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RFO UPF

Print version ISSN 1413-4012

RFO UPF vol.17 n.2 Passo Fundo May./Aug. 2012

 

 

Avaliação da percepção e da experiência dos cirurgiões-dentistas da rede municipal de Pelotas/RS no atendimento aos portadores de fissuras labiopalatais

 

Evaluation of perception and experience of dentists in the municipal network of Pelotas/RS in attendance of cleft lip and palate patients

 

 

Makelen MendesI; Michele Martins SilveiraI; Francine dos Santos CostaI; Lisandrea Rocha SchardosimII

I Cirurgiãs-dentistas graduadas pela Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas - RS, Brasil
II Doutora em Estomatologia Clínica. Professora das Unidades de Clínica Infantil. Departamento de Odontologia Social e Preventiva, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas - RS, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

Objetivo: investigar a percepção e a experiência dos cirurgiões-dentistas da rede municipal de saúde de Pelotas no atendimento a portadores de fissuras labiopalatais. Métodos: participaram do censo 43 profissionais de Unidades Básicas de Saúde do município de Pelotas - RS, os quais responderam a um questionário sobre atuação profissional, experiência no atendimento a pacientes portadores de fissura labiopalatal e conhecimento específico sobre a malformação. Resultados: constatou-se que 37,2% dos profissionais atenderam pacientes portadores de fissura e 67,4% fariam o tratamento odontológico adequado, porém 32,6% dos pesquisados os encaminhariam a profissionais especializados por falta de conhecimento no assunto. A maioria dos profissionais respondeu adequadamente às questões de conhecimento específico, mas 74,4% desconheciam o padrão alimentar cariogênico no primeiro ano de vida. Foi relatado que 60,5% dos profissionais conheciam algum centro de atenção multidisciplinar para reabilitação de portadores de fissuras no Brasil, e 11,6% no Rio Grande do Sul. Conclusão: parcela importante dos profissionais envolvidos neste estudo (87,5%) teve experiência no atendimento a pacientes com necessidades especiais, entre eles, pacientes portadores de fissuras labiopalatais. A malformação congênita não foi impedimento para a realização de procedimentos clínicos básicos, porém, constatou-se falta de informação sobre o tema. Sugere-se que os serviços disponibilizem capacitações aos cirurgiões-dentistas da rede pública, tendo em vista que orientações aos pais sobre os cuidados com a higiene bucal na região da fissura, aconselhamento alimentar e informações sobre o processo de reabilitação são importantes na atenção primária em saúde.

Palavras-chave: Fenda labial. Fissura palatina. Percepção.


 

ABSTRACT

Objective: to investigate the perception and the experience of dentists from the public service of Pelotas/ RS regarding the care for cleft lip and palate patients. Methods: forty three professionals from Basic Health Units, from Pelotas - RS, answered a questionnaire about professional practice, experience in the treatment of patients with cleft lip and palate and specific knowledge about the malformation. Results: it was observed that 37.2% of professionals treated cleft lip and palate patients and 67.4% would perform the proper dental treatment required; although 32.6% of the surveyed would recommend specialized professionals due to lack of knowledge on the subject; the majority of professional answered correctly the questions about specific knowledge, but 74.4% did not know the food habits in first age of life. About the existence of Centers of Multidisciplinary Rehabilitation for cleft lip and palate patients to know a center in Brazil and in Rio Grande do Sul, respectively 60.5% and 11.6% related to know this kind of centers. Conclusion: an important part of the professionals involved in this study (87,5%) had experience in treating patients with special needs, among them patients with cleft lip and palate. The congenital malformation was not an impediment to the realization of basic clinical procedures, but it was found lack of information on the subject. It is suggested that departments make available training to dentists from public services, considering that guidance to parents about oral hygiene in the region of the cleft, nutritional counseling and information about the rehabilitation process are important in primary health.

Keywords: Cleft lip. Cleft palate. Perception.


