Abstract

GOMES, Giovana Mongruel et al. Comparação da radiopacidade de cimentos resinosos pelos sistemas de radiografia convencional e digital. RGO, Rev. gaúch. odontol. (Online) [online]. 2011, vol.59, n.3, pp. 425-4429. ISSN 1981-8637.

Objetivo Avaliar a radiopacidade de cimentos resinosos pelo método do histograma (radiografia convencional) e da contagem de pixels (radiografia digital). Métodos Foram utilizados 15 corpos-de-prova divididos em três grupos de cimentos resinosos: Grupo I) Cement-Post (Ângelus®, Londrina, Brasil), Grupo II) RelyX ARC (3MESPE, St. Paul, USA) e Grupo III) Variolink II (Ivoclar/Vivadent, Schaan, Liechtenstein). Após 24 horas, foram realizadas radiografias convencionais dos corpos-de-prova juntamente com uma escala de chumbo, realizando assim uma avaliação visual por escores para classificar a radiopacidade dos corpos-de-prova de acordo com a tonalidade da escala (controle); e em seguida, foram escaneadas para análise do histograma no software Adobe Photoshop CS2 versão 8.0. Com os mesmos corpos-de-prova, realizaram-se tomadas radiográficas empregando-se o Sistema Intra-oral de Raio-X Digital (Gnatus, Ribeirão Preto, Brasil), sendo a captura das imagens digitais realizadas com o software Cygnus Imaging® e a radiopacidade digital mensurada pela contagem de pixels com o software Image Tool® (UTHSCSA). Resultados O teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis e Dunn (p<0,05) mostrou que as médias das porcentagens de pixels brancos das radiografias digitais e os seus respectivos desvios-padrão foram: Grupo I) 48,94 ±3,16; Grupo II) 60,22 ±3,86 e Grupo III) 69,36 ±5,32. Já nas radiografias convencionais, as médias e os desvios-padrão das análises do histograma avaliando tons de cinza foram: Grupo I) 71,98 ±13,02; Grupo II) 85,40 ±4,47 e Grupo III) 13,51 ±5,82. Conclusão Pode-se concluir que utilizando tanto o sistema de radiografia convencional quanto o sistema digital, o Grupo III obteve uma maior radiopacidade.

Keywords : Cimentação.; Cimentos dentários.; Radiografia..