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RGO.Revista Gaúcha de Odontologia (Online)

On-line version ISSN 1981-8637

RGO, Rev. gaúch. odontol. (Online) vol.59 n.3 Porto Alegre Jul./Sep. 2011

 

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

 

Estudo comparativo entre a técnica manual e automatizada na remoção do magma dentinário

 

Comparative study between manual and rotatory instrumentation techniques to remove the smear layer

 

Marilin Duarte da Silva OLIVEIRAI;Elias PandonorMotcy de OLIVEIRAII

IUniversidade do Sul de Santa Catarina, Faculdade de Odontologia
IIUniversidade Luterana do Brasil, Curso de Odontologia. Canoas. RS

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

Objetivo
Analisar em microscopia eletrônica de varredura a remoção do magma dentinário do terço apical de canais radiculares preparada pelas técnicas manual e automatizada de rotação alternada considerando as substâncias irrigadoras e o tempo.

Métodos
Quarenta raízes dentárias humanas monorradiculares medindoentre 11 e 12mm foram divididas aleatoriamente em 4 grupos experimentais (A,B,C,D). Nos grupos A e B foi feito o preparo manual dos canais e nos grupos C e D preparo automatizado. Nos grupos A e C a solução irrigadora foi o hipoclorito de sódio a 1% e nos grupos B e D hipoclorito de sódio 1% associado a ácido etilenodiaminotetraacético 17%. Foi cronometrado o tempo de preparo em ambas as técnicas. Após o preparo as raízes foram clivadas e após processamento analisadas em microscopia eletrônica de varredura com aumento de mil vezes. As eletromicrografias foram examinadas por dois avaliadores que atribuíram escores às imagens, conforme a desobstrução dos túbulos dentinários.

Resultados
Diferença significativa de 5%, sendo os grupos de letras iguais não observado diferença estatística entre as médias de tempo de preparo. Escores atribuídos o valor de significância menor que 0,01%.

Conclusão
Quando empregado apenas o hipoclorito de sódio, os melhores resultados na remoção do magma foram obtidos com a técnica manual. A técnica automatizada apresentou os melhores resultados quando empregado à associação do hipoclorito com ácido etilenodiaminotetraacético bem como com o tempo de preparo.

Indexing terms: Camada de esfregaço. Cavidade pulpar. Endodontia.


 

ABSTRACT

Objectives
To conduct a scanning electron microscopy analysis of the removal of the smear layer from root apical area performed using manual and automated technique of alternate rotation considering the irrigation solutions and time.

Methods
Forty 11 - 12 mm single roots of human teeth were randomly assigned to four experimental groups (A, B, C, D). The roots assigned to groups A and B were prepared manually. The roots of groups C and D received automated preparation. The roots of groups A and C were irrigated with 1% sodium hypochlorite and groups B and D were irrigated with 17% edetic acid (EDTA) associated with 1% sodium hypochlorite. The preparation time was measured for both techniques. After preparation, the roots were longitudinally sectioned. After processing, they were scanned at a magnification of 1,000x. The images were analysed by two examiners who scored the images according to the level of cleaning of the dentinal tubules.

Results
Significant difference of 5%, and groups of letters are not statistical difference between the average preparation time. Scores assigned the value of significance less than 0.01%.

Conclusion
When sodium hypochlorite alone was used, the manual technique produced the best results in removal of the smear layer, whereas the automated technique produced the best results when using the association of sodium hypochlorite with edetic acid as well as with the time of preparation.

Termos de indexação: Smear layer. Dental pulpcavity. Endodontics.


 

 

INTRODUÇÃO

No preparo do canal, a ação mecânica dos instrumentos endodônticos junto às paredes dentinárias libera raspas de dentina e resíduos orgânicos pulpares e bacterianos, misturando-se às substâncias irrigadoras, formando o magma dentinário, que tende a impregnar as paredes dentinárias, principalmente na porção apical do canal radicular, mesmo quando instrumentado e irrigado cuidadosamente1-2.

Mader et al.3 reconheceram duas camadas distintas na formação do magma dentinário, ou seja, uma superficial que apresenta a espessura de 1 a 2μm. Esta camada é como filme de matéria orgânica onde se incrustam raspas de dentina associada à substância irrigadora do preparo do canal radicular. Já a segunda, que penetra mais profundamente nos túbulos dentinários até a profundidade de 40μm, é mais mineralizada que a primeira constituindo-se praticamente de matéria inorgânica.