 

 

Introdução

Responsáveis por 11,2% dos óbitos e segunda maior causa de mortalidade infantil2, as malformações congênitas podem ser conceituadas como malformações estruturais presentes ao nascimento, ocorridas durante a vida intrauterina2. Dentre as malformações congênitas craniofaciais, as fissuras labiopalatais são as mais comuns, destacando-se pela sua alta incidência, a qual está estimada em um caso a cada seiscentos a setecentos nascimentos3.

A ausência de integridade estrutural e anatômica apresenta grande relevância no desenvolvimento funcional do sistema estomatognático dos portadores de fissuras labiopalatais, podendo acarretar dificuldades para sucção, deglutição, mastigação, respiração, fonação e audição. Esses comprometimentos salientam a importância de conhecimentos referentes à assistência desses pacientes pela equipe de saúde4.

No que se refere à saúde bucal, os pacientes portadores de fissura apresentam-se mais suscetíveis a alterações bucais5, sendo as anomalias dentárias e maloclusões as mais prevalentes6. Essas alterações constituem fatores de risco determinantes para o incremento da doença cárie, por dificultarem a higiene bucal. Associadas a essas, outros fatores de risco também devem ser considerados, tais como hábitos alimentares cariogênicos decorrentes das necessidades nutricionais, limitações decorrentes da cirurgia reparadora que dificulta a higienização, utilização de aparelhos ortodônticos e protéticos, bem como fatores psicológicos que refletem atitudes permissivas dos pais7. Além disso, possuem alta prevalência de doenças periodontais e traumatismos dentários8.

Considerando as comorbidades prognósticas referidas e a maior incidência dessa malformação em indivíduos com baixo nível socioeconômico7,9, torna-se clara a relevância desse grupo de defeitos congênitos para a saúde pública. O atendimento aos portadores de fissuras, por requerer atenção em todos os níveis de complexidade, impõe a necessidade de um trabalho integrado da equipe de saúde. Os serviços devem se organizar para ofertar atendimento prioritário no âmbito da atenção primária, devendo haver unidades de referência especializadas e hospitalares para os casos de maior complexidade10. Todos os membros da equipe de saúde devem estar preparados para fornecer atenção adequada, orientações e encaminhamentos, além de dar seguimento a cuidados rotineiros na atenção básica11, visto que os cuidados com a criança portadora de fissura devem ser implementados desde os primeiros meses de vida12.

Dessa forma, o objetivo deste estudo é investigar a percepção e a experiência dos cirurgiões-dentistas da rede municipal de saúde de Pelotas no atendimento a portadores de fissuras labiopalatais.

 

Metodologia

Este estudo observacional do tipo transversal caracterizou-se por um censo envolvendo 53 cirurgiões- dentistas (CDs) da rede municipal de saúde da cidade de Pelotas - RS. A pesquisa recebeu parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas (parecer nº 042/2007) e da Secretaria Municipal de Saúde para a execução. Para a sua realização, cada entrevistado assinou o termo de consentimento livre e esclarecido concordando em participar da pesquisa.

A avaliação dos profissionais foi realizada por meio de um questionário contendo 16 questões de escolha simples referentes à atuação profissional, experiência no atendimento a pacientes portadores de fissura labiopalatal e conhecimento específico sobre a malformação. As seis questões de conhecimento específico contemplavam etiologia, risco à cárie, risco à doença periodontal, alterações bucais, padrão alimentar no primeiro ano de vida e idade ideal para correção cirúrgica do lábio (queiloplastia) e palato (palatoplastia).

Inicialmente, foi realizado um estudo piloto com dez cirurgiões-dentistas e professores do curso de Odontologia da UFPel, tendo em vista a necessidade de adequação do instrumento da pesquisa. Algumas questões utilizadas foram previamente testadas em outro estudo13. Os questionários foram entregues em mãos aos cirurgiões-dentistas e eram recolhidos imediatamente após o preenchimento ou entregues às pesquisadoras posteriormente, conforme solicitação do profissional.

Os dados e as frequências obtidas neste estudo foram gerados em uma planilha do Microsoft Excel e observados por meio de estatística descritiva.

 

Resultados

Dos 53 profissionais atuantes no serviço público, 43 (81,1%) responderam ao questionário. Oito profissionais (15,1%) não participaram por estarem em férias, licença ou por não entregarem o instrumento de coleta em tempo hábil e dois se recusaram a participar da pesquisa. A distribuição dos cirurgiões- dentistas de acordo com a caracterização da amostra está disposta na Tabela 1.

