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Odontologia Clínico-Científica (Online)

On-line version ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.12 n.1 Recife Jan./Mar. 2013

 

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

 

Efeito do clareamento na susceptibilidade ao manchamento de uma resina composta

 

Effect of bleaching on staining susceptibility of a composite resin

 

 

Renata Schepak AleixoI; Bruna Fortes BittencourtII; Gislaine Cristine MartinsII; Renata FicinskiI; Osnara Maria Mongruel GomesIII; Patrícia Almeida FarhatIV

I Acadêmica do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE, Ponta Grossa/Paraná
II Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Odontologia – UEPG, Ponta Grossa/Paraná
III Professora do Curso de Odontologia – UEPG, Ponta Grossa/Paraná
IV Professora do Curso de Odontologia do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE, Ponta Grossa/Paraná

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Objetivo: verificar o efeito do clareamento (caseiro e em consultório) na susceptibilidade ao manchamento de uma resina composta e imersão em soluções corantes. Trinta espécimes de resina composta microhíbrida sofreram avaliação de cor inicial (Vita EasyShade) e aleatoriamente divididos em 6 grupos G1: sem clareamento, com imersão em café; G2: sem clareamento, com imersão em vinho; G3: clareado com peróxido de carbamida 10% (PC 10%) e imersão em café; G4: clareado com PC 10% e imersão em vinho; G5: clareado com peróxido de hidrogênio 35% (PH 35%) e imersão café e G6: clareado com PH 35% e imersão em vinho. Em seguida, houve avaliação final de cor. Os resultados foram analisados por ANOVA 2 fatores e Pós-teste de Tukey (α=0,05). Foram avaliados valores de L (luminosidade), sendo as médias (desvio-padrão) dos valores iniciais – G1: 88,22(1,62); G2:86,76(0,86); G3:82,52(2,90); G4:84,72(1,24); G5:85,64(1,92); G6:86,30(1,13), e os valores finais: G1: 78,32(2,24); G2: 76,46(1,61); G3: 74,60(0,92); G4: 65,00(3,97); G5: 75,56(1,76); G6: 72,48(4,69). Os valores de ΔE também foram calculados (critérios do NBS). Conclusão: a resina composta, submetida ao clareamento, caseiro sofreu maior alteração de cor quando imerso em vinho tinto, comparado aos demais grupos.

DESCRITORES: Resina composta; Clareamento; Alteração de cor; Espectrofotometria.


ABSTRACT

Objective: to evaluate the effect of at-home and in-office bleaching on staining susceptibility of a resin composite with immersion in staining solutions. Thirty specimens of a microhybrid composite were first evaluated with a spectrophotometer (Vita Easyshade), and randomly divided into 6 groups: G1: no bleaching, immersion in coffee; G2: no bleaching, immersion in red wine; G3: bleaching with 10% carbamide peroxide (PC10%) and immersion in coffee; G4: bleaching with PC10% and immersion in wine; G5: bleaching with 35% hydrogen peroxide (PH35%) and immersion in coffee; G6: PH35% and immersion in wine. The final color was evaluated for all groups. Color change values (CIELab), by means of L values – luminosity – were evaluated and statistically analyzed by ANOVA and Tukey's post-test. Results: means(standard-deviation) for initial L values were: G1:88.22(1.62); G2:86.76(0.86); G3:82.52(2.90); G4:84.72(1.24); G5:85.64(1.92); G6:86.30(1.13), e final L values were: G1:78.32(2.24); G2:76.46(1.61); G3:74.60(0.92); G4:65.00(3.97); G5:75.56(1.76); G6:72.48(4.69). ΔE values were also calculated, according to NBS criteria. Conclusion: there was an increased staining susceptibility of the resin composite submitted to at-home bleaching when immersed in red wine, compared to the another groups, by means of luminosity.

KEYWORDS: Composite resin; Bleaching; Color change; Spectrophotometer.


 

 

Introdução

Atualmente, a busca pela estética é uma das maiores preocupações dos pacientes na área odontológica1. Uma das formas mais usadas para proporcionar satisfação estética ao paciente é o clareamento dental, que pode ser o clareamento caseiro com peróxido de carbamida a 10% ou o de consultório com peróxido de hidrogênio a 35%2. Esses tratamentos têm mostrado resultados efetivos e duradouros no tratamento da discromia dental 2-4, sendo considerado também conservador, já que atualmente procedimentos conservadores devem ser a primeira alternativa na realização de procedimentos cosméticos5.

