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Odontologia Clínico-Científica (Online)

On-line version ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.12 n.1 Recife Jan./Mar. 2013

 

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

 

Avaliação da eficácia de diversas substâncias químicas na descontaminação de cones de guta-percha

 

Evaluating the effectiveness of various chemical substances in decontamination of gutta-percha cones

 

 

Eveline Angélica Lira de Souza Sales RochaI; Francisco Ivison Rodrigues LimeiraI; Anne Virgynnia Oliveira Rolim de CarvalhoII; Kátia Simone Alves dos SantosIII; Ana Cláudia Dantas de MedeirosIV

I Mestrando em Clínica Odontológica, Departamento de Odontologia, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande - PB
II Graduanda em Odontologia, Departamento de Odontologia, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande - PB
III Professora Adjunta do Curso de Odontologia, Departamento de Odontologia, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande - PB
IV Professora Adjunta do Curso de Farmácia, Departamento de Farmácia, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande - PB

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Avaliou-se a eficácia de diferentes substâncias químicas, em diferentes tempos de imersão, na desinfecção de cones de guta-percha previamente contaminados com Enterococcus faecalis. Foram utilizados 90 cones de guta-percha #40 de embalagens lacradas que sofreram contaminação com as cepas por 1 minuto e 24 horas. Foram submersos em Álcool 70%, Clorexidina 0,12%, Clorexidina 2%, Hipoclorito de Sódio a 1%, Hipoclorito de Sódio a 2%, Hipoclorito de Sódio a 2,5% e Soro fisiológico, permanecendo por 1, 2, 3, 4 e 5 minutos. Os cones foram introduzidos em tubos de ensaio, contendo 5ml de caldo de cultura BHI e levados à estufa bacteriológica. A avaliação da descontaminação foi feita pela análise visual da turvação do meio de cultura. O grupo com os cones desinfetados com soro fisiológico, em todos os tempos, foi considerado o controle positivo. As demais soluções mostraram-se efetivas desde que utilizadas por, pelo menos, 1 minuto. Os resultados foram os mesmos tanto para os cones de guta-percha imersos na suspensão microbiana durante 1 minuto, como também durante 24 horas. Conclui-se que seja mais segura a realização da descontaminação prévia dos cones por, pelo menos, um minuto, para que, assim, se possa evitar o insucesso do tratamento.

DESCRITORES: Descontaminação, Guta-percha, Análise microbiológica.


ABSTRACT

The efficacy of different chemical substances was evaluated in different immersion times for disinfection of gutta-percha cones previously contaminated with Enterococcus faecalis. 90 gutta-percha cones # 40 of sealed packages were used, which have suffered contamination with strains for 1 minute and 24 hours. They were submerged in 70% alcohol, 0.12% Chlorhexidine, 2% Chlorhexidine, 1% Sodium Hypochlorite, 2% Sodium Hypochlorite, 2.5% sodium hypochlorite and saline solution, remaining at 1, 2, 3 , 4 and 5 minutes. The cones were introduced in test tubes containing 5ml of BHI broth and taken to a bacteriological incubator. The decontamination evaluation was performed by visual analysis of culture medium turbidity. The group with cones disinfected with saline solution at all times was considered the positive control. The other solutions were effective if used for at least 1 minute. The results were the same for gutta-percha cones immersed in the microbial suspension for 1 min or 24 hours. It is concluded that it is safer the prior decontamination of the cones for at least one minute, so that it can be prevented the treatment failure.

KEYWORDS: Decontamination; Gutta-percha; Microbiological Analysis.


 

 

Introdução

A obturação do sistema de canais radiculares tem a finalidade de isolar o meio interno e o externo, impedindo a passagem de fluidos e bactérias provenientes da cavidade bucal na região periapical, sendo o material mais utilizado para esse fim a guta-percha, que deve ser associada ao cimento endodôntico, promovendo a união e o embricamento mecânico da obturação aos túbulos dentinários1. A obturação dos canais é, portanto, a fase, que busca coroar a terapêutica endodôntica.

