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Odontologia Clínico-Científica (Online)

On-line version ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.11 n.1 Recife Jan./Mar. 2012

 

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

 

Efeito de diferentes agentes clareadores de uso caseiro na microdureza superficial de resinas compostas: microhíbrida X nanohíbrida

 

Effect of different at-home bleaching agents in microhardness surface of resin composites: microhybrid X nanohybrid

 

 

Mônica Regina de AzevedoI; Giovana Mongruel GomesII; Bruna Fortes BittencourtIII; Gislaine Cristine MartinsIV; Osnara Maria Mongruel GomesV; João Carlos GomesV

IAcadêmica de Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - Ponta Grossa, PR, Brasil
IIProfessora e Doutoranda em Odontologia. Área de Concentração: Dentística Restauradora. Universidade Estadual de Ponta Grossa - Ponta Grossa, PR, Brasil
IIIMestranda em Odontologia. Área de concentração: Dentística Restauradora. Universidade Estadual de Ponta Grossa - Ponta Grossa, PR, Brasil
IVDoutoranda em Odontologia. Área de Concentração: Dentística Restauradora. Universidade Estadual de Ponta Grossa - Ponta Grossa, PR, Brasil
VProfessor Doutor do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa - Ponta Grossa, PR, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Avaliou-se o efeito de agentes clareadores de uso caseiro na microdureza de resinas compostas (RC) microhíbrida e nanohíbrida. Foram confeccionados 30 corpos-de-prova (cp), divididos em seis grupos (n=5). Os grupos G1 a G3 utilizaram RC microhíbrida (Opallis), e os grupos G4 a G6, RC nanohíbrida (BrilliantNewLine). Os agentes clareadores utilizados foram: peróxido de hidrogênio 6% (PH) (White Class Cálcio) e peróxido de carbamida 16% (PC) (Whiteness Perfect). Após a confecção dos cp, o clareamento foi realizado: G1 e G4: grupo controle sem agente clareador, G2 e G5: PH - 28 dias, G3 e G6: PC - 28 dias, de acordo com as recomendações dos fabricantes. Em seguida, o teste de microdureza foi realizado. Os dados obtidos foram analisados por ANOVA e Tukey (5%). Os resultados de microdureza (HV) e desvio-padrão foram: G1-26,56 ± 3,9, G2-25,98 ± 3,3 e G3-24,94 ± 4,4; G4-27,24 ± 3,3; G5-32,02 ± 6,4 e 37,72 G6- ± 8,1. O único grupo que apresentou diferenças significativas para os outros foi o G6 (p <0,05), mas não diferiu significativamente em relação ao G5 (p = 0,0058). Concluiu-se que o uso de agentes clareadores de uso caseiro não afetou negativamente a microdureza das resinas compostas testadas.

Descritores: Resinas compostas; Peróxido de Hidrogênio; Clareamento Dental; Testes de Dureza.


ABSTRACT

It was evaluated the effects of home bleaching agents on microhardness of microhybrid and nanohybrid composite resins. 30-of-body were made and divided into 6 groups (n=5). The groups G1 to G3 used a microhybrid CR (Opallis), while groups G4 to G6 used a nanohybrid CR (BrilliantNewLine). The bleaching agents used were: 6% hydrogen peroxide (PH) (White Class Cálcio) and 16% carbamide peroxide (PC) (Whiteness Perfect). After the specimens were prepared, the bleaching was realized as follows: G1 and G4: control group without bleaching agent, G2 and G5: PH – 28 days, G3 and G6: PC – 28 days, in accordance with the manufacturer's recommendations. After it, the microhardness test was performed. The data were statistically analyzed by ANOVA and Tukey's tests (5%). The results of microhardness (HV) and standard deviation of each group were: G1- 26.56±3.9; G2- 25.98±3.3; G3- 24.94±4.4; G4- 27.24±3.3; G5- 32.02±6.4 and G6- 37.72±8.1. The only group that showed significant differences to the anothers was the G6 (p<0.05), but did not differ significantly in relation to G5 (p=0.0058). It was concluded that the use of home bleaching agents didn't affect negatively the microhardness of the composite resins tested.

Descriptors: Composite Resins; Hydrogen Peroxide; Tooth Bleaching; Hardness Tests.