O magma dentinário aderido modifica o reconhecimento anatômico da superfície da dentina radicular, visto serem os túbulos dentinários obstruídos. Este magma dentinário constitui dificuldade no processo de limpeza dos canais radiculares, envolvendo a contaminação lipoproteica e isolando as possíveis bactérias presentes nos túbulos dentinários, pois forma uma barreira física dificultando a ação de limpeza e desinfecção que os fármacos de uso endodôntico devem desempenhar, destacando a importância no procedimento de desinfecção dos túbulos dentinários4.

A existência do magma dentinário é um fato inerente à fase do preparo do canal radicular, e revela-se, de fundamental importância à compreensão da necessidade clínica da sua remoção.

Uma das alternativas para sua remoção seria o uso da solução irrigadora de Ácido Etilenodiaminotetraacético (EDTA), a qual desmineraliza o constituinte mineral do magma dentinário, seguido pela solução irrigadora de hipoclorito de sódio, que atua dissolvendo a matéria orgânica exposta5.

Torabinejadet al.6 ressaltaram a falta de concordância entre pesquisadores quanto ao efeito do magma dentinário na qualidade final do preparo do canal radicular e, consequentemente, na obturação. Afirmam, ainda, que nenhum dos métodos químicos, mecânicos ou laser para remoção do magma foram totalmente efetivos ou receberam aceitação universal. Çobankaraet al.7 destacaram a importância da remoção do magma antes da obturação do canal, pois isso significa a redução da micro infiltração apical e coronal dos cimentos obturadores.

Este estudo in vitro teve como objetivo analisar comparativamente, por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), a remoção do magma dentinário do terço apical de canais radiculares preparados pela técnica manual e automatizada de rotação alternada, utilizando-se como substância irrigadora o hipoclorito de sódio a 1% associado ou não ao EDTA a 17%, correlacionando-se os achados com o tempo necessário para o preparo dos canais.

 

MÉTODOS

Quarenta dentes humanos monorradiculares tiveram suas coroas seccionadas e as raízes padronizadas com o comprimento entre 11 e 12mm e divididas em quatro grupos experimentais (Quadro 1).

O comprimento de trabalho foi determinado pelo método visual que consistia em introduzir no canal uma lima #10 até que sua ponta ficasse justaposta ao forâmen e desta medida subtraído 1 milímetro.

Para o preparo dos canais radiculares tanto na técnica manual quanto na automatizada foram utilizadas 10 caixas de limas novas do tipo k (Lima K-Flexofile) de 1ª série (15 a 40) com 21mm de comprimento (DentsplyMaillefer, Swiss), e 10 limas do tipo K # 10 com 21mm de comprimento (DentsplyMaillefer, Swiss), ambas de aço inoxidável, que foram empregadas com a técnica seriada preconizada por Paiva & Antoniazzi com movimentos de limagem7.

O dispositivo automatizado empregado foi o Modelo SuperEndo 16 (AdielSuper, Japão) contra ângulo redutor 10:1 com giro alternado de 45 graus à direita e à esquerda acionado por micro motor em baixa velocidade.

Em ambas as técnicas de preparo, as etapas de exploração, odontometria e esvaziamento foram realizadas manualmente com limas #10 e o tempo gasto para o preparo foi cronometrado a contar do início da exploração do canal até a irrigação final com hipoclorito de sódio a 1% e aspiração. Todos os canais foram preparados até a lima #40 e a cada troca de instrumento uma nova irrigação foi realizada.

 

 

 

Após a modelagem do canal radicular, às raízes dos grupos experimentais A e C foram irrigadas com 5ml de hipoclorito de sódio a 1% e aspirado. Nas raízes dos grupos experimentais B e D foi realizada a irrigação com 5ml de EDTA trissódico a 17 % que foi deixado no interior do canal durante 3 minutos e agitado no minuto final e, decorrido o tempo de aplicação, a solução de EDTA foi aspirada e procedida a irrigação final com 5ml hipoclorito de sódio a 1% e aspiração. Todos os preparos foram realizados por um mesmo operador.

