhante à do tecido mole. Os achados radiográficos sugerem calcificação preenchendo o antro maxilar esquerdo, sem expansão ou destruição óssea. A lesão foi removida e a análise microscópica revelou processo inflamatório com numerosas hifas dicotomizadas compatível com o Aspergillus sp. O tratamento consistiu em cirurgia e terapia antifúngica adjuvante com itraconazol. O acompanhamento clínico e radiográfico não revelou recorrência da lesão.

Keywords : aspergilose; tratamento endodôntico; difusão de material; seio maxilar.

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