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Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial

On-line version ISSN 1808-5210

Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.10 n.2 Camaragibe Apr./Jun. 2010

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Avaliação das posições dos terceiros molares impactados de acordo com as classificações de Winter e Pell & Gregory em radiografias panorâmicas

 

Evaluation of the positions of impacted third molars according to the Winter and Pell & Gregory classifications in panoramic radiography

 

 

Cláudio Roberto Gaião XavierI; Eduardo Dias-RibeiroII; Julierme Ferreira-RochaII; Bruno Gomes DuarteIII; Osny Ferreira-JúniorIV; Eduardo Sant'AnaIV; Eduardo Sanches GonçalesIV

IMestre em Estomatologia pela Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo (FOB-USP), Bauru/SP, Brasil
IIAlunos de Mestrado em Estomatologia pela FOB-USP, Bauru/SP-Brasil
IIICirurgião-Dentista, aluno do Curso Prática Profissionalizante em Cirurgia Oral, Departamento de Estomatologia da FOB-USP, Bauru/SP-Brasil
IV Professores da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais, Departamento de Estomatologia da FOB-USP, Bauru/SP-Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Os terceiros molares apresentam as maiores taxas de não irrompimento retenção dental, seguidos dos caninos superiores e dos dentes supranumerários. Os terceiros molares podem ser classificados de acordo com as classificações propostas por Winter e Pell & Gregory.
OBJETIVOS: O presente trabalho tem como objetivo avaliar a prevalência das posições de terceiros molares inclusos em relação às classificações de Winter e Pell & Gregory.
MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se um estudo retrospectivo, descritivo, com dados de 2629 prontuários de pacientes atendidos nas clínicas de Cirurgia da Faculdade de Odontologia de Bauru – Universidade de São Paulo (FOB-USP), Bauru/SP, Brasil no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2002.
RESULTADOS: Do total de prontuários avaliados, 2290 foram incluídos no presente estudo. Pacientes do gênero feminino foram observados com maior frequência (61,1%). Foi observado um total de 7222 terceiros molares. A posição mais comum para os dentes superiores foi a vertical, seguida da distal, enquanto que, nos dentes inferiores, observou-se maior frequência de dentes verticais seguidos dos mesiais e na posição IIA, seguida da IIB.
CONCLUSÃO: O conhecimento do posicionamento dos terceiros molares facilita o planejamento da cirurgia para sua extração.

Descritores: Dente Serotino/cirurgia. Dente Impactado. Radiografia Panorâmica. Cirurgia Bucal.


ABSTRACT

The third molars present the highest rates of unerupted teeth, followed by the upper canines and supernumerary teeth. Third molars can be classified according to the classifications proposed by Winter and Pell & Gregory.
AIMS: The present study set out to evaluate the prevalence of the positions of impacted third molars in relation to the Winter and Pell & Gregory classifications in panoramic radiography.
MATERIALS AND METHODS: A documental, retrospective, descriptive study was carried out using the records of 2,629 patients seen in the oral surgery clinics of the Bauru Dental School, University of São Paulo, Bauru/SP, Brazil, between January 1997 and December 2002.
RESULTS: The sample was composed of 2,290 records selected in accordance with the inclusion criteria. The majority of patients (61.1%) were female. It was found that 7,222 specimens represented impacted third molars. Regarding position, in the maxilla, the vertical position was the most frequent, followed by the distoangular, while in the mandible the vertical position was the most common, followed by the mesioangular, and in the IIA position, followed by the IIB one.
CONCLUSIONS: Knowledge of the position of third molars facilitates the surgical planning of extraction.

Keywords: Molar. Third/Surgery. Tooth. Unerupted. Radiography. Panoramic. Surgery. Oral.


