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Odontologia Clínico-Científica (Online)

On-line version ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.9 n.1 Recife Jan./Mar. 2010

 

ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICE

 

Estudo da prevalência e severidade de gengivite em população de baixo nível socioeconômico

 

Gingivitis prevalence and severity study among low socioeconomic status population

 

 

Anagélica Madeiro NevesI; Isabela Albuquerque PassosII; Andressa Feitosa Bezerra de OliveiraIII

IProfª. da Faculdade de Odontologia Integrada de Patos
IIProfª. Ms. do Departamento de Odontologia Restauradora, Universidade Federal da Paraíba
IIIProfª. Drª. do Departamento de Morfologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil

Correspondência para

 

 


RESUMO

O objetivo deste estudo foi o de determinar a prevalência e a severidade da gengivite em indivíduos de 7 a 12 anos de baixo nível socioeconômico. Foram examinados 176 escolares de uma instituição da rede pública de ensino. Os índices aplicados foram: Índice de Sangramento Gengival (ISG) e o Índice de Placa Visível (IPV). O nível socioeconômico foi determinado pela renda per capta e a classe socioeconômica. Foram aplicados o teste Exato de Fisher, A nova oneway e a correlação de Pearson. A prevalência de gengivite e de biofilme visível foi de 97,2%, sendo a forma leve mais frequente (89,8%). A média±DP do ISG e do IPV foi de 8,26±6,5% e 10,39±8,2%, respectivamente. A maioria dos escolares relatou uma alta frequência de escovação (70,5%) e ausência da utilização do fio dental (92%). Observou-se correlação negativa entre idade e o IPV e o ISG. Em relação à renda, 53,3% das crianças estavam na linha de indigência. Sendo assim, pode-se concluir que as crianças examinadas apresentaram elevada prevalência de gengivite na forma leve, apesar de terem relatado uma alta frequência de escovação.

Descritores: saúde oral; gengivite; nível socioeconômico.


ABSTRACT

The aims of this study were to determine the gingivitis prevalence and severity in low socioeconomic status children of 7-12 years old. One hundred and seventy six students aged 7 to 12 years from public school were examined. The indexes used were: BI (Bleeding Index) and PVI (Plaque Visible Index). The socioeconomic status was determined according family income and the socioeconomic class. Exact test of Fisher, Anova oneway and the correlation of Pearson were used. The gingivitis and visible biofilm prevalence were of 97.2%, being the more frequent the light form (89.8%). The mean±SD of BI and of BVI was of 8.26±6.5% and 10.39±8.17%, respectively. The children had a high toothbrush frequency (70.5%) and absence of flossing use (92%). Negative correlation was observed between age, IPV and ISG. In relation to the income, 53.3% of the children were in the poverty line. The examined children presented a high light gingivitis prevalence, especially of the light form, instead of the high toothbrush frequency related.

Keywords: oral health; gingivitis; socioeconomic status.


 

 

INTRODUÇÃO

As doenças periodontais podem ser consideradas um problema de saúde pública, pois sua prevalência é alta, principalmente nos países em desenvolvimento17. No Brasil, os estudos têm demonstrado que gengivite e periodontite apresentam as maiores prevalências em populações com os piores indicadores socioeconômicos1,16,24. Entretanto, no Brasil, há uma participação menos expressiva de estudos sobre doença periodontal e inserção sócio-econômica, e os impactos das desigualdades sócio-econômicas na condição de saúde bucal é um tema relevante em saúde coletiva7.

Na população, as crianças representam um grupo favorável para o desenvolvimento da doença periodontal devido à falta de maturidade para compreender a importância dos autocuidados35. Entretanto, crianças na faixa etária de 7 a 13 anos são mais susceptíveis à aquisição de novos conhecimentos e possuem maior facilidade de aprendizado e melhor coordenação motora, podendo, assim, apresentar resultados mais satisfatórios6.

A aquisição de hábitos saudáveis na infância ocorrea partir de pessoas que participem do processo educacional da criança ou pessoas de seu convívio, como os pais. É importante que os responsáveis estimulem a higiene bucal de seus filhos desde cedo, para que se torne um hábito e possa ser mais bem aceito, pois a instituição desses hábitos ainda na infância contribuirá para a manutenção da saúde periodontal no futuro30.

As pesquisas epidemiológicas de prevalência e severidadede doenças e condições bucais são imprescindíveis para subsidiar o planejamento de políticas preventivas e assistenciais de saúde bucal16. Cunha e Chambrone12 afirmaram que a Odontologia, atualmente, tem por base osprincípios da prevenção e motivação, sendo a pesquisa epidemiológica designada para esclarecer os fatores que causam ou contribuem para a evolução de determinada doença e avaliação da necessidade de tratamento.