 

 

 

A distribuição dos cirurgiões-dentistas de acordo com a experiência no atendimento aos pacientes portadores de fissuras labiopalatais está disposta na Tabela 2.

 

 

 

Dentre os 27 profissionais que não atenderam pacientes portadores de fissura labiopalatal, 24 (55,8%) informaram que não tiveram oportunidade e três (7,0%) optaram por encaminhá-los.

Uma parcela importante da amostra (32,6%) relatou que daria as orientações pertinentes aos pais, embora preferisse encaminhar a um serviço ou profissional especializado. Nesse caso, a Faculdade de Odontologia de Pelotas e o Serviço Buco-Maxilo-Facial do Hospital da Santa Casa de Pelotas foram os serviços mais citados.

 

 

 

Os profissionais participantes do estudo foram também questionados quanto ao conhecimento acerca da existência de centros de atenção multidisciplinar para a reabilitação de portadores de fissuras no Brasil. Nas respostas, 26 deles (60,5%) citaram o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC – Bauru - SP), Centro Pró-Sorriso da Universidade de Alfenas (MG), Centrinho Prefeito Luís Gomes (Joinville - SC,) e Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Labiopalatal (CAIF – Curitiba - PR). Os demais profissionais relataram desconhecer a existência de centros de reabilitação. Em relação à existência de centros de stenção multiprofissional no estado do Rio Grande do Sul, apenas cinco profissionais (11,6%) citaram a Fundação para a Reabilitação das Deformidades Craniofaciais (Fundef), situada em Lajeado - RS.

Em relação ao perfil dos profissionais que atenderam pacientes portadores de fissura labiopalatal, 62,5% eram clínicos-gerais, formados há mais de 15 anos (50%) e em quase 70% dos casos o atendimento ocorreu no serviço público (68,8%).

 

Discussão

A avaliação da percepção e da experiência dos cirurgiões-dentistas da rede municipal de Pelotas no atendimento a pacientes portadores de fissuras labiopalatais permite que se tenha um perfil da assistência à saúde bucal desses pacientes, assim como oferece subsídios para a organização dos serviços que os assiste.

Embora mais da metade dos profissionais entrevistados não tenha tido contato com pacientes portadores de fissura labiopalatal, uma parcela importante (37,2%) relatou ter tido experiência clínica. Ainda, os resultados demonstraram que a procura pelo atendimento odontológico no serviço público foi alta, fato que pode estar associado ao baixo nível socioeconômico dos portadores dessa malformação7,9.

Esta pesquisa não teve a pretensão de avaliar conhecimentos aprofundados em relação às fissuras labiopalatais, muito menos discutir condutas clínicas. Dessa forma, as questões específicas foram elaboradas para identificar o nível de conhecimentos básicos sobre a malformação. Quando questionados a respeito da etiologia das fissuras labiopalatais, a maioria dos entrevistados mostrou conhecimento a respeito, atribuindo às fissuras causa multifatorial, ou seja, interação entre fatores genéticos e ambientais14,15.

Segundo alguns estudos encontrados na literatura6,8,16,17, os pacientes portadores de fissura apresentam maior risco à cárie dentária e à doença periodontal se comparados a indivíduos não portadores de fissura. Além disso, as alterações dentárias de forma, número e posição também são as alterações bucais mais prevalentes nesses indivíduos. A maioria dos cirurgiões-dentistas deste estudo demonstrou conhecimento em relação ao risco à cárie, à doença periodontal e à presença de alterações bucais presentes em indivíduos portadores de fissuras. As justificativas relatadas pelos CDs para o risco ser maior foram atribuídas à escovação deficiente, causada pelo receio dos pais na realização da higiene bucal na região da fissura, e à falta de conhecimento e de medidas preventivas.

O fato de os profissionais demonstrarem conhecimento a respeito das alterações bucais mais prevalentes nesse grupo de pacientes demonstra que a maioria dos cirurgiões-dentistas está ciente de que os mesmos pertencem a um grupo de risco para as doenças bucais.