 

 

INTRODUÇÃO

Estudos epidemiológicos revelam informações que permitem avaliar o passado e tentar prever cenários futuros1-4. Estes são utilizados para estudos de situação de saúde, vigilância epidemiológica, estudos "causais" e avaliação de serviços, programas e tecnologias relativas à saúde. Particularmente, os estudos de investigação causal têm demonstrado relevância em pesquisas de natureza clínica, principalmente no meio universitário, nas quais alcançam certa cientificidade2. Na epidemiologia, um passo essencial para o estudo de uma doença é descrever precisamente sua ocorrência na população1,4.

Denominam-se "dentes não irrompidos" aqueles que, uma vez chegada à época normal de irromper, permanecem ainda sob tecido duro e/ou mole. Desse modo, pode ser classificada como intraóssea (dente completamente envolvido por osso) ou subgengival (coberto parcial ou totalmente por mucosa gengival)5. Como possíveis causas da retenção dental, destacam-se: ausência de espaço, mau posicionamento do germe dental, perda precoce de dentes decíduos, anomalias dentárias, presença de dentes supranumerários, presença de cistos e/ou tumores2,3,7. O não irrompimento é comumente relacionado com os terceiros molares inferiores, sendo estes seguidos dos terceiros molares superiores, caninos superiores e dentes supranumerários5,6,8.

Na Odontologia atual, os exames complementares por imagem têm fundamental importância para o diagnóstico, planejamento do tratamento e proservação do paciente. Nesse contexto, as radiografias ortopantomográficas (panorâmicas) apresentam-se como o padrão ouro9, para a avaliação do complexo maxilomandibular, de toda a região dento-alveolar e estruturas adjacentes10-12, além de facilitar a análise e classificação dos terceiros molares10,12.

Após considerar e analisar todos os fatores anteriormente citados e, se existir a indicação para a remoção cirúrgica, é necessário o correto planejamento da intervenção, que varia em função da posição do dente não irrompido11. Para facilitar o planejamento, surgiram alguns sistemas de classificação dos terceiros molares não irrompidos que permitem a antecipação de possíveis transtornos e possibilitam a previsão de algumas modificações durante o ato operatório. Na maioria dos casos, a classificação dos terceiros molares é feita através da análise radiográfica11, utilizando-se radiografias periapicais13, ou mais frequentemente, radiografias ortopantomográficas11,13, através da qual é possível a visualização do longo eixo do segundo molar, ramo ascendente da mandíbula e o nível ósseo que servem como parâmetros para classificação11, bem como avaliar possíveis riscos relacionados com o procedimento14.

Quando se trata de terceiros molares não irrompidos, as classificações mais utilizadas são: em relação à angulação do dente15 e quanto ao grau de impactação16. De acordo com Winter15, os terceiros molares podem encontrar-se na posição vertical, mesio-angular, disto-angular, horizontal, invertida e ainda em línguo-versão ou vestíbulo-versão. A Classificação de Pell & Gregory16 relaciona a superfície oclusal dos terceiros molares inferiores com relação ao segundo molar adjacente (Posição A,B,C) e o diâmetro mesio-distal do terceiro molar em relação à borda anterior do ramo da mandíbula (Classe I, II e III)5,13.

O presente estudo objetiva avaliar a prevalência das posições dos terceiros molares quanto ao gênero e de acordo com as classificações de Pell & Gregory16 e Winter15. Justifica-se, forma, a realização de estudos que tracem o perfil epidemiológico dos pacientes em diferentes serviços de saúde, fornecendo dados importantes para futuras comparações e avaliações, embasando pesquisas mais aprofundadas acerca de diversos temas e divulgando para a comunidade científica informações que suscitem novos questionamentos ou elucidem antigos.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Previamente ao início deste estudo, foram satisfeitas todas as exigências, normas e orientações estabelecidas pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FOB-USP, Bauru/SP-Brasil.

O estudo foi realizado pela análise dos prontuários dos pacientes recebidos pelas clínicas de Cirurgia da FOB-USP, no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2002, totalizando 2629 prontuários.

