SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.12 issue1 author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Odontologia Clínico-Científica (Online)

On-line version ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.12 n.1 Recife Jan./Mar. 2013

 

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

 

Tempo de permanência em unidade pré-escolar e as condições de saúde bucal aos 5 anos no município de Tatuí - SP

 

Length of stay in pre-schools and the health conditions at the age of 5 in the city of Tatuí, SP

 

 

Fábio Antônio Villa NovaI; Gláucia Maria Bovi AmbrosanoII

I Mestrando em Saúde Coletiva pela FOP - UNICAMP
II Professora Titular da Área de Bioestatística da FOP - UNICAMP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Este artigo teve como objetivo avaliar se as crianças que permanecem nas creches em tempo integral têm melhores condições de saúde bucal do que as que estudam em pré-escolas por meio período. Para essa avaliação, foram utilizados como indicadores o ceo médio, a porcentagem de necessidade de tratamento e livres de cárie. Foram examinados todos os alunos com 5 anos de idade de todas as 31 unidades pré-escolares municipais, sendo 6 creches com todas as crianças em tempo integral, 8 mistas com crianças em tempo integral e com meio período e 17 pré-escolas com todas as crianças em apenas meio período. Fizeram parte da amostra também 4 escolas particulares do município de Tatuí - SP, totalizando 682 voluntários, tendo sido utilizada a metodologia da Organização Mundial da Saúde para levantamentos epidemiológicos em saúde bucal. Para um nível de significância de 5% , o tamanho da amostra proporcionou poder do teste maior que 0,80 para todos os testes aplicados. Os dados foram analisados pelos testes de kruskal Wallis, Dunn e teste Exato de Fisher, considerando o nível de significância de 5%. Conclui-se que as crianças que estudavam em tempo integral tinham melhores índices relacionados à cárie dentária do que as que ficavam por meio período.

DESCRITORES: Saúde Bucal; Epidemiologia; Dentição Decídua; Pré-escolares; Creches.


ABSTRACT

This article aims to assess whether the children who attend fulltime daycare centers have better oral health than the ones who attend them part time, for this assessment ceo medium, the percentage of treatment necessity, and caries-free were used as indicators. All the students at 5 years old in all the 31 municipal pre-schools were examined, of which 6 daycare centers with all the children in full time, 8 blended with children in both full time and part time, 17 pre-schools where all the children go only part time, and 4 private schools from Tatuí also participated in the sample, summing up to 682 volunteers, the oral health epidemiologic survey methodology proposed by the World Health Organization was used. For a significance level of 5%, the sample size has provided a power test higher than 0.80 for all the applied tests, the data was analyzed through Kruskal Wallis, Dunn an Fisher´s Exact tests, considering the significance level of 5%. Consequently, it has been concluded that the children who studied full time had higher results related to dental caries than the ones who studied only part time.

KEYWORDS: Oral Health; Epidemiology; Dentition Primary; Child Preschool; Child Day Care Centers.


 

 

Introdução

A saúde é considerada produto da interação do indivíduo com a família, comunidade, cultura, estrutura social e desenvolvimento físico. Assim, a promoção da saúde pode ser feita por ações educacionais, políticas, regulatórias e/ou organizacionais que atuem na saúde dos indivíduos, da comunidade ou da população1. A qualidade do ambiente familiar e educacional que se pode oferecer à criança, desde seu nascimento, tem efeito posterior nas distintas etapas do desenvolvimento infantil2. Dessa forma, um cuidado inadequado pode levar a uma situação de risco ou atraso evolutivo3.

Durante os primeiros anos de vida, a criança vai incorporando os hábitos, as noções de higiene, o comportamento perante a família e a sociedade que servirá de base na formação da sua personalidade bem como determinará o seu estilo de vida futuro. A melhor época para que a criança desenvolva hábitos alimentares e de higiene corretos é a partir dos 4 anos de idade, pois os modelos de comportamento aprendidos a partir dessa idade são profundamente fixados e resistentes a alterações4. A educação em saúde é de extrema importância quando se deseja mudar atitudes com relação à doença, priorizando a promoção de saúde; educar em saúde é procurar compreender os problemas que acometem determinada comunidade e fazer com que a população tenha consciência desses problemas e tenham condições de buscar a melhor forma de solucioná-los5.