Concluídos os preparos, as raízes foram clivadas e as melhores hemissecções de cada uma levadas para os procedimentos técnicos e análise em MEV no Centro de Microscopia Eletrônica e Microanálise da Universidade Luterana do Brasil, campus Canoas (RS), no aparelho Philips modelo XL 20 operando em 25KV com aumento de 1.000 vezes.

Foram realizadas 40 eletromicrografias de um ponto representativo da superfície do canal no terço apical das raízes, as quais foram analisadas por dois examinadores calibrados que atribuíram a elas escores prédeterminados: Escore 1: ausência de magma dentinário e túbulos abertos; Escore 2: magma dentinário moderado e túbulos parcialmente obliterados; Escore 3: abundante magma dentinário e túbulos obliterados.

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos e Animais da Universidade Luterana do Brasil, protocolo n. 2004-135H.

 

 

 

 

 

 

 

RESULTADOS

Foram analisados os dados amostrais dos tempos de preparo dos canais dos quatro grupos experimentais bem como os escores atribuídos pelos dois avaliadores às eletromicrografias.

Para o tempo de preparo os dados foram submetidos ao teste estatístico Análise de Variância (ANOVA) considerando o nível de significância de 5%. Havendo diferença nas médias entre os grupos foi aplicado o teste de comparação múltipla de Tukey (Tabela 1).

Para os escores atribuídos pelos examinadores foi utilizado o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis a um nível de significância de 5% (Tabelas 2 e 3).

 

DISCUSSÃO

Constata-se sobre o magma dentinário, a existência de pontos de vista divergentes com relação ao seu efeito e que condicionam a necessidade ou não, de removê-lo. Drake et al.8 sugeriram que o magma dentinário bloqueia mecanicamente a entrada das bactérias nos túbulos dentinários. Por outro lado sabe-se que o magma dentinário não é uma barreira intransponível para os micro-organismos, apenas retarda a penetração bacteriana nos túbulos e não previne a difusão de fluídos e toxinas, mostrando assim a necessidade de sua remoção.

Neste estudo, a avaliação do tempo de preparo possibilitou identificar qual a técnica de preparo do canal que promoveu a remoção do magma dentinário, em um menor tempo despendido; fato este importante, o tempo de preparo do canal, observado pelos autores9-12.

É importante destacar que a remoção do magma dentinário da superfície da dentina em especial do terço apical do canal radicular examinada neste estudo, também foi objetivo de trabalhos de outros autores13-16.

Na Tabela 1 pode-se observar que os grupos de técnica mecanizada apresentaram o menor tempo de preparo do canal quando comparada à técnica manual, confirmando que dentre as vantagens apresentadas pelo emprego de um dispositivo mecanizado, é promover a redução do tempo de preparo.

Os grupos B e D apresentaram um tempo médio de preparo maior que os grupos A e C em razão do emprego do EDTA durante 3 minutos ao final do preparo, na qual foi igualmente empregado na metodologia em outros estudos17-19.

Com relação aos escores atribuídos (Tabela 2) foi observado no grupo A (técnica manual com hipoclorito de sódio) que 75% dos espécimes foram atribuídos escore 3, ou seja, abundante magma dentinário e túbulos dentinários obliterados. Por outro lado, no grupo C (técnica mecanizada com hipoclorito de sódio) foi constatado que 100% dos espécimes também obtiveram escore 3. Tal resultado, evidenciado no grupo A e C, é perfeitamente compreensível porque o emprego isolado da solução de hipoclorito de sódio não dissolve o principal constituinte do magma dentinário, a matéria inorgânica, segundo Yamada et al.5. Também foi comprovado no estudo realizado por Só et al.20 a capacidade do hipoclorito de sódio sozinho ou associado em dissolver a matéria orgânica, sendo que somente o EDTA não foi capaz. O que justifica a grande ocorrência de escores 3 atribuídos pelos examinadores aos grupos experimentais A e C.

Vale ressaltar que no grupo A, a ocorrência de 25% dos espécimes com escore 2, ou seja, magma dentinário moderado e túbulos dentinários parcialmente obliterados evidenciou a capacidade do hipoclorito de sódio de promover, em alguns casos, permeabilidade dentinária21-22.