O diagnóstico e tratamento precoce da gengivite são de fundamental importância para impedir o desenvolvimento de um quadro de periodontite. Como os indicadores socioeconômicose os hábitos de higiene oral parecem influenciar na condição gengival, justifica-se realizar um levantamento epidemiológico com o objetivo de determinar a prevalência e a severidade da gengivite em escolares de baixo nível socioeconômico, associando-as aos hábitos de higiene oral.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Amostra

A amostra deste estudo foi composta por 176 indivíduos na faixa etária de 7 a 12 anos de idade de baixo nível sócio econômico, matriculados em uma Escola Municipal, localizada na área de abrangência do Distrito Sanitário III, unidade Bancários, em João Pessoa – Paraíba/ Brasil.

Não foram incluídos na pesquisa indivíduos portadores de acessórios ortodônticos fixos e/ou removíveis, os que faziam uso de medicamentos anticonvulsivante se os que possuíam doença sistêmica.

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centrode Ciências da Saúde da UFPB, sob o protocolo nº 373.

Coleta de dados

A coleta dos dados foi realizada no ambiente escolar e iniciada com o preenchimento da ficha clínica.

No plano de análise considerado, o Índice de Sangramento Gengival (ISG) caracterizou-se como a variável dependente, o Índice de Placa Visível e os fatores socioeconômicos,como renda per capta familiar e classe econômica, como variáveis independentes.

O exame clínico foi realizado por uma única examinadora, devidamente calibrada, com espelho clínico nº 5 e sonda periodontal preconizada pela OMS17, em ambiente com boa iluminação natural, utilizando duas cadeiras justa postas. Os índices utilizados foram o IPV e ISG, propostos por Ainamo e Bay2, os quais representam uma simplificação do Índice de Placa de Silness e Löe32 e Índice Gengival de Löe e Silness19 respectivamente. A primeira etapa do exame verificou a presença e a distribuição do biofilme supra gengival(IPV), sendo excluídos os dentes em processo de erupção e com coroas parcialmente destruídas. O valor do IPV foi obtido em porcentagem, somando-se o número de superfícies com placa visível, dividindo-se pelo total de superfícies examinada se multiplicadas por 1008,10.

Em seguida, foi realizada a avaliação da presença ou ausência da gengivite (ISG) por meio do sangramento, após sondagem suave do sulco gengival, realizada em todos os dentes, nos quatro sítios de sondagem (vestibular, lingual/ palatino, mesial e distal). Os dados obtidos foram transcritos para uma ficha clínica padronizada, para que fossem calculados e interpretados os escores dos índices analisados.

A severidade da gengivite foi analisada segundo a classificação de Coutinho e Tostes11 que consideram a quantidade de superfícies gengivais sangrantes para determinar a severidade da doença gengival. Quando houve ausência de superfícies sangrantes, considerou-se a gengivite como ausente. A gengivite foi suave quando o ISG variou de 1 a 15 superfícies sangrantes moderada, com o ISG de 16 a 35,e severa, quando o ISG foi igual ou acima de 36 superfícies sangrantes. O percentual de superfícies sangrantes, o ISG(%), foi obtido através da soma do número de superfícies sangrantes, dividindo pelo total de superfícies examinadas, multiplicado por 1008, 11.

Para a determinação da classe social, adotaram-se os critérios da Associação Brasileira de Institutos de Pesquisas Mercadológicas (ABIPEME). Os indicadores são divididos em duas categorias: escolaridade do chefe da família e bens de consumo duráveis que a família possui. A soma desses indicadores classifica a população como: classe E (0 a 19 pontos); classe D (20 a 34 pontos); classe C (35 a 58 pontos); classe B (59 a 88 pontos) e classe A (mais de 89 pontos). Os indivíduos estavam distribuídos entre as classes sócio-econômicas C (36,4%), D (45,5%) e E (18,2%). Essas classes são consideradas de baixo nível socioeconômico1,23.

A renda per capta familiar foi obtida pela divisão da renda familiar mensal pelo número de integrantes da família29.

De acordo com a classificação de Abegg1 e Michel-Crosato et al.23, é considerado de baixo nível socioeconômico os indivíduos pertencentes às classes C, D e E, de acordo com os critérios da ABIPEME.

Análise estatística

Para análise estatística dos dados, foram utilizadas a técnica descritiva através de distribuições absolutas e percentuais e a técnica de estatística inferencial através dos testes Exato de Fisher, A nova oneway e a correlação de Pearson. O pacote estatístico utilizado foi o SPSS (StatisticalPackage for Social Sciences), na versão 13.0. O nível de significância considerado foi de 5%.