A saúde bucal é parte integrante e indissociável da saúde geral. Os programas de educação em saúde bucal no ambiente escolar, focando o comportamento e os hábitos saudáveis infantis, são capazes de melhorar o nível de conhecimento infantil sobre o processo saúde-doença, sendo considerados uma opção efetiva e de baixo custo para a democratização de conhecimentos em saúde6. A infância pode ser considerada como o período mais importante para o futuro da saúde bucal do indivíduo. É nessa fase da vida que as noções e os hábitos de cuidados com a saúde devem começar a se formar, permitindo, assim, que as ações educativas implementadas mais tarde se baseiem no reforço de rotinas já estabelecidas7.

Um dos grandes desafios da odontologia é o de atuar educativamente junto com a população infantil, provendo-a de informações necessárias ao desenvolvimento de hábitos para manter a saúde e prevenir as doenças bucais numa mudança de atitude em relação a essas doenças que frequentemente são tidas como inevitáveis pela população8.

A educação em saúde bucal assume papel relevante, quando se pretende conscientizar os indivíduos para atuarem na valorização de sua saúde bucal, permitindo, com isso, a incorporação de hábitos e atitudes saudáveis9. No Brasil, a cárie é considerada uma doença da infância10. No que se refere à dentição decídua, a cárie precoce, em crianças até 5 anos, é considerada uma questão de grande importância em saúde pública por acometer, com maior gravidade, as populações em desvantagens socioeconômicas e nutricionais11,12,13 e também, por ser um forte preditor de risco para cárie na dentição permanente14,15,16.

A relação entre os setores de Educação e de Saúde possui muitas afinidades no campo das políticas públicas por serem baseados na universalização de direitos fundamentais e, com isso, favorecem a maior proximidade com os cidadãos nos diferentes cantos do país. Essa afinidade já foi unidade no Brasil, quando, na década de 50 do século passado, o então Ministério da Educação e Saúde (MES) se desdobrou em dois, no Ministério da Saúde e no Ministério da Educação e Cultura, com autonomia institucional para elaboração e implantação de políticas em suas áreas17.

A escola tem como missão primordial desenvolver o processo de ensino e aprendizagem e desempenha papel fundamental na formação e atuação das pessoas em todas as áreas da vida social. Juntamente com outros espaços sociais, ela cumpre papel decisivo na formação dos estudantes na percepção e na construção da cidadania e no acesso às políticas públicas18. As políticas de saúde reconhecem o espaço escolar como espaço privilegiado para práticas promotoras da saúde, preventivas e de educação para saúde19.

Na educação em tempo integral, é possível um amplo conjunto de atividades diversificadas que, integradas ao currículo escolar, possibilitam uma formação mais completa ao ser humano. Nesse sentido, essas atividades constituem-se em práticas que incluem os conhecimentos gerais, a cultura, as artes, a saúde, os esportes e o trabalho20. A escola em tempo integral está centrada no horizonte da melhoria da educação, oferecendo ao cidadão uma escolaridade de qualidade, com acesso aos instrumentos culturais e sociais que lhes garantam a cidadania, sendo considerado um importante instrumento de correção dos problemas sociais como também da melhoria das condições de saúde21.

Numa escola de tempo integral, as atividades ligadas à cultura, à arte, ao lazer, à organização coletiva, à tomada de decisões e às necessidades ordinárias da vida, tais como alimentação, higiene, saúde, são potencializadas e adquirem uma dimensão educativa. Diferente da rotina otimizada e esvaziada de opções em uma escola em turno parcial, que está centrada nos conteúdos escolares e dificilmente pode propiciar esse tipo de vivência22. O constante convívio dos professores com os escolares pode favorecer o desenvolvimento de atitudes favoráveis à manutenção da saúde bucal, caso os educadores estejam comprometidos23.

Em estudo realizado em uma creche de Recife cujo objetivo era conhecer as condições de saúde bucal dos funcionários e dos alunos de 0 a 6 anos matriculados na unidade, onde as crianças permanecem em tempo integral, ou seja, manhã e tarde, observou-se que elas são estimuladas para adoção de hábitos de higiene bucal através da escovação dos dentes após as refeições, com escova dental e dentifrício com flúor. Observou-se que 82,8 % das crianças de 0 a 6 anos estavam livres de cárie, sendo que aos 5 anos 71,4% apresentavam essa condição, embora o ceo médio da amostra com as crianças de 0 a 6 anos fosse de 0,42. Aos 5 anos, porém, o ceo médio foi de 0,57. Os autores do estudo relatam, ainda, que crianças na primeira infância apresentam dependência de adultos para práticas de higiene e dieta alimentar, e, nessa faixa etária, os pais ou substitutos são os responsáveis pelo fornecimento de alimento e cuidados básicos de higiene e que as crianças menores de 5 anos de idade que frequentam creches permanecem sob os cuidados dos funcionários dessas instituições, por longo período do dia. Nesses locais, as crianças recebem alimentação e participam de atividades de higiene24.

