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Odontologia Clínico-Científica (Online)

On-line version ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.9 n.1 Recife Jan./Mar. 2010

 

ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICE

 

Avaliação da experiência de cárie e necessidade de tratamento de pré-escolares de 5 e 6 anos das redes pública e privada do município de Porto Velho, Rondônia

 

Evaluation of caries experience and treatment needs of children of 5 and 6 age of public and private schools in the city of Porto Velho, Rondônia

 

 

Henrique Braga GuimarãesI; Artur Risse da SilvaII; Ramiro Borba PortoIII

IAcadêmico de Odontologia da Faculdade São Lucas, Porto Velho
IIAcadêmico de Odontologia da Faculdade São Lucas, Porto Velho
IIIProfessor da Disciplina de Saúde Coletiva da Faculdade São Lucas, Porto Velho. Especialista em Odontopediatria pela UFRGS. Mestre em Dentística pela UNITAU

Correspondência para

 

 


RESUMO

O objetivo do estudo foi o de comparar a prevalência de cárie de pré-escolares do município de Porto Velho. Foram examinadas 227 crianças, de 5 e 6 anos, sendo 85 (37,4%) de uma escola privada (A), 79 (34,8%) de uma escola municipal localizada no centro da cidade (B), e 63 (27,8%) de uma escola municipal da periferia (C). Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste t, com diferença estatisticamente significante (p < 0,05), quando comparados os índices das três escolas (A<B<C). A quantidade de participantes livres de cárie na Escola A (77,65%) foi maior do que nas escolas B e C (20% e 2,35%, respectivamente). Restauração de uma superfície foi a necessidade de tratamento mais encontrada nas Escolas A e C (45,45% e 40,66%). Entretanto, na Escola B, a restauração de duas superfícies foi a mais observada (50,99%). Com relação aos componentes do índice ceo-d, tanto nas escolas públicas (B=76,4% e C=92,83%) quanto na privada (61,79%), o componente c (cariado) foi o de maior prevalência. Os resultados sugerem que o nível socioeconômico das crianças pesquisadas, a partir da escola em que estudavam e da localização desta tem influência nos índices de cárie, indicando a importância de se planejarem estratégias adequadas para cada 49 grupo da população.

Descritores: Cárie dentária; epidemiologia; saúde bucal; fatores socioeconômicos.


ABSTRACT

The aim of this study was to compare the level of tooth decay of children from the city Porto Velho. 227 childrenon age 5 and 6 were evaluated, been 85 (37,4%) of private school (A), 79 (34,8%) of a public schoolthat is located in the center of Porto Velho (B) and also 63 (27,8%) of a public school that is located inperiphery of the city (C). The results were submitted to a variance analysis and to t test, with significant staticallydifference (p < 0,05) when compared to the index of the three schools (A < B < C). The amount of toothdecay free patients in school A (77,65%) was bigger than school B and C (20% and 2,35%, respectively).Restorations of one face of the teeth were the treatment needed most found in school A and C (45,5% and40,66%), however in school B restorations of the teeth's faces of the teeth were the most seen (50,59%).In relation to the compound of ceo-d index, as in public school (B=76,4% and C=92,83%), as in the privateschool (61,79%), the compound C (tooth decay) was the most prevalent. The results suggest that socioeconomiclevel of the children investigated, from the school that they study and its location, has an influence inthe tooth decay index, indicating the importance to plan appropriate strategies for each population group.

Keywords: Dental Caries; Epidemiology; Oral Health; Socioeconomic Fators.


 

 

INTRODUÇÃO E REVISÃO DA LITERATURA

A cárie dentária é uma doença crônica bastante comum em crianças no Brasil16, porém, nas últimas décadas, vem sofrendo alterações nos seus padrões, nas diferentes regiões do país. A redução da sua prevalência e severidade tem sido significante, concentrando uma maior ocorrênciada doença em camadas menos favorecidas economicamente da população e em regiões menos desenvolvidas6. Vários fatores podem estar associados a essa redução, como afluoretação da água de abastecimento, ampliação dos procedimentos coletivos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), disseminação dos dentifrícios fluoretados a partir de 1989 eo desenvolvimento do conhecimento sobre a etiopatogeniada doença cárie.

No que diz respeito à diferença na expressão da doença cárie nas diferentes regiões, observa-se que há um declínio na prevalência em todos os estados do país ao longo dos anos. No entanto, nas regiões Sul e Sudeste, esta queda é mais acentuada. O levantamento de base nacional mais recente, denominado SB Brasil3, teve os seus resultados publicados em 2003. Neste estudo, pode-se observar que a região Norte é a que apresenta os piores índices de cárie dopaís, quando analisada a dentição decídua. Enquanto o ceodmédio de crianças de 5 anos no Brasil é de 2,8, a regiãoNorte apresenta 3,22 de média. Além disso, nesta faixa etária,apenas 35,04% das crianças examinadas apresentaramo ceo-d igual a zero, sendo que a meta estabelecida pela OMS14 (Organização Mundial de Saúde) era de, pelo menos,50% das crianças livres de cárie para o ano 200011.