Liolios et al.23 após estudo, observaram que a instrumentação manual produziu menos magma dentinário, comparado ao dispositivo mecanizado de rotação alternada. Dessa forma, a técnica manual por produzir menos magma dentinário, facilitou a ação do hipoclorito de sódio no grupo A. Estes autores afirmaram, ainda, que a maior velocidade de instrumentação produzida pelo dispositivo de rotação alternada libera grande quantidade de raspas de dentina, formando uma camada de magma dentinário altamente mineralizado e espesso, também observado no estudo de Sydney et al.24 não sendo possível a sua remoção com o emprego isolado da solução de hipoclorito de sódio, justificando deste modo, a ocorrência de abundante magma dentinário em todos os espécimes examinados no grupo C.

Os grupos B (técnica manual com hipoclorito de sódio e EDTA) e grupo D (técnica mecanizada com hipoclorito de sódio e EDTA) obtiveram a mesma ocorrência dos escores atribuídos. Sendo assim, os grupos B e D obtiveram 45% dos espécimes com escore 1, ou seja, ausência de magma dentinário e túbulos dentinários abertos, e 55% dos espécimes com escore 2, ou seja, magma dentinário moderado e túbulos dentinários parcialmente obliterados. Estes resultados evidenciaram a importância da natureza química da solução irrigadora na remoção do magma indiferente à técnica de preparo, visto que o uso do EDTA foi capaz de compensar a diferença entre as técnicas, onde a técnica mecanizada mostrou produzir mais magma (Tabela 3).

Assim, têm-se dois comportamentos diferenciados observando que os grupos nos quais foram empregados somente o hipoclorito de sódio, tanto na técnica manual (grupo A) quanto na técnica mecanizada (grupo C), obtiveram o maior número de escore 3. Para esses grupos foi observada a formação de abundante magmae túbulos dentinários obliterados, confirmando que somente o emprego de hipoclorito de sódio não foi capaz de remover o magma dentinário.

Na comparação entre a solução de hipoclorito de sódio isolado e a solução de hipoclorito de sódio associado ao EDTA mostrou que existe diferença estatisticamente significante entre as soluções comparadas.

Ficou demonstrado também que os grupos B e D foram estatisticamente semelhantes entre si segundo os escores atribuídos, confirmando que a utilização do hipoclorito de sódio associado ao EDTA, independente da técnica empregada, promoveram a remoção do magma dentinário.

O assunto, no entanto, continua merecendo a atenção de pesquisadores procurando por meio de novas metodologias, técnicas e substâncias irrigadoras, melhores resultados na remoção do magma dentinário.

 

CONCLUSÃO

De acordo com os resultados obtidos neste trabalho, é lícito concluir que nas técnicas manual e mecanizada, utilizando-se o hipoclorito de sódio como solução irrigadora, os melhores resultados na remoção do magma dentinário. Os melhores resultados na remoção do magma dentinário foram obtidos quando empregada a associação de hipoclorito de sódio e EDTA como solução irrigadora tanto na técnica manual como na mecanizada, não existindo diferença estatística entre elas.

Quando comparadas as técnicas, manual e mecanizada, o menor tempo de preparo do canal radicular obteve-se com a técnica mecanizada com diferença estatística significante; relacionando a técnica empregada e as soluções irrigadoras utilizadas, com o tempo de preparo, obteve-se os melhores resultados na remoção do magma dentinário com a técnica mecanizada, empregando-se a associação das soluções de hipoclorito de sódio e EDTA.

Colaboradores

MDS OLIVEIRA foi responsável pela concepção e desenho dos grupos experimentais, execução da metodologia, análises estáticas e interpretações dos dados, pesquisas bibliográficas e redação do artigo. EPM OLIVEIRA orientou a pesquisa, acompanhou a metodologia e participou da redação do artigo.

 

REFERÊNCIAS

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Endereço para correspondência:
MDS OLIVEIRA
Universidade do Sul de Santa Catarina,
Faculdade de Odontologia.
Av. José Acácio Moreira,
787, Dehon, 88704-900,
Tubarão, SC, Brasil.

e-mail:
marilin.oliveira@unisul.br

Recebido: 13/11/2010
Aceito: 12/4/2011