Este artigo teve como objetivo avaliar se as crianças que permanecem nas creches em tempo integral têm melhores condições de saúde bucal com relação à cárie dentária que as que estudam em pré-escolas por meio período.

 

Material e Métodos

A pesquisa foi aprovada pelo CEP da FOP - UNICAMP com protocolo 079/2011.

O estudo foi realizado no Município de Tatuí - SP, onde a água de abastecimento público é fluoretada desde 1982. As unidades pré-escolares do município são divididas em creche, onde os alunos permanecem em tempo integral; pré-escolas onde permanecem por meio período e mistas onde existem alunos que ficam por meio período e em período integral. Nas creches, as crianças têm o conteúdo escolar em um período e, no outro período do dia, realizam atividades diversas; realizam 3 refeições diárias e, após cada refeição, realiza-se a escovação com a supervisão dos monitores, recebendo diariamente estímulos para a adoção de hábitos de higiene. Nas pré-escolas onde as crianças permanecem por meio período, as crianças fazem uma refeição diária e realizam a escovação, embora não seja norma nas pré-escolas que haja supervisão dos professores, pois não existe a figura do monitor. Em decorrência do tempo disponibilizado, o foco principal é o aprendizado escolar.

Foram examinados, durante levantamento municipal de saúde bucal em 2011, todos os alunos de todas as 31 unidades pré-escolares municipais, sendo 6 creches com todas as crianças em tempo integral, 8 mistas com crianças tanto em tempo integral como em meio período e 17 pré-escolas com todas as crianças em apenas meio período. Participaram, também, dessa amostra 4 escolas particulares do município de Tatuí Estado - SP, totalizando 682 voluntários. Para um nível de significância de 5%, o tamanho da amostra proporcionou poder do teste maior que 0,80 para todos os testes aplicados.

Foi utilizada a metodologia da OMS para levantamento epidemiológico em saúde bucal25, e os exames foram realizados por dois cirurgiões-dentistas que foram calibrados previamente.

Os dados foram analisados pelos testes de kruskal Wallis, Dunn e teste Exato de Fisher, considerando-se o nível de significância de 5%.

 

Resultados

O ceo médio do município aos 5 anos foi de 1,51 com 60,9% livres de cárie, e a necessidade de tratamento foi de 28,7%.

O maior ceo médio foi encontrado nas pré-escolas, diferindo significativamente (p<0,05) das creches e escolas particulares. O menor ceo médio foi das escolas particulares, diferindo das pré-escolas e mistas. As creches e as particulares foram as que apresentaram o menor ceo médio, não diferindo entre si (Tabela 1).

 

 

 

Houve diferença significativa na necessidade de tratamento e na porcentagem de livres de cárie (p<0,0001). Entre os alunos das creches, 72% estavam livres de cárie contra 54,3% nas pré-escolas. Com relação a tratamento em função da cárie dentária, 20% dos matriculados nas creches tinham essa necessidade contra 34,3% nas pré-escolas (Tabela 2).

 

 

 

A figura 1 mostra uma relação inversa entre a porcentagem de crianças livres de cárie e porcentagem de crianças com necessidade de tratamento entre creche e pré-escola, isto é, enquanto as creches possuem maior porcentagem de livres de cárie que as pré-escolas, a necessidade de tratamento é maior nas pré-escolas do que nas creches.

 

 

 

Discussão

No presente estudo, foi observado que 72% das crianças que estudavam nas creches em tempo integral estavam livres de cárie com ceo médio de 0,7. Resultado semelhante foi encontrado em Recife, onde, apesar das limitações da amostra, 71,4% das crianças aos 5 anos que frequentavam creches estavam livres de cárie e tinham ceo médio de 0,57 24. Em ambos os estudos, a porcentagem dos livres de cárie aos 5 anos está bem acima do que foi registrado na pesquisa nacional de saúde bucal, SB 2010 que foi de 46,6% no território nacional. Nas pré-escolas, onde os alunos permanecem por meio período, os livres de cárie foram 54,3% da amostra, e o ceo médio foi de 2,03.