Na literatura, a condição socioeconômica tem sidoenfatizada como importante determinante da situação desaúde bucal. A baixa renda pode estar associada a diversosfatores, como grau de instrução, valores em relação à saúde,alto consumo de carboidratos, estilo de vida e acesso a informaçõessobre cuidados com a saúde11.

Diferentes estudos epidemiológicos procuram demonstraras discrepâncias nos índices de cárie em crianças eadolescentes de escolas públicas e privadas em todo o país,ressaltando a influência que fatores sociais e econômicospodem ter na determinação da doença, além da polarizaçãodesta em grupos menos privilegiados7,10,13,17. O que se observa é uma prevalência de cárie significativamente maior, expressa pelos índices CPO-D e ceo-d, em pré-escolares eescolares da rede pública de ensino.

Devido ao limitado número de estudos encontrados na literatura referentes às condições de saúde bucal de pré escolares na cidade de Porto Velho, em Rondônia, o objetivo do presente estudo é o de avaliar a prevalência de cárie de crianças de 5 e 6 anos através do índice ceo-d, relacionando os índices encontrados com o nível socio econômico destas apartir do tipo de escola em que elas estudam.

 

MATERIAL E MÉTODO

Inicialmente, o presente levantamento epidemiológico teve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade São Lucas (protocolo 59/07).

O delineamento do estudo foi do tipo transversal, em que foram examinadas um total de 227 crianças na faixa etária de 5 e 6 anos, em três escolas do município de Porto Velho, duas da rede pública e uma escola privada, sendo justamente o tipo de escola o indicador para a condição sócio-econômica. Optou-se pela realização do levantamento em duas escolas municipais da cidade de Porto Velho, uma em região central (escola B) e outra em um bairro periférico da cidade (escola C), com o objetivo de observar se a localização da escola poderia ter influência nos índices de cárie, além de uma escola privada (A).

A amostra foi estabelecida a partir do interesse dos pais ou responsáveis da criança em participar da pesquisa.

 

RESULTADOS

Do total de 227 crianças examinadas, 85 (37,4%) eram da escola privada (escola A), 79 (34,8%), da escola municipal localizada em um bairro central da cidade (escola B), e 63,(27,8%) da escola municipal localizada em um bairro da periferia(escola C). 123 (54,2%) crianças eram do gênero feminino, enquanto que 104 (45,8%) pertenciam ao gênero masculino.

A tabela 1 mostra o índice ceo-d médio e a média dos seus componentes para cada escola. Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes, quando comparados os ceo-d médios entre a escola A com a B e com a C assim como quando feita a comparação entre Escola B e C. O ceo-d médio das três escolas ficou em 2,88, e o ceo-d médio das duas escolas públicas foi de 3,9. A tabela 2 representa a distribuição em porcentagem dos componentes do índiceceo-d, de acordo com cada escola.

Com relação à situação de saúde ou doença das crianças examinadas, a Tabela 3 representa a comparação entre as escolas. A escola A apresentou uma quantidade de participantes livres de cárie (77,65%) maior do que as duas outras escolas, B e C (20% e 2,35%, respectivamente).

No que se refere à necessidade de tratamento das crianças das três escolas analisadas, a restauração de uma superfície foi a mais encontrada nas Escolas A e C. Entretanto na Escola B, a restauração de duas ou mais superfícies foi a necessidade mais encontrada (Tabela 4).

 

 

DISCUSSÃO

Diferentes estudos epidemiológicos ao longo das últimas décadas vêm demonstrando o declínio dos índices de cárie na população brasileira3. Porém, crianças de baixo nível sócio-econômico ainda apresentam alta prevalência da doença e, consequentemente, grande necessidade de tratamento1, 15.

No presente estudo, os níveis de cárie medidos através do índice ceo-d foram significativamente diferentes, quando da comparação entre as três escolas, Escola A(privada), Escola B (pública localizada em bairro central dacidade de Porto Velho) e Escola C (pública localizada emum bairro periférico), sendo que o índice da Escola A (ceodmédio=0,89) foi inferior ao de B (ceo-d médio=2,5) e C(ceo-d médio=5,3), além do índice da Escola B ser inferior ao da Escola C. Estes dados corroboram outros trabalhos encontrados na literatura7, 13, em que crianças de escolas privadas possuem índices de cárie inferiores às de escola pública. Esta situação ocorre provavelmente devido ao baixo grau de informação, piores condições de qualidade devida, acesso à saúde e educação de qualidade dos alunos da rede pública de ensino15. É importante salientar ainda que a Escola B, localizada em um bairro nobre, apresentou índices mais intermediários da doença, provavelmente porter, entre seus alunos, crianças em situação socioeconômica favorável.

Quando se comparam os índices de cárie do presente estudo com outros já realizados, percebe-se que há uma grande variação entre os trabalhos encontrados na literatura, sendo que em algumas cidades1, 2, 10 o ceo-d médio assemelha-se ao encontrado no presente estudo (2,88). Outros autores observaram índices maiores (4,93)5 ou menores (1,78)17 aos do presente trabalho. Estas diferenças nas médias encontradas podem ser justificadas pela falta de padronização nos critérios de diagnóstico acerca da doença cárie4.