Há mais de cem anos, os cones de guta-percha são utilizados para o preenchimento de canais radiculares graças às características de maleabilidade e biocompatibilidade, que fornecem melhor adaptação do material obturador do canal radicular2.

Como mostra Fagundes et al.3, os cones de guta-percha não podem ser esterilizados por método algum que eleve a temperatura,porque tal procedimento causaria a sua deformação, o que torna válida a tentativa de conseguir uma rápida descontaminação dos cones, elucidando os agentes descontaminantes de maior eficiência. Além disso, a literatura mostra que os cones de papel absorvente e cones de guta-percha, mesmo que utilizados a partir de caixas lacradas, podem ou não estar estéreis4-5.

Existem controvérsias a respeito da necessidade de desinfecção dos cones de guta-percha devido às suas características antibacterianas, especialmente relacionadas ao componente óxido de zinco6 e à atividade antibacteriana do cimento obturador, que é normalmente utilizado com os cones de guta-percha durante a obturação do sistema de canais radiculares7.

Sayão et al.8 sugerem que, ainda que os cones de guta-percha não estejam contaminados, estes devem ser esterilizados, ou, ao menos, desinfetados, antes de sua utilização na prática endodôntica, sejam eles cones de guta-percha oriundos de caixas lacradas como de caixas manipuladas, pois podem estar contaminados.

Apesar do registro na literatura de diversos métodos, incluindo o emprego de diferentes agentes químicos, não existe um consenso entre os especialistas sobre a técnica a ser utilizada para a desinfecção rápida de cones obturadores dos canais radiculares no consultório odontológico9. Embora realizar a desinfecção de cones de guta-percha utilizados na prática endodôntica vem a ser relevante para que a cadeia asséptica seja respeitada, uma vez que a utilização de um material contaminado no interior do canal radicular pode comprometer o sucesso da terapia endodôntica10.

Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia de diferentes substâncias químicas, em diferentes tempos de imersão, na desinfecção de cones de guta-percha previamente contaminados com Enterococcus faecalis.

 

Material e Métodos

A pesquisa foi realizada no laboratório de microbiologia da UEPB. Foram utilizados 90 cones de guta-percha #40 (Dentsply Indústria e Comércio Ltda., Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil) de embalagens lacradas. Os cones sofreram uma contaminação prévia com cepas de bactérias do gênero Enterococcus faecalis (ATCC 29212). A suspensão bacteriana foi preparada por imersão, em solução salina, homogenizada no vórtex, por 1 minuto, até atingir a escala de 0,5 McFarland (1,5 x 108 UFC/mL), avaliado em espectrofotômetro com via de luz de 1cm e cubeta, a 625nm de comprimento de onda.

Foram testadas as seguintes soluções: Álcool 70%; Clorexidina 0,12%; Clorexidina 2%; Hipoclorito de Sódio a 1%; Hipoclorito de Sódio a 2%; Hipoclorito de Sódio a 2,5% e Soro fisiológico, sendo submersos.

A pesquisa foi realizada em duas situações. Inicialmente, os cones foram retirados ao acaso, individualmente, das embalagens lacradas que foram abertas com o uso de lâminas de bisturi estéreis e com o auxílio de pinças esterilizadas, tendo sido cada cone imerso em um tubo de vidro contendo a suspensão microbiana de Enterococcus faecalis e permanecido em contato, por um minuto. Para a desinfecção, cada cone foi removido com o auxílio de pinças esterilizadas e transferido para as placas estéreis de Petri (lisas, estéreis e descartáveis de 90x15mm) onde as soluções desinfetantes foram posteriormente colocadas. Permaneceram nas placas por 1, 2, 3, 4 e 5 minutos.

A seguir, os cones foram secos em gaze estéril e introduzidos individualmente, em tubos de ensaio, contendo 5ml de caldo de cultura BHI (infuso cérebro-coração) e identificados de acordo com os grupos (Figura 1). Dois grupos-controles foram empregados: o grupo-controle positivo, contendo um cone de guta-percha que foi contaminado por 1 minuto com Enterococcus faecalis e imediatamente inserido em um tubo de ensaio, contendo caldo BHI, sem que antes fosse descontaminado pelas soluções desinfetantes; e o grupo-controle negativo com um cone que não sofreu nenhuma contaminação prévia. Todos os tubos contendo caldo de BHI foram levados à estufa bacteriológica, onde permaneceram incubados a uma temperatura de 36ºC, por um período de 24 horas.