O mecanismo de ação dos agentes clareadores, seja ele de consultório ou caseiro, baseia-se na liberação de radicais livres, que irão quebrar as macromoléculas cromóforas em moléculas menores, e, por difusão, essas moléculas sairão do dente. Além de as estruturas dentais, como dentina e esmalte, sofrerem o processo oxidativo pelas moléculas liberadas no clareamento6, as restaurações diretas com resina composta também podem sofrer alterações nas suas propriedades durante esse procedimento7-11. Frequentemente, pacientes que receberão o tratamento clareador, apresentam restaurações com resina composta, o que torna imprescindível ao cirurgião-dentista reconhecer as possíveis alterações ocasionadas pelo clareamento dental sobre os compósitos.

Os agentes clareadores à base de peróxidos podem afetar microscopicamente os materiais restauradores7. Alterações, como rugosidade11 e dureza superficial 8,10, têm sido estudadas, assim como a alteração de cor ou a susceptibilidade ao manchamento durante o tratamento clareador sobre as resinas compostas8,9,12. Entretanto, não existe consenso entre os autores e seus respectivos resultados; logo, mais estudos devem ser feitos com o intuito de avaliar a susceptibilidade dos compósitos ao manchamento durante o clareamento e a real necessidade de substituição das restaurações13.

Um dos fatores primordiais a um material restaurador é a estabilidade de cor que este deve apresentar quando em função na cavidade bucal 14. Muitos pigmentos, provenientes da alimentação, podem alterar a coloração dos materiais restauradores, como café e vinho15. Estudos têm avaliado a susceptibilidade ao manchamento durante o clareamento, e, mais uma vez, a literatura tem-se mostrado controversa: enquanto pesquisadores relatam existir um maior manchamento16, outros concluem que não há manchamento signifi cativo durante a terapia clareadora8,12.

Na rotina clínica, não é raro encontrarmos dentes restaurados com resina composta que são programados para receber tratamento clareador17. Diante disso, este trabalho in vitro tem como objetivo verifi car o efeito do clareamento (caseiro e de consultório) na susceptibilidade ao manchamento de uma resina composta e subsequente imersão em duas soluções corantes: café e vinho tinto.

 

Material e Métodos

Confecção dos espécimes

Para a realização desse experimento, foi utilizada uma resina composta microhíbrida (MH) - Opallis (FGM, Joinville, SC, Brasil), cor A1, e dois produtos clareadores: peróxido de carbamida 10% - Whiteness Perfect 10% (FGM, Joinville, SC, Brasil) e peróxido de hidrogênio 35% - Whiteness HPMaxx (FGM, Joinvile, SC, Brasil).

Foram confeccionados 30 espécimes, utilizando matrizes metálicas contendo uma cavidade interna com 2mm de espessura e 5mm de diâmetro, os quais foram aleatoriamente divididos em 6 grupos (n=5), de acordo com a Tabela 1.

 

 

 

Para confecção dos espécimes, um único incremento da resina composta foi utilizado e acomodado sobre uma tira de poliéster, e esta, por sua vez, sobre uma placa de vidro. Em seguida, foi feita a inserção de outra tira de poliéster, depositada sobre os espécimes, e, ainda, uma nova placa de vidro foi posicionada, para que ocorresse o assentamento da resina composta. Em seguida, foi retirada a placa de vidro superior, mantendo a matriz de poliéster para que os espécimes obtivessem uma lisura superficial. Depois foi realizada a fotopolimerização por meio do aparelho LEDemetron (Kerr Corp., Orange, CA, EUA), por 40 segundos. Logo após, os espécimes foram armazenados em um recipiente à prova de luz e imersos em saliva artificial, em temperatura ambiente por 24 horas.

Análise no espectrofotômetro (avaliação inicial)

Cada corpo de prova foi analisado para uma avaliação inicial de cor, realizada por espectrofotometria de refletância (norma ISO7491: 2000), utilizando-se um espectrofotômetro (VITA Easyshade Compact, Vident, Brea, CA, EUA), que realiza a mensuração da cor por meio de valores correspondentes à escala CIE L* a*b*. Nesse sistema, L* indica a luminosidade em que a média varia de 0 (preto) para 100 (branco), e o a* e b*, o matiz, sendo que o a* representa a saturação no eixo vermelho-verde e o b*, no eixo azul-amarelo.

Tratamento clareador

Para o tratamento clareador caseiro, foi utilizado o agente clareador Peróxido de carbamida 10% (Whiteness Perfect, FGM, Joinville, SC, Brasil), aplicado por 4 horas diárias, durante 3 semanas.

Para o tratamento clareador em consultório, foi utilizado o agente clareador Peróxido de Hidrogênio 35% (HPMaxx, FGM, Joinville, SC, Brasil). O produto foi dosado na proporção de três gotas de peróxido para uma gota de espessante, e uma fina camada foi aplicada sobre os espécimes de resina composta. Foram realizadas 2 sessões, de 3 aplicações de 15 minutos cada, com intervalo de 7 dias entre elas.

Imersão em substâncias corantes

Os espécimes foram imersos em duas substâncias corantes: café e vinho. A proporção utilizada para solução de café foi de 30g de pó de café/300 mL de água, e o vinho utilizado foi o tinto suave. Os espécimes imersos no café e vinho permaneceram durante 15 dias, nas soluções (três cafezinhos diários, ficando, em média, 90s/dia na cavidade bucal, e uma taça de vinho diária, ficando ,em média, 45s/ dia)18,19. As soluções foram trocadas diariamente.

Nova avaliação em espectrofotômetro (avaliação final)

Após permanecerem nas soluções pelo tempo determinado, os espécimes foram lavados durante 2 minutos, em água corrente e novamente avaliados em espectrofotômetro, para análise de alteração de cor para os 6 grupos, verificando-se os valores de CIE Lab. A comparação de cor antes e após os espécimes serem submetidos aos procedimentos clareadores e imersões nas soluções corantes foi dada pela diferença de luminosidade, verificada pelo valor da coordenada L:

ΔL* = L*1 – L*0 (leitura após imersão nas soluções corantes, menos leitura prévia à imersão nas soluções corantes)

Também foram calculados os valores de ΔE para se definirem as alterações visíveis a olho nu, segundo os critérios do NBS, a partir dos valores de CIE Lab, seguindo a equação:

ΔE * ab = [(ΔL*)2 + (Δa*)2 + (Δb*)2]0.5 , onde ΔL* = L*1 – L*0 (leitura após imersão nas soluções corantes, menos leitura prévia à imersão nas soluções corantes) Δa* = a*1 – a*0 (leitura após imersão nas soluções corantes, menos leitura prévia à imersão nas soluções corantes) Δb* = b*1 – b*0 (leitura após imersão nas soluções corantes, menos leitura prévia à imersão nas soluções corantes).

Análise estatística dos dados

Os dados foram tabulados e analisados por teste ANOVA e pós-teste de Tukey (α=0,05). Além disso, foram analisados os escores de alteração de cor, a fim de avaliar as alterações visíveis a olho nu, segundo o NBS.

 

Resultados

Para a metodologia deste estudo, o manchamento foi analisado pelo valor da coordenada L* (nível de claridade-valor). Esses valores constam na Tabela 2.

 

 

 

Os valores de alteração de cor também foram analisados de acordo com os critérios do NBS, para verificação de alterações visíveis a olho nu (Tabela 3). Na Tabela 4, constam os valores de ΔE, em que é possível constatar que os grupos G1 e G3 apresentaram alteração extremamente marcada e que os grupos G2, G4, G5 e G6 apresentaram alteração para outra cor.

 

 

 

 

 

Discussão

Nesta pesquisa, foram utilizados dois produtos clareadores, peróxido de carbamida 10% e peróxido de hidrogênio 35%, e dois líquidos corantes, o café e o vinho tinto. Uma das principais causas de alteração de cor dos materiais restauradores diretos in vitro são os corantes provenientes da dieta alimentar15. E o uso dessas soluções corantes, como o café, justifica-se por ser uma solução consumida com bastante frequência, no dia a dia dos pacientes, além de ter sido empregado por autores15,20 como um indicador do manchamento de resinas compostas. A opção pela utilização do vinho tinto deve-se ao seu efeito fermentativo sobre os compósitos e à sua ação pigmentante15. Os espécimes foram cobertos com tira de poliéster, que é considerada padrão-ouro de polimento21. Ressalta-se a importância da qualidade de superfície para a estabilidade de cor, já que superfícies não polidas podem apresentar alterações de cor maiores em comparação com superfícies que receberam polimento22.

Após a obtenção dos resultados, foi verificado que G4 (peróxido de carbamida 10% imerso em vinho tinto suave) teve alteração de cor significativa na luminosidade comparando- se aos demais grupos. Uma hipótese para esse grupo ter obtido um maior manchamento pode estar relacionada ao pH do agente clareador; entretanto, de acordo com o fabricante, tanto o peróxido de carbamida como o peróxido de hidrogênio, usados na pesquisa, possuem pH neutro, não sendo, portanto, um fator de alteração de cor no grupo clareado com peróxido de carbamida.

Celik et al., 200912 avaliaram a susceptibilidade à coloração dos materiais restauradores clareados com peróxido de carbamida 20% e, em seguida, imersos no café e chá e concluíram que o clareamento nos compósitos testados não aumentou a susceptibilidade de coloração extrínseca in vitro. Como obtido no presente trabalho, o café não demonstrou alteração de cor significativa nos espécimes avaliados.

O vinho tinto possui uma capacidade de manchamento justamente pela presença de pigmentos e devido ao álcool em sua composição, pois ele pode ser responsável pelo enfraquecimento da estrutura da resina, e, por conseguinte, facilitar a absorção de pigmentos corantes23,24. Em um estudo realizado com uma resina microhíbrida e após tratamento clareador com peróxido de carbamida 10% e 16% por 8 horas diárias, observaram-se alterações na microdureza e aumento na rugosidade superficial 25. Outro estudo utilizou peróxido de carbamida 10% por 3 horas, durante 21 dias, em uma resina microhíbrida e uma microparticulada: ambas observaram aumento da rugosidade superficial26. Estes podem ser alguns dos fatores que ocasionaram um maior manchamento na resina composta clareada com peróxido de carbamida 10%, imersa em vinho tinto. Sabe-se que o tempo de contato dos agentes clareadores com a superfície da resina composta pode aumentar a susceptibilidade dos materiais a efeitos adversos do clareamento27, como o manchamento. E o peróxido de carbamida 10% permanece mais tempo em contato com a superfície da resina composta, se comparado ao clareamento em consultório com peróxido de hidrogênio 35%. Esse motivo pode ser um fator indicador do aumento de alteração de cor nesse grupo, juntamente com a ação pigmentante do vinho tinto.

Portanto, mesmo que a técnica de clareamento caseira seja considerada segura, é extremamente importante que seja corretamente indicada e que os pacientes sejam supervisionados e orientados pelo cirurgião-dentista, devido ao manchamento por substâncias corantes, provenientes da dieta alimentar e outras alterações na micromorfologia, que podem ocorrer nos materiais restauradores diretos, após o clareamento28.

Nesta pesquisa, também, foi verificado o (ΔE) que mede escores, segundo NBS, e relata se houve alteração de cor visível a olho humano. E como se pode observar, todos os grupos obtiveram manchamento visível: G1 e G3 tiveram alteração extremamente marcada, comparando-se aos demais grupos que tiveram alteração para outra cor, assim como foi encontrado em estudos anteriores29.

Na anamnese, o hábito de beber soluções corantes dos pacientes deve ser considerado como também orientar a provável ocorrência de manchamento visível a olho humano, em restaurações com resina composta, principalmente em dentes anteriores29.

Por se tratar de uma pesquisa in vitro, existem limitações quanto aos resultados deste estudo, já que, para a obtenção destes, não se desenvolvem clinicamente todos os outros fatores que levam à alteração de cor, que poderiam aumentar ou atenuar os efeitos causados30. Portanto, é necessária a realização de mais estudos clínicos para se verificar a verdadeira interação entre as resinas compostas clareadas e as substâncias corantes ingeridas pelos pacientes.

 

Conclusão

Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que - se avaliando a luminosidade, não houve alteração de cor significativa nas resinas submetidas a clareamento caseiro e de consultório imersas em café e no clareamento em consultório imerso em vinho tinto;

- houve alteração de cor significativa em termos de luminosidade da resina composta clareada com peróxido de carbamida 10% e imersa em vinho tinto;
- todos os grupos sofreram alteração de cor visível a olho humano, quando submetidos a substâncias corantes (café e vinho tinto), no grupo controle e, especialmente, após procedimento clareador caseiro ou em consultório.

 

Conflito de Interesses

Os autores declaram não haver qualquer conflito de interesses na publicação dos resultados do referente artigo, incluindo interesses políticos e/ou financeiros associados a patentes ou propriedade intelectual.

 

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Recebido para publicação: 28/11/12
Aceito para publicação: 28/01/13