 

 

INTRODUÇÃO

É crescente o número de pacientes que procuram o consultório odontológico insatisfeitos com o seu sorriso. O clareamento dental figura entre os tratamentos mais desejados entre eles1, sendo considerado um dos tratamentos mais seguros e efetivos no tratamento de dentes escurecidos2,3. Em especial, o peróxido de carbamida, utilizado em moldeiras2-6, tem sido alvo de muitas pesquisas que demonstram sua ótima perfomance clínica. Inclusive, em conjunto com o clareamento de consultório, pode promover um maior grau de clareamento, comparado a esse agente usado isoladamente7.

Constatado o fato de que muitas pessoas fazem uso de agentes clareadores sem acompanhamento profissional e que existe a venda indiscriminada desses produtos em diversas concentrações8, é preciso compreender qual o efeito dessesagentes clareadores sobre estruturas dentais e restaurações, relação essa ainda controversa9.

Alguns estudos relatam desde aumento na rugosidade10,11 e diminuição da dureza superficial10,12,13 dos tecidos dentais até dano direto aos odontoblastos e diminuição da sua atividade metabólica14 após o clareamento. Por outro lado, alguns estudos revelaram não encontrar diferenças na rugosidade15 e na dureza16,17,18 do esmalte antes e após clareamento com diferentes agentes clareadores.

As resinas compostas não acompanham o mesmo grau de clareamento dos tecidos dentais, levando à substituição desses materiais, principalmente se localizados em áreas estéticas19; porém, quando a estética não for fator decisivo, a melhor opção seria a manutenção das restaurações que se apresentam em boas condições clínicas20. Portanto, avaliar a superfície e a interface entre o material restaurador/dente após o clareamento dental é imprescíndivel, considerando que a qualidade dessa relação é de grande relevância para a longevidade das restaurações21.

Assim como nos tecidos dentais, os materiais restauradores também podem sofrer modificações na superfície e, também, na subsuperfície destes. Porém, mais uma vez, esses estudos mostram discordâncias entre resultados, já que alguns relatam diminuição9,22,23, aumento24 ou manutenção20,25,26 da microdureza das restaurações após tratamento clareador. Em vista do que se expôs e ante o que se argumentou, o objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a microdureza de resina composta (RC) do tipo microhíbrida e nanohíbrida antes e após terem recebido o clareamento dental caseiro.

 

MATERIAL E MÉTODOS

Para a realização desse experimento, foram utilizadas duas resinas compostas: uma microhíbrida (MH) - Opallis (FGM, Joinvile, SC, Brasil) e uma nanohíbrida (NH) - Brilliant New Line (Coltène/Whaledent, Altstatten, Canton de Saint-Gall, Suíça) e dois produtos clareadores de uso caseiro: Peróxido de Hidrogênio (PH) 6% - White Class Cálcio (FGM, Joinvile, SC, Brasil) e Peróxido de Carbamida (PC) 16% - Whiteness Perfect (FGM, Joinvile, SC, Brasil).

Os corpos-de-prova (cp) foram confeccionados utilizando-se matrizes metálicas contendo uma cavidade interna com 2mm de espessura e 5mm de diâmetro, os quais foram aleatoriamente divididos em 6 grupos (n=5), de acordo com a resina composta utilizada e o agente clareador, demonstrado na Tabela 1.

 

 

 

Os cp foram, então, preenchidos com um único incremento da RC correspondente ao seu grupo de estudo. Para a padronização dos cp, estes foram acomodados sobre uma tira de poliéster, e esta, sobre uma placa de vidro. Em seguida, foi feita a inserção da resina, e, então, outra tira de poliéster foi depositada sobre os cp e, ainda, sobre o conjunto, uma nova placa de vidro foi posicionada, para que, dessa forma, ocorresse o assentamento da RC. Assim, foi retirada, apenas, a placa de vidro superior, mantendo a matriz de poliéster, para que o cp obtivesse uma lisura superficial. Em seguida, foi realizada a fotopolimerização dos cp por meio do aparelho fotoativador LEDemetron (Kerr Corp., Orange, CA, EUA), por 40 segundos.

Após a polimerização da RC, os cp foram armazenados em um recipiente à prova de luz e imersos em saliva artificial durante 24 horas, em estufa a 37º C. Decorrido esse período, os cp foram submetidos ao procedimento clareador de acordo com as descrições dos grupos anteriormente citados, sendo que estes foram armazenados em um recipiente à prova de luz em saliva artificial durante os 28 dias em que ocorreu o procedimento clareador.