 

 

 

Em uma segunda situação, foram realizados os mesmos procedimentos nas mesmas condições, havendo, no entanto, a contaminação por E.faecalis, por 24 horas em estufa bacteriológica e não apenas por 1 minuto. Todo o estudo foi executado em condições totalmente assépticas, dentro de uma capela de fluxo laminar (Veco–SP), previamente preparada conforme as normas microbiológicas de assepsia.

A avaliação da contaminação foi feita por análise visual, por meio da turvação do meio de cultura. Os tubos de ensaio que apresentaram turbidez do caldo de BHI foram considerados positivos (houve crescimento bacteriano), e os tubos de ensaio que se apresentaram límpidos, negativos (sem crescimento bacteriano) (Figura 2).

 

 

 

Resultados

Os resultados avaliados pela observação da existência de bactérias Enterococcus faecalis, mediante a análise macroscópica (visual) da turvação do meio de cultura, revelou que apenas o grupo com os cones desinfetados com soro fisiológico, em todos os tempos, foi considerado positivo, pois houve o aspecto turvo do caldo de BHI, demonstrando presença de crescimento bacteriano. As demais soluções avaliadas (Álcool 70%; Clorexidina 0,12%; Clorexidina 2%; Hipoclorito 1%; Hipoclorito 2%; Hipoclorito 2,5%) mostraram-se efetivas, desde que utilizadas por, pelo menos, 1 minuto, pois, em todos os tempos estudados, os tubos com caldo de BHI apresentaram-se límpidos. No controle positivo, foi verificado turvação, indicando que as bactérias continuaram viáveis até o final do experimento. O tubo do controle negativo não apresentou crescimento dos microrganismos, assegurando a efetividade das soluções empregadas nesse experimento. Os resultados foram os mesmos tanto para os cones de guta-percha imersos na suspensão microbiana de Enterococcus faecalis durante 1 minuto como também durante 24 horas (Tabela 1).

 

 

 

Discussão

Sabendo-se da necessidade do controle de infecção durante todas as fases do tratamento endodôntico, uma vez que a presença de microrganismos estaria relacionada ao desenvolvimento de doenças pulpares e perirradiculares, faz-se necessário adotar procedimentos técnicos de assepsia, inclusive na obturação dos sistemas de canais radiculares, com a descontaminação dos cones de guta-percha, material mais utilizado nessa etapa, sendo uma condição essencial para o sucesso do tratamento e para a manutenção da saúde do paciente11.

Fagundes et al.12 verificaram a eficiência de diferentes soluções na descontaminação de cones de guta-percha expostos ao Enterococcus faecalis. Utilizaram-se 80 cones, separados em 8 grupos (10 cones cada). Foram contaminados 70 cones com Enterococcus faecalis, e, depois, os grupos sofreram descontaminação: G1: álcool a 70%, G2: álcool a 70% + iodo a 1%, G3: álcool a 70% + clorexidina a 4%, G5: NaOCl a 2,5%, G6: Na- OCl a 5,25%, G7: solução salina, G8: não foi contaminado e não sofreu descontaminação (controle). Os cones foram mantidos nas soluções por 1 e 5 minutos. Observaram que, no tempo de um minuto, houve crescimento bacteriano nos grupos 1, 2, 5 e 7. Esses resultados divergem dos encontrados neste estudo, pois o álcool a 70% e o naocl a 2,5%, no tempo de um minuto, foram capazes de impedir o crescimento bacteriano, dispensando qualquer tipo de associação de substâncias para potencializar o seu efeito.

Este estudo mostrou que a clorexidina nas duas concentrações foi capaz de desinfetar os cones de guta-percha, o que confirma os achados de Redmerski et al.,13 que investigaram a eficácia da solução aquosa e do detergente de diguclonato de clorexidina 2% e constataram que as duas substâncias foram capazes de descontaminar cones de guta-percha contaminados com E.faecalis. Esse potencial da clorexidina 2% também foi verificado por Dameto et al.14.