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centrode Ciências da Universidade Federal da Paraíba, sob o protocolo n. 373.

 

RESULTADOS

Para mensurar o grau de concordância intraexaminador, utilizou-se o teste Kappa através do reexame de 10% das crianças do total da população. Os resultados da concordância obtidos para o ISG e IPV foram de 0,82 e 0,78, respectivamente.

A média de idade dos indivíduos foi de 10,25±1,43anos. Neste estudo, houve predominância do sexo feminino(58%), em que a maioria relatou uma alta frequência de escovação (70,5%), realizada três ou mais vezes ao dia, e ausência da utilização diária do fio dental (92%). Foi constatado que, dentro da população estudada, não houve nenhum entrevistado sem renda. Os indivíduos estavam distribuídos entre as classes socioeconômicas C, D e E, não aparecendo nenhum indivíduo nas classes A e B (Tabela 1).

A média±DP do ISG foi de 8,26±6,5% e do IPV foi de10,39±8,17%. A prevalência de gengivite e a presença do biofilme visível apresentaram resultados semelhantes, ambas acometendo 97,2% dos pesquisados, sendo a idade de12 anos a que apresentou a menor prevalência. O grau de severidade da gengivite, classificada como severa, não foi observado em nenhuma criança examinada (Tabela 2).

Ocorreu uma correlação negativa entre idade e o IPV(r=-0,16, p= 0,03) e o ISG (r=-0,18, p= 0,01), revelando que quanto maior a idade menor foi o valor de IPV e de ISG.

Ao analisar a tabela 3, verificou-se que 53,3% das crianças examinadas foram classificadas com na linha de indigência, e apenas 11,3% se encontravam acima da linha de pobreza. Não foi observada nenhuma correlação significativa entre o grau de severidade e a renda familiar per capta (p>0,05).

Ao relacionar a presença de gengivite e de biofilme visível, verificou-se que apesar de 94,9% (n=167) apresentaram os dois, concomitantemente, a sua relação não foi estatisticamente significativa (p>0,05), conforme retrata atabela 4.

Foi observada uma diferença estatisticamente significante para os valores de ISG entre os indivíduos que relataram escovar seus dentes uma vez ao dia com os que escovavam duas vezes ao dia (p=0,02) ou também entre os que escovavam três vezes ou mais ao dia (p= 0,04). Entretanto, quando comparados os indivíduos que indicaram uma freqüência de escovação de duas vezes ao dia com aqueles que escovavam três vezes ou mais ao dia, não houve diferença estatisticamente significante (p=0,62) entre os valores de ISG apresentados por estes. A relação encontrada entre IPV e ISG foi positiva. No entanto, a diferença entre os valores do IPV, apresentados pelas crianças que escovavam seus dentes uma, duas ou três vezes ou mais ao dia, não se mostrou estatisticamente significante (p>0,05), quando comparadas essas frequências entre si (Tabela 5).

 

QUADRO 01

 

 

QUADRO 02

 

 

QUADRO 03

 

 

QUADRO 04

 

 

 

DISCUSSÃO

A doença periodontal, visualizada na maior parte da população17, tem a gengivite como a sua manifestação mais prevalente. A elevada prevalência de gengivite na população examinada confirmara os achados de estudos anteriores3,14, 15, 20, 31, discordando, apenas, do realizado por Zebulum e Cunha37, em que a prevalência foi de apenas 30,32%. Vários estudos mostram a susceptibilidade da criança à doença periodontal, principalmente às gengivites10,12,18,33,34. Alguns, ainda revelam níveis de prevalência de 100% de gengivite em pacientes infantis3, 8, 12.

A severidade da doença gengival, categorizada como suave, foi a mais prevalente (89,8%), corroborando os achados de Almeida et al.4 e Ferreira et al.14. No entanto, para Cunha e Chambrone12 e Rosa31, a forma categorizada como moderada foi a mais prevalente. Para Almeida et al.3, a gengivite severa foi a de maior ocorrência. Nos estudos de Okada et al.26 e Ferreira et al.14 a gengivite severa acometeu, exclusivamente, a faixa etária de 11 a 12 anos, porém no presente estudo e no Almeida et al.4 não foi evidenciada a forma severa da gengivite. Acredita-se que esta ausência de gengivite severa, apesar de ser uma comunidade de baixo nível socioeconômico, foi decorrente da existência de cirurgião-dentista e de programas educativos de higiene oral desenvolvidos na escola.