Os grupos G1 e G4 não receberam nenhum procedimento clareador (grupos controles), ficando 28 dias armazenados em saliva artificial. Para os grupos que utilizaram o PH 6% (G2 e G5), o produto foi utilizado por 1 hora e 30 minutos/dia; Entretanto, nos grupos que utilizaram o PC 16%, este foi utilizado 4 horas por dia. Ambos os produtos foram utilizados por 28 dias consecutivos e de acordo com as recomendações dos fabricantes.

Decorrido esse período (28 dias), realizou-se o teste de microdureza em todos os cps. As medidas de dureza foram realizadas no microdurômetro HMV2 (SHIMADZU, Kyoto, Japão), dividindo os cps em 4 quadrantes nas suas superfícies de topo, onde foi mensurada a dureza com uma indentação em cada quadrante, com carga de 50gf, durante 30s, totalizando quatro indentações por cp.

Os dados obtidos foram, então, analisados estatisticamente, usando-se a Análise de Variância e pós-teste de Tukey com α=0,05.

 

 

 

RESULTADOS

Os valores médios e desvio-padrão de microdureza Vickers (HV) obtidos para cada grupo estão demonstrados na Tabela 2 bem como suas semelhanças ou diferenças estatísticas.

Os grupos controles (sem agente clareador) de ambas as resinas compostas não apresentaram diferenças significativas entre si. Para a resina composta microhíbrida (Opallis), nenhum dos agentes clareadores testados (G2 e G3) apresentou diferenças significativas em relação ao grupo controle (semclareador – G1), não interferindo, portanto, na microdureza superficial para essa resina.

Para a resina composta nanohíbrida (Brilliant NewLine), o agente clareador peróxido de hidrogênio (G5) não apresentou diferença significativa para seu grupo controle (sem clareador – G4), porém o agente clareador peróxido de carbamida (G6) foi superior estatisticamente em relação ao grupo controle (G4). Entretanto, não foram observadas diferenças significativas em relação a ambos os clareadores para essa resina (G5 e G6).

O único grupo que apresentou diferença significativa em relação aos demais foi o G6 que foi estatisticamente superior a todos os outros grupos, embora tenha sido estatisticamente igual ao G5.

 

DISCUSSÃO

Desde 1989, com a introdução do clareamento dental caseiro, por Heywood e Heymann2, essa técnica tem-se tornado popular entre os pacientes que desejam melhorar sua estética dental, justamente por ser um tratamento eficaz e conservador2-6.

Frequentemente, na prática clínica, o clareamento dental é planejado para o paciente que possui dentes com restaurações em resina composta. Dessa forma, torna-se fundamental compreender qual o efeito dos agentes clareadores sobre as propriedades físico-químicas desses materiais restauradores26.

O presente estudo demonstrou que os agentes clareadores de uso caseiro (White Class Calcium – HP 6% e Whiteness Perfect – PC 16%) não demonstraram efeitos negativos na microdureza superficial das resinas compostas testadas em 28 dias, havendo manutenção nos valores de microdureza da resina microhíbrida (Opallis), quando submetida a ambos os tratamentos e da resina nanohíbrida, ao ser submetida a clareamento com HP 7,5%. Esses resultados estão de acordo com outros trabalhos apresentados na literatura.20,25,26 No estudo de Mujdeci e Gokal (2006)25, foi testada a microdureza de materiais restauradores: uma resina composta nanohíbrida (Grandio), um compômero (Dyract eXtra) e um cimento de ionômero de vidro convencional (Ionofil Molar AC), submetidos ao clareamento com moldeira (Crest Whitestrips Supreme - 14% de Peróxido de Hidrogênio) ou ao gel clareador (Perfect Bleach – 10% de Peróxido de Carbamida). Os autores não encontraram diferenças significativas entre os grupos tratados com os diferentes agentes clareadores, existindo diferenças, apenas, entre os materiais restauradores entre si. A resina composta obteve os maiores valores de dureza, enquanto o cimento de ionômero de vidro apresentou os menores valores. Tais achados, segundo os autores, podem ser explicados pelo fato de que os materiais testados são recentes no mercado e que mudanças na estrutura ou na composição destes podem ter gerado superfícies mais resistentes aos agentes clareadores.