Gomes et al.15 testaram a efetividade de cinco diferentes concentrações de hipoclorito de sódio (0,5%, 1%, 2,5%, 4% e 5,25%) na descontaminação de cones de guta-percha artificialmente contaminados por diferentes tipos de microrganismos. Nenhum dos microrganismos cresceu a partir de 45 segundos de exposição ao NaOCl a 5,25%. Os testes microbiológicos indicaram que o NaOCl é um método efetivo de descontaminação dos cones de guta-percha, e o período de imersão necessário para atingir esse efeito é inversamente proporcional ao aumento da concentração, sendo que, no presente estudo, as concentrações do hipoclorito de sódio de 1%, 2% e 2,5% se apresentaram eficazes a partir de 1 minuto de desinfecção.

Cardoso et al.16 testaram o hipoclorito de sódio a 1% e mostraram que essa solução seria eficiente em um tempo de contato de 5 minutos, no entanto, neste estudo, demonstramos que essa solução é capaz de desinfetar num tempo a partir de 1 minuto. Por outro lado, o mesmo estudo de Cardoso et al.16 pode ser confirmado quando, neste, se encontrou eficácia do Hipoclorito de Sódio 1% e Clorexidina 2% na desinfecção de cones contaminados por E.faecalis.

Estudos de microscopia eletrônica apontam para alterações na superfície dos cones de guta-percha após sua descontaminação com hipoclorito de sódio. Alguns trabalhos observaram que a clorexidina a 2% não alterou a estrutura do cone e que o hipoclorito de sódio a 5,25% causou alterações na topografia dos cones de guta-percha, após vinte minutos de exposição e na elasticidade, após um minuto17. Entretanto, conforme observado, apenas 1 minuto de contato com as soluções antimicrobianas já é o suficiente para a completa desinfecção dos cones e evitar, assim, qualquer alteração na superfície destes.

Ao demonstrar que os cones são comercializados sem contaminação, corrobora com os achados de Silva e Santos18 em que estes, avaliando a esterilidade dos cones de guta-percha, utilizados por alunos do curso de Odontologia, dos cones de tubos não manipulados e os cones utilizados por especialistas em Endodontia, constataram que os cones não estavam contaminados nas embalagens, no entanto afirmaram que, apesar de aparente desnecessária desinfecção, o transporte e a manipulação exagerada podem levar à contaminação, sendo a desinfecção uma medida de segurança para a obturação do canal radicular. Essa mesma ausência de contaminação dos cones de guta-percha retirados diretamente das embalagens que não foram submetidos à contaminação por E.faecalis pode ser explicada pelo fato de os cones apresentarem superfície lisa e serem constituídos de materiais que não são propícios ao desenvolvimento bacteriano, o que pode fazer com que fiquem livres de contaminação nas embalagens.

 

Conclusão

A desinfecção ou esterilização prévia dos cones de guta-percha, usados para obturação dos canais radiculares, parece ser necessária devido ao fato de o transporte, a manipulação exagerada, os aerossóis do ambiente clínico e os aspectos físicos durante sua armazenagem poderem contaminá-los, apesar de os cones serem produzidos em condições assépticas.

Sendo assim, é mais seguro para o sucesso endodôntico que seja realizada a descontaminação prévia dos cones de guta-percha com álcool 70%, clorexidina 0,12%, clorexidina 2%, hipoclorito de sódio a 1%, hipoclorito de sódio a 2% ou hipoclorito de sódio a 2,5%, por, pelo menos, um minuto antes da obturação do canal radicular, para que, assim, se possa evitar a recontaminação e, consequentemente, o insucesso do tratamento.

 

Referências

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Endereço para correspondência:
Francisco Ivison Rodrigues Limeira
Rua Luiz Soares, 68, Centro
Campina Grande – PB - CEP: 58400-016

 

Recebido para publicação: 24/09/12
Aceito para publicação: 22/01/13