Esses índices foram semelhantes ao registrado para a região Sudeste na pesquisa nacional com 51,9% de livres de cárie e ceo médio de 2,10; no SB 2010, o ceo médio no território nacional foi de 2,4326. Todos os índices relacionados à cárie dentária encontrado nas escolas mistas ficaram entre os índices das creches e pré-escolas (tabelas 1, 2 e figura 1). Vale ressaltar que, nessas unidades, existem crianças que estudam tanto em tempo integral como também em meio período, mas no presente estudo, não houve essa diferenciação quanto ao tempo de frequência, e todas as crianças que estudavam nessas unidades foram agrupadas nas escolas mistas.

As melhores condições de saúde bucal encontrada nos alunos que estudam em tempo integral vêm de encontro aos artigos de educadores sobre o tema, pois, na escola em tempo integral, o conjunto de atividades diversificadas adquirem uma dimensão educativa devido ao tempo disponível para outras atividades, diferente de uma escola em turno parcial, centrada apenas nos conteúdos escolares. A educação em tempo integral está centrada no horizonte da melhoria da educação, oferecendo ao cidadão uma escolaridade de qualidade, com acesso aos instrumentos culturais e sociais que lhes garantam a cidadania escolar20,21,22.

Nas unidades pré-escolares pesquisadas, não existe um programa de saúde bucal institucional e periódico. A maior socialização e vínculo que ocorrem com as crianças que estudam em tempo integral podem ter sido determinantes para as melhores condições de saúde bucal nas crianças que frequentam as creches. Frequentar escola aos 6 anos foi um fator de proteção à cárie dentária em um estudo transversal, em uma coorte de Pelotas em 1999, mas neste estudo, o autor afirma que não ficou claro qual seria o fator protetor à cárie e que esse aspecto merecia maiores investigações, embora o ambiente e a socialização da escola possam ter contribuído para as crianças assumirem comportamentos mais favoráveis à saúde bucal 11.

Uma revisão sistemática concluiu que não houve associação entre cárie e a participação das crianças em atividades educativas e ou preventivas em saúde bucal na escola27, entretanto os programas de saúde bucal em escolares, desenvolvidos em períodos mais longos, também repercutem melhor no aprendizado dos estudantes, ou seja, há melhor assimilação dos conhecimentos, ao concluírem que os reforços motivacionais nos programas atuam positivamente, para em melhores condições de saúde bucal28.

A ampliação das funções da escola, de forma a melhor cumprir um papel sociointegrador, vem ocorrendo por imposição da realidade e não, por uma escolha político-educacional deliberada. As atividades relacionadas à higiene, saúde, alimentação devem ser incluídas no currículo oficial de temas ligados à saúde, cabendo a cada instituição escolar a formulação de seu projeto pedagógico29. Carvalho concluiu que os educadores apresentam melhores conhecimentos com relação à saúde bucal que os pais dos alunos e que, em alguns casos, esses não dispõem de informações e condições básicas de higiene30.

O estudo no município de Tatuí sugere que o maior período de socialização e cuidados dispensados às crianças em tempo integral pelos monitores que podem ter maior conhecimento com relação às boas práticas de saúde e higiene, elas estão mais expostas às influências positivas com relação à saúde bucal do que as que permanecem por apenas meio período, bem como o estímulo recebido com a supervisão durante as escovações podem ter sido um fator de proteção à saúde bucal dessas crianças, entretanto devido à carência de trabalhos com relação ao tema, outros estudos devem ser realizados para que se comprove essa associação.

 

Conclusão

Conclui-se que as crianças, alunas de unidades pré-escolares cujo funcionamento acontecia em tempo integral apresentavam melhores índices relacionados à cárie dentária do que as que ficavam por apenas meio período.

 

Agradecimentos

Maria Lúcia Guimarães, Sandra Gonçalves e Elen Golveia Secretaria Municipal de Saúde de Tatuí/SP.

 

Referências

1. Medeiros MID, Medeiros LADM, Almeida RVD, Padilha WWN. Conhecimentos e atitudes de professores de ensino fundamental sobre saúde bucal: um estudo qualitativo. Pesq Bras Odontoped Clin Integr. 2004;4(2): 131-6.         [ Links ]

2. Shonkoff J, Meisels S. (Ed.). Handbook of early intervention. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

3. Guralnick MJ. The effectiveness of early intervention. Baltimore: Paul H. Brookes Publishing, 1997.

4. Levy GF. A survey of preschool oral education programs. J Public Health Dent., Raleigh.1984; 44(1): 10-18.

5. Vasconcelos EM. Educação popular nos serviços de saúde. 3. ed. São Paulo: Hucitec; 1997.

6. Kay E, Locker D. A systematic review of the effectiveness of health promotion aimed at improving oral health. Community Dental Health. 1998; 15(3): 132-44.