Também, outros autores26, avaliaram in situ a microdureza superficial de 4 tipos de materiais restauradores (uma resina composta nanoparticulada – Filtek Z350, um compômero – Dyract AP, uma resina composta condensável – Filtek P60 e um cimento de ionômero de vidro – Ketac Molar Easymix) e constataram não haver diferença significativa na microdureza para as resinas compostas. Porém, para o cimento de ionômero de vidro, houve um aumento nos valores de microdureza, diferentemente do compômero, que demonstrou menores valores após os tratamentos clareadores. Assim como no presente estudo, os espécimes foram armazenados em saliva artificial, promovendo um ambiente oral mais realístico; caso não houvesse esse armazenamento, os efeitos dos clareadores poderiam ter sido diferentes, ressaltam os autores. Considera-se que o armazenamento em saliva pode modificar ou atenuar o impacto do peróxido de hidrogênio, por formar uma camada protetora nos materiais restauradores27.

A resina composta microhíbrida Opallis utilizada nesse estudo, de acordo com seu fabricante, possui combinação de vidro de bário - alumina, silicato silanizados e nanopartículas de dióxido de silício, canforoquinona como fotoiniciador, aceleradores, estabilizantes e pigmentos. O compósito apresenta partículas na faixa de 40 nm a 3,0 μm com tamanho médio de partícula de 0,5 μm, conteúdo total de carga em peso de 78,5 a 79,8% e volume de 57 a 58% de carga inorgânica (dados fornecidos pelo fabricante). Por outro lado, a resina composta nanohíbrida Brilliant NewLine é constituída de metacrilatos, cristais de bário, silanizado, sílica amorfa, possuindo cargas esféricas com tamanho nanométrico, sendo que suas partículas encontram-se em uma faixa de 0,04 – 2,8 μm com tamanho médio de partículas 0,5 nm. Sua percentagem por volume de carga inorgânica total é 59%, e percentagem por peso de carga inorgânica total: 78% (dados fornecidos pelo fabricante). A dureza das resinas compostas depende do conteúdo volumétrico de carga presente no material: quanto maior for esse conteúdo, tende-se a ser maior a resistência à penetração em comparação aos materiais com menor volume de carga28. O presente estudo está de acordo com o proposto, visto que os conteúdos volumétricos de carga das duas resinas compostas analisadas neste estudo são muito similares, sem apresentarem valores de microdureza diferentes estatisticamente entre si.

Por outro lado, alguns trabalhos na literatura relataram diminuição da microdureza superficial de resinas compostas submetidas ao clareamento9,22,23. Essas discrepâncias provavelmente são explicadas pelas diferenças nos regimes clareadores (tempos de aplicação e de tratamento, por exemplo), os agentes clareadores utilizados e os materiais restauradores estudados29. Inclusive, ainda não é claro se essas observações podem resultar numa deterioração significante nas restaurações sob condições clínicas27.

Entretanto, para a resina composta nanohíbrida (Brilliant NewLine), observou-se um aumento na microdureza superficial após o clareamento com peróxido de carbamida. Da mesma forma, pesquisadores24 encontraram aumento em torno de 6% na microdureza da resina composta (3M Silux Plus) após clareamento com peróxido de carbamida a 16% (Nite-White) assim como num cimento de ionômero de vidro modificado por resina (Fuji II LC). Também outro estudo30 relatou aumento da dureza superficial de 2 resinas compostas (Bis-Fil – partículas pequenas e Prisma APH - híbrida) submetidas ao clareamento com peróxido de carbamida a 10%. Os autores atribuem o efeito da polimerização contínua a esse aumento da microdureza das resinas compostas, efeito intrínseco ao material, não sendo considerado um fator negativo.

Verificar, in vitro, o efeito dos agentes clareadores sobre os materiais restauradores pode resultar em diferentes resultados, quando analisados in vivo, pois se sabe que os trabalhos in vitro são limitados no que diz respeito às condições clínicas25. Neste estudo, houve uma preocupação em manter os corpos de prova o mais próximo possível da realidade, utilizando saliva artificial como meio de imersão.

Mesmo com as limitações do presente estudo, pode-se dizer que os agentes clareadores de uso caseiro evidenciam mínimos efeitos nas resinas compostas testadas no período de 28 dias. Portanto, não há necessidade de se realizar a troca das restaurações após o clareamento, embora, neste estudo, apenas a microdureza dos materiais tenha sido testada, indicando-se que mais estudos devem ser realizados a fim de se avaliarem outras características físico-químicas das resinas compostas e outros materiais.

 

CONCLUSÃO

Conclui-se que os agentes clareadores de uso caseiro não demonstraram efeitos negativos na microdureza superficial das resinas compostas testadas.

 

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Endereço para correspondência:
Giovana Mongruel Gomes
Rua Engenheiro Schamber, 452/21 - Ponta Grossa/Paraná
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Recebido para publicação: 20/07/11
Aceito para publicação: 26/10/11