De acordo com a literatura, os pacientes portadores de fissuras labiopalatais necessitam de uma alimentação mais calórica no primeiro ano de vida devido às necessidades nutricionais, para que possam ser submetidos às cirurgias reparadoras. Além disso, as dificuldades em aceitar a malformação do filho e a culpa que sentem em relação ao seu nascimento desencadeiam atitudes permissivas em relação à alimentação cariogênica7,18. Entretanto, a maioria (74,4%) dos profissionais entrevistados desconhece essas informações.

No que se refere às etapas cirúrgicas de reabilitação das fissuras labiopalatais, a primeira intervenção cirúrgica no lábio (queiloplastia) é realizada por volta dos três meses de idade, enquanto que a palatoplastia é realizada, em média, aos 12 meses19. Quase metade dos cirurgiões-dentistas (48,8%) demonstrou desconhecimento sobre esse tema, o que reflete diretamente nas orientações ofertadas aos pais da criança portadora de fissura. Tendo em vista que o CD muitas vezes é o primeiro profissional procurado pela família7, essa constatação pode refletir em encaminhamentos tardios para a reabilitação cirúrgica, assim como prejudicar o desenvolvimento harmônico das estruturas faciais e a adaptação dessa criança à sociedade.

O desconhecimento em relação a temas importantes na reabilitação dos pacientes portadores de fissura, pelos profissionais deste estudo, principalmente relativo ao padrão alimentar cariogênico, revela que não estão adequadamente preparados para oferecer tais informações aos pais13,20. Essa constatação corrobora os achados da literatura 7,21,22, os quais revelaram que os familiares sentem-se insatisfeitos com as orientações recebidas dos profissionais de saúde e têm necessidade de maiores informações a respeito dos cuidados básicos com o bebê ao deixarem a maternidade.

O fato de alguns profissionais optarem por encaminhar ou não atender esses pacientes pode ser reflexo da falta de experiência clínica e insegurança no atendimento aos pacientes portadores de necessidades especiais, o que justifica a necessidade de uma abordagem maior ao longo dos cursos de graduação23. Segundo alguns estudos,24, 25 os estudantes de Odontologia apresentam conhecimento insufiinsuficiente em relação a aspectos relevantes das fissuras labiopalatais, comprovando a formação acadêmica deficiente, tanto teórica como clínica.

Mais da metade dos cirurgiões-dentistas entrevistados (60,5%) relatou ter conhecimento da existência de centros de referência multidisciplinar para a reabilitação de pacientes portadores de fissura labiopalatal no Brasil, sendo um dos mais citados o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), em Bauru - SP. Esse resultado se destaca pela importância atribuída aos centros de reabilitação multidisciplinar, que oferecem orientação e encaminhamento aos pacientes à reabilitação precoce e integral. A agilidade no processo de encaminhamento retarda o aparecimento de sequelas e diminui a ansiedade dos pais. Além disso, em todos os níveis de cuidado em saúde é imprescindível que ocorra a interação entre áreas profissionais, buscando oferecer assistência humanizada, resolutiva e de qualidade.

 

Conclusão

Concluiu-se que parcela importante dos profissionais envolvidos neste estudo (85,7%) teve experiência no atendimento a pacientes com necessidades especiais, entre eles, pacientes portadores de fissuras labiopalatais. A malformação congênita não foi impedimento para a realização de procedimentos clínicos básicos, porém, constatou-se haver falta de informação sobre o tema. Sugere-se, nessa perspectiva, que os serviços disponibilizem capacitações aos cirurgiões-dentistas da rede pública, tendo em vista que orientações aos pais sobre os cuidados com a higiene bucal na região da fissura, aconselhamento alimentar e informações sobre o processo de reabilitação são importantes na atenção primária em saúde.

 

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Endereço para correspondência:
Lisandrea Rocha Schardosim
Rua Gonçalves Chaves, 457 - Bairro Centro
96015-560 Pelotas/RS

e-mail:
lisandrears@hotmail.com

 

Recebido: 08/05/2012
Aceito: 03/08/2012