O indicador socioeconômico renda familiar apresentou uma forte relação com o acesso aos bens sociais e de consumo. A maioria dos indivíduos entrevistados tinha baixa renda familiar per capta. Da mesma forma, verificou-se que mais da metade dos indivíduos se encontravam na linha de indigência. Mattar22 ressalta a renda per capta como aquela que mais diz respeito ao padrão de vida da família, já que famílias com rendas idênticas podem apresentar padrões de vida completamente diferentes em função do número de pessoas que vivem dessa renda.

A gengivite e o biofilme visível apresentaram uma alta prevalência (97,2% para ambos), além do que 94,9% tinham, simultaneamente, biofilme visível associado ao sangramento gengival, o que explica a correlação não significante evidenciada entre essas duas variáveis. Esses resultados corroboram os de Cunha e Chambrone12, Cardoso et al.8 e Mumghamba25 que observaram uma maior prevalência de gengivite em crianças com biofilme clinicamente visível. Assim, esses achados demonstram que os hábitos de higiene bucal são precários em população de baixo nível socioeconômico, mostrando claramente, por meio do IPV e do ISG, que o desequilíbrio na resposta do hospedeiro, provocado pela presença do biofilme, causa o sangramento gengival.

Apesar da alta prevalência de gengivite, a maior parte da amostra (70,5%) relatou uma alta frequência de escovação diária (média de 3 vezes ou mais ao dia). Resultados semelhantes foram encontrados por Ferreira et al.14 . No entanto, 92% da amostra relataram não fazer o uso diário do fio dental, corroborando o estudo de Valença et al.36. No entanto, esses achados podem indicar uma resposta falso-positiva pelo fato de uma alta freqüência de escovação estar associada a uma alta prevalência de gengivite. Provavelmente, os programas educativos, presentes na escola do estudo, não estejam respondendo a uma relação de qualidade de escovação, mas apenas na quantidade que deve ser realizada diariamente. Além disso, a baixa condição sócio-econômica revelada dificulte a aquisição de insumos de higiene bucal.

Diante da alta prevalência de gengivite, biofilme dental visível e elevada frequência de escovação, é provável que estes dados sobre hábitos de escovação estejam superestimados, conhecendo-se a relação de positividade entre higiene bucal precária, biofilme dental e gengivite.

Existiu uma correlação positiva entre o IPV e o ISG, revelando que os valores desse aumentam com os valores de IPV, como também relataram Cardoso et al.8, Cunha e Chambrone12 .

Observou-se que o aumento da idade resulta na diminuição da gengivite e do biofilme visível como também verificada por Matsson21, relacionando este fato à maturação psicológica e ao desenvolvimento das habilidades motoras no crescimento da criança. Entretanto Cardoso et al.8 não encontraram influência da idade sobre a ocorrência de sangramento gengival ou presença do biofilme, enquanto que Ferreira et al. 14, Daruge13, Powell et al.28 relataram crescimento da prevalência do ISG com a idade.

Uma vez que o ISG é reversível, à medida que seus valores retornam a zero com o desaparecimento da doença, a conscientização do paciente sobre a importância da redução e do controle do biofilme dental é o primeiro passo para se prevenir a instalação da gengivite como também impedir sua progressão para uma periodontite. Pode-se verificar que a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos também vem a contribuir como parte indispensável ao tratamento do fenômeno da polarização da doença e resultaria num ganho para a saúde e bem-estar social dos indivíduos de uma população.

Acredita-se que a motivação desenvolvida em programas educativo-preventivos tem grande importância para a redução e controle do biofilme dental e do sangramento gengival, no entanto, para seu sucesso, há necessidade de implantação de medidas eficazes nas escolas e nas unidades de saúde locais5 bem como a adoção de estratégias para disponibilizar insumos de higiene bucal à população de baixo nível socioeconômico.

 

CONCLUSÕES

A análise dos resultados permitiu concluir que

• as crianças examinadas apresentaram altos índices de sangramento gengival e de biofilme dental visível;

• aá relação positiva entre o biofilme dentário e a idade, e correlação negativa entre gengivite e idade;

• foi observado que a frequência diária de escovação dos dentes não influenciou nas prevalências de gengivite e biofilme visível.

 

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao CNPq pela concessão de bolsa para o desenvolvimento desta pesquisa.

 

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Correspondência para:
Isabela Albuquerque Passos
Av. Cruz das Armas, 3411 – Cruz das Armas
CEP: 58085-000 João Pessoa/Paraíba - Brasil
E-mail: isabelaapassos@yahoo.com.br

Recebido para publicação em 19/08/09
Aceito para publicação em 09/11/09