7. Franchin V, Basting RT, Mussi AA, Flório FM. A importância do professor como agente multiplicador de Saúde Bucal. Rev. ABENO. 2006; 6(2): 102-8.

8. Vasconcelos R, Matta ML, Pordeus IA, Paiva SM. Escola: um espaço importante de informação em saúde bucal para a população infantil. PGR Pós-Grad. Rev Fac Odontol. 2001; 4(3): 43-51.

9. Saliba NA. Programas de educação em saúde bucal: a experiência da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP. Odontologia Clín Científ 2003; 2(3): 197-200.

10. Peres MA. Social and biological early life influenceson severety of dental caries children aged 6 years. Community Dent Oral Epidemiol. 2005; 53 (1): 53-63.

11. Peres MA. Determinantes sociais e biológicos da cárie dentária em crianças de 6 anos de idade: um estudo transversal aninhado numa coorte de nascidos vivos no Sul do Brasil. Rev bras epidemiol. 2003;6(4): 294-306.

12. Harris R, Nicoll AD, Adail PM, Pine CM. Risk factors for dental caries in young children: a systematic review of the literature. Community Dent Health. 2004; 21:71-85.

13. Fontana M, Zero DT. Assessing patients' caries risk. J Am Dent Assoc 2006; 137(9):1231-9.

14. Hausen H. Predição de cárie dentária. In: Fejerkov O, Kidd E. Cárie dentária, a doença e seu tratamento clínico. São Paulo: Ed. Santos; 2005: 328-41.

15. Carvalho VA, Espindula MG, Valentino TA, Turssi CP. Abordagens utilizadas na avaliação do risco de cárie. RFO, Passo Fundo. 2011; 16(1): 105-109.

16. Tagliaferro, EPS. Avaliação de risco de cárie dentária: estado da arte e estudo longitudinal sobre preditores de risco em escolares. Tese apresentada à Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas, para obtenção do título de Doutora em Odontologia. Piracicaba, SP, 2008.

17. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 96 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos de Atenção Básica; n. 24).

18. Demarzo MMP, Aquilante AG. Saúde Escolar e Escolas Promotoras de Saúde. Programa de Atualização em Medicina de Família e Comunidade. Porto Alegre, RS: Artmed: Pan-Americana, 2008. v. 3, p. 49-76.

19. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Mais saúde: direito de todos: 2008-2011. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008.

20. Hora DM, Coelho LM. Diversificação curricular e Educação Integral. 2004, p. 1-18. Disponível em: http://www.unirio.br/cch/neephi/arquivos/divercurriceducint.doc Acesso em: 07/05/2012.

21. Brandão Z. Em Aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p. 97-108, abr. 2009. Disponível em: http://www.rbep.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/1473/1222 Acesso em: 07/05/2012.

22. Cavaliere AM. Tempo de escola e qualidade na educação pública. Educ Soc, Campinas. 2007; 28(100):1015-1035.

23. Ferreira JMS, Massoni ACLT, Forte FDS, Sampaio FC. Conhecimento de alunos concluintes de pedagogia sobre saúde bucal. Interface. 2005; 9(17): 381-8.

24. Limeira AB, Lima FRSB, França C, Colares V, Grinfeld S. Prevalência de cáries em crianças e cuidadores de uma creche em Recife/PE. Odontol. Clín Cient Recife. 2010; 9(4): 325-329.

25. WHO. Oral Health Surveys Basic Methods, 4th Edition World Health Organization Geneva, 1997.

26. Brasil. Projeto SB Brasil 2010. Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, 2010.

27. Kay L, Locker D. Is dental health education effective? A systematic review of current evidence. Community Dent Oral Epidemiol 1996; 24: 231-5.

28. Toassi RFC, Petry PC. Motivação no controle do biofilme dental e sangramento gengival em escolares. Rev Saúde Pública 2002; 36(5): 634-637.

29. Cavaliere AMV. Educação integral: uma nova identidade para a escola brasileira? Educ Soc, Campinas. 2002; 23(81):247-270.

30. Carvalho FS. Perfil Epidemiológico da Cárie Dentária em Pré-Escolares e o Conhecimento de Pais e Educadores Sobre Saúde Bucal. Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de mestre em odontologia. Bauru, 2009.

 

 

Endereço para correspondência:
Fábio Antônio Villa Nova
R. XV de Novembro, 437 – Centro
Tatuí – SP, CEP: 18270-310

e-mail:
fabio.villanova@yahoo.com.br

 

Recebido para publicação: 31/08/12
Aceito para publicação: 28/11/12