Com relação à quantidade de pacientes livres de cárie, cárie ativos e cárie inativos, o presente estudo encontrou um percentual de crianças que não apresentavam a doença (30,37% para a escola B e 19% para a escola C) inferior em escolas públicas ao encontrado em outros estudos, como, por exemplo, o de Feitosa e Colares4 ainda que este estudo tenha sido realizado em crianças comidade inferior. É importante ressaltar que grande parte dos levantamentos epidemiológicos7, 10, 13, 17 não são realizado sem condições ideais para determinar a real condição desaúde ou doença de cada paciente, já que para a detecçãode lesões de cárie iniciais seria necessária profilaxia préviados pacientes, boa iluminação, isolamento do campo operatório e secagem das superfícies examinadas, questões geralmente não observadas nesse tipo de estudo. Portanto, tanto no presente estudo quanto em outros citados, há uma grande chance de os índices de cárie das populações estudadas estarem subestimados.

Esta mesma reflexão pode ser feita em cima do próprio índice CPO-D ou ceo-d, já que estes não consideram como dentes com lesões de cárie aqueles que apresentam lesões iniciais de mancha branca ativa. Além disso, pode-se destacar que esses índices não englobam atividade de doença, já que algumas lesões, mesmo que paralisadas, são computadas18 .

Das três escolas pesquisadas, apenas a Escola A apresentou uma porcentagem de crianças livre de cárie de acordo com a meta da OMS14 para crianças nesta faixa etária para o ano 2000. As escolas B e C apresentaram prevalência acima dos 50% de crianças que era o recomendado. Cabe ressaltar que esta meta para o ano de 2010 é de 75% das crianças livres de cárie nesta faixa etária, o que se observa somente na escola A.

Quando se compara os resultados do presente estudocom os encontrados no levantamento epidemiológiconacional SB Brasil3; pode-se observar que a média do ceo-ddas três escolas (2,88) encontra-se mais próxima da média nacional (2,8) do que a da região norte do país (3,22). Este fato ocorreu provavelmente devido a um maior número de escolares da escola privada ter sido examinado no presente estudo, na comparação com as outras duas escolas, favorecendo,assim, uma média final menor, ainda que a escola C tivesse apresentado um ceo-d médio bastante alto (5,3).

Assim como em outros estudos da literatura7, 11, foi observada, quando analisados os componentes do índice ceo-d separadamente, uma quantidade maior do componente C, referente aos dentes cariados, nas escolas públicas. Porém, o presente trabalho também encontrou a mesma situação nas crianças de escolas privadas, o que não se observa nos demais trabalhos, em que o componente O é o mais frequente entre estes estudantes. Apesar disso, observou-se que escolares da rede pública, principalmente da escola C, possuem uma carência maior em relação ao acesso a serviços odontológicos, já que nesta escola maisde 92% dos dentes computados no ceo-d eram referentes ao componente C.

Dentre as n ecessidades de tratamento, as restaurações de uma superfície foram as necessidades mais encontradas em duas das três escolas (A e C), dados semelhantes aos observados por Amaral et al.1.

Apesar de estudos na literatura utilizarem apenas fatores isolados (renda, profissão, crianças estudando em escola públicas ou privadas, regiões ou cidades distintas) na relação dos níveis socioeconômicos com a presença de doenças bucais, Meneghim et al.12 Dentre as necessidades de tratamento, as restaurações de uma superfície foram as necessidades mais encontradas em duas das três escolas (A e C), dados semelhantes aos observados por Amaral autores7, 9, entretanto, consideram o tipo de escola em que a criança está estudando um indicador confiável da condição socioeconômica em ambientes urbanos, uma vez que crianças com pais com salários mais altos geralmente frequentam escolas particulares.

Porto Velho, capital do Estado do Rondônia, é um município localizado na região Norte do Brasil e possui uma população de 369.345 habitantes8. É uma cidade carente em vários aspectos básicos relacionados à saúde. Falta de saneamento básico, moradia adequada, água fluoretada ou ainda água tratada são algumas das dificuldades que a maioria da população ainda encontra nos dias de hoje. Salienta-se a importância de se planejarem estratégias adequadas para cada grupo da população, visando reduzir a ocorrência e a severidade, principalmente dentre os mais a cometidos pela doença7, planejamento este voltado para a prática de promoção de saúde, baseado na prevenção da doença e não nomodelo cirúrgico-restaurador, de sabida efetividade limitada.

 

CONCLUSÃO

A partir dos resultados obtidos no presente estudo pode-se sugerir que o nível socioeconômico das crianças pesquisadas, considerado a partir da escola em que estudavam, pública ou privada, e da localização desta, bairro central ou periférica da cidade, tem influência nos índices de cárie dessas crianças.

 

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Correspondência para:
Henrique Braga Guimarães
Rua Bandeirantes 4605, Escola de Polícia
Porto Velho/Rondônia
CEP: 78910610 - Brasil.

Recebido para publicação em 22/07/09
Aceito para publicação em 30/09/09