A análise dos prontuários foi realizada por apenas um examinador, por observação dos dados presentes nas fichas clínicas e radiografias. A posição dos terceiros molares foi classificada de acordo com os critérios propostos por Pell & Gregory16 e a de Winter15 (Figuras 1 e 2).

 

 

 

 

Os dados coletados foram: gênero e classificação dos terceiros molares, segundo os critérios de Pell & Gregory16 e Winter15.

Por utilizar radiografias panorâmicas na observação e classificação da posição dos terceiros molares, considerou-se como transalveolar as posições vestíbulo-angular e linguo-angular. A observação de radiografias foi realizada com utilização de negatoscópio em sala escura e lente de aumento com magnificação de três vezes.

Os dados obtidos foram tabulados com o uso dos programas Microsoft Access e Microsoft Excel (Microsoft Corporation, EUA).

 

RESULTADOS

Do total de 2629 prontuários analisados, 339 foram desconsiderados, por não fornecerem informações suficientes para sua inclusão ou não estavam presentes no arquivo da Disciplina de Cirurgia da FOB-USP. Dos prontuários analisados, a maior parte da população foi do gênero feminino 1399 (61,1%), sendo 891 (38,9%) pacientes do gênero masculino.

Em 2290 prontuários, foi possível observar-se a presença de terceiros molares, o que resultou em 7222 dentes presentes no estudo. Do total de terceiros molares encontrados, 3746 encontravam-se na maxila, sendo mais comum no lado direito (1856). Com relação aos terceiros molares inferiores, a maior frequência foi observada no lado esquerdo (1817). Os terceiros molares foram classificados de acordo com a classificação de Pell & Gregory16 e a de Winter15.

Na classificação de Pell & Gregory16, a posição mais comum para os terceiros molares superiores foi a "A", seguida da "B" e a "C". Com relação aos dentes inferiores, a posição mais comum foi a IIA para ambos os quadrantes (3º e 4º), seguida de IIB, IA, IIIC. Em relação à classificação de Winter, os terceiros molares superiores apresentaram-se, na maioria, em posição vertical, seguida de distal e mesial. Quando a mesma classificação foi utilizada para os inferiores, a maioria estava em posição vertical seguida de mesial. Nos dentes superiores, 4 foram considerados invertidos e 7 transalveolares. No caso dos dentes inferiores ,foram observados 23 e 16, dentes invertidos e trans-alveolares (Tabelas 1 e 2).

 

 

 

 

DISCUSSÃO

Os terceiros molares são os dentes mais comumente não irrompidos, sendo este fato comprovado com diversos estudos acerca desse tema5,6,8. Por isso, o procedimento cirúrgico mais comum dentro dos consultórios odontológicos atualmente é a sua remoção13,14,17. Frente a essa situação, torna-se imprescindível uma correta avaliação da posição desses dentes, por meio de exames radiográficos (radiografias panorâmicas e periapicais)5, para que seja possível a classificação dos terceiros molares, seguindo as classificações de Winter15 e a de Pell & Gregory16.

Com relação a essas classificações, alguns autores apontam a posição vertical como sendo a mais comum, seguida da mesio-angulada11,17,18, por outro lado outras pesquisas apontam a posição mesial como a mais comum, seguida pela vertical13,19. Um estudo realizado por Dias-Ribeiro et al.20 apontou a posição mesial como a mais comum, seguida da distal. Quanto à posição, a mais comumente encontrada é a IIB16,21,22 (o plano oclusal encontra-se entre o plano oclusal e a linha cervical do segundo molar adjacente e com metade do diâmetro mésio-distal do terceiro molar recoberta pelo ramo da mandíbula)13.

Entretanto, é preciso lembrar que as radiografias panorâmicas apresentam um certo grau de distorção (5,37º) que deve ser considerado no momento da avaliação desta23.

Em relação ao gênero, o mais comumente observado durante a análise dos prontuários, identificava-se o sexo feminino com uma maior frequência (61,1%). Esse fato é geralmente justificado por uma maior preocupação por parte das mulheres em relação à saúde24, sendo esses mesmos dados observados em outros estudos de mesma natureza17,20,24-27.

Do total de 7222 terceiros molares presentes neste estudo, 3746 foram observados na maxila, sendo este resultado contrário a outros trabalhos que apontam os terceiros molares inferiores como sendo aqueles mais comumente impactados5,6,8,17,20,30,31.

Especificamente, de acordo com a classificação de Pell & Gregory16 nesse estudo, os terceiros molares superiores foram observados com maior frequência na posição A, seguida por B e C. Já os dentes inferiores, forem mais frequentes na posição IIA, seguida de IIB, sendo esse resultado diferente do encontrado por Torres et al17. Inaoka et al18 aponta a Classe I como sendo a mais comum (52,6%), seguida da II (44,7%). A posição A foi a mais observada (63,2%), seguida da B (23,7%).

Já em relação à classificação de Winter15, os terceiros molares superiores, neste estudo, foram comumente observados na posição vertical, seguidos da distal, sendo que diferentes frequências podem ser encontradas dentro da literatura, como, por exemplo: posição mesial, seguida da vertical28, vertical seguida da mesial11,17,18, vertical seguida da distal30, distal seguida da mesial 20,31. Quando a mesma classificação foi utilizada para os mesmos dentes inferiores, a maioria estava em posição vertical, seguida da mesial. Nos dentes superiores, quatro foram considerados invertidos, e sete, transalveolares. No caso dos dentes inferiores foram observados 23 e 16 dentes nas respectivas posições.

A avaliação dos terceiros molares inferiores neste trabalho está em coerência com outros estudos11,17,30, em que a posição verificada com maior frequência foi a vertical, seguida da mesial. Outros estudos, entretanto, apontam a posição mesial como a mais comum seguida da posição vertical13,18,29,31, mesial seguida da distal20.

A classificação dos terceiros molares, de acordo com sua posição, tem a finalidade de auxiliar o planejamento cirúrgico, pois, de certa forma, determina a complexidade do caso5,27. Almendros-Márques et al.22 apontam que os terceiros molares verticais nas posições IIA e IIB com recobrimento parcial de tecido mole e osso são suscetíveis a resultados indesejados. Polat et al.27, através de radiografias panorâmicas ,estudaram as patologias relacionadas com a posição dos terceiros molares não irrompidos, em que observaram que dentes horizontais ou mesiais relacionam-se com a maioria das patologias.

As classificações dos terceiros molares não irrompidos têm sido utilizadas também para prever a possibilidade de irrompimento desses dentes, e, em relação a esta utilização, existe certa controvérsia32,33. Quando esses dentes apresentam-se em posição angular desfavorável ao irrompimento, como horizontal, invertido ou transalveolar (segundo classificação de Winter15), certamente não apresentará condição para irrompimento, mesmo com o passar do tempo. O mesmo raciocínio é válido para os dentes em que não há espaço suficiente no arco dentário para o seu posicionamento. As dúvidas surgirão quando o dente apresentar angulação satisfatória, porém permanece intraósseo. Os métodos para determinar se um dente não irrompido permanecerá nesta condição ou irá irromper após algum tempo se mostraram ineficazes, imprecisos e não confiáveis32.

 

CONCLUSÕES

Após avaliação dos dados encontrados neste trabalho e conflitá-los com dados da literatura, concluiu-se que:

  • A maior frequência de extrações de terceiros molares foi observada em pacientes do sexo feminino;

  • A posição mais comum dos terceiros molares superiores foi vertical seguida da distal;

  • A posição mais comum dos terceiros molares inferiores foi IIA e vertical.

 

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Endereço para Correspondência
Eduardo Dias Ribeiro
Departamento de Estomatologia, Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais
Al. Dr. Octávio Pinheiro Brisola, 9-75
Bauru - SP/Brasil - CEP: 17012-901
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Recebido em 20/02/2009
Aprovado